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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Uma geração que não aceita qualquer coisa…

EU SOU EU SOU, 27.08.21

Educação sem indústria gera fuga de cérebros - Paulo Gala / Economia &  Finanças

O mercado de trabalho muda a olhos vistos!

Eu vejo isso, os empresários, os educadores também… E o que os políticos e grandes decisores nacionais fazem quanto a isso? Para já, nada!

Cada vez mais observo que a geração mais nova dos 20-30 anos não aceita certas condições oferecidas pelo mercado de trabalho: sejam elas salariais, determinados conteúdos funcionais, certos horários ou certas condições de trabalho… Onde antes as pessoas sujeitavam-se e acomodavam-se por vezes uma vida inteira… agora a nova geração manda “dar uma fava” assim que tem uma oportunidade!

E isto é ainda mais verdadeiro em áreas onde há falta de pessoal qualificado. É tal da lei da oferta e da procura de emprego em ação.

Estamos a formar pessoas para o desemprego em certas áreas onde não há oportunidades no mercado laboral nacional! E estamos a formar pessoas para emigrarem – em busca de condições salariais e de carreira mais atrativas!

Agora expliquem-me como é que isso pode ser ignorado por quem governa este país?! Como é que certos empresários continuam a oferecer tão pouca valorização aos seus recursos humanos?!

Haverá alguém a avaliar o impacto económico deste problema da “fuga de cérebros” do nosso país?

Sabem que na europa há falta de recursos humanos qualificados e essa necessidade é crescente?!

Se nos próximos tempos não se jogarem as cartadas corretas Portugal arrisca-se a perder cada vez mais competitividade com os restantes países da europa comunitária. Gasta-se muito dinheiro a formar pessoas que depois vão trabalhar para o estrangeiro porque aqui não encontram oportunidades decentes…

 

Cartoon: in revista VEJA

Tenho muitos empresários e professores que comentam comigo: " Ah, e tal, são muito fraquinhos". Do que eu observo diria: ou são muito bons ou são muito fraquinhos... O número de médios é menor, hoje-em-dia.

Mas se são bons... Prepare-se para "abrir cordões à bolsa" ou oferecer condições de carreira atrativas para os manterem motivados... Caso contrário, vão embora!

 

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