Em cada momento da tua vida, seja quando estás para ter um filho, a passar por um divórcio, a passar férias num local maravilhoso, a passar por uma doença... estás a viver uma vida na dualidade cheia de momentos altos e baixos com reflexo nosso emocional. Essa alternância é muito necessária, como as barras de segurança da montanha russa da vida, para te trazer humildade, sabedoria, compaixão  por ti mesmo e pelos outros, consciência do ego. E seja lá o que estiveres a passar... Deus está sempre contigo. Em ti.

Estás apenas viver! A ter experiências humanas que te vão enriquecer e te tornar mais forte!

Uma das armadilhas maiores é não estar total e plenamente no momento presente. É achar que só te vais sentir bem quando certa pessoa sair ou entrar na tua vida, quando determinado momento passar, quando alcancares a perfeição. E como viver é em muitos aspectos uma experiência dolorosa, queremos invadirmo-nos da realidade... Não conseguimos "largar as barras da montanha russa" e soltar os braços e deixarmo-nos ir. Queremos controlar... mas na verdade nós não controlamos nada! Não sabemos o que nos espera, o que vai acontecer-nos nem a quem amamos... e não suportamos essa vulnerabilidade. Isso gera medo, insegurança e ansiedade.

Não existe uma forma certa de fazer isto. Uma forma única. Cada um está a fazer o melhor que é capaz.

Outra armadilha é teres medo de sentir a negatividade por receio de baixares a tua vibração e com isso comprometeres a tua evolução. É mesmo uma mania da perfeição. De tentar a perfeição, tentar em demasia.... Como se isto fosse o objetivo desta experiência!!!

E o objetivo  de viver não é alcançar a perfeição, é estar no momento presente e reconhecer que isto é  uma experiência e que há um milagre da vida no meio desta experiência caótica e oscilante. É reconhecer os próprios pensamentos e sentimentos. Transmutar. 

Isto é realmente uma experiência muito intensa. Tenha compaixão e gentileza por si mesmo e pelos outros.

Não fuja de si mesmo. Não se distraia. Sente-se com aquilo que está a sentir. Permita-me sentir!

E acredite, onde está presentemente não é o mesmo local onde vai estar daqui a uns anos... Ou talvez até no final deste ano!