Uma voz que procura falar incessantemente e que julga, avalia tudo o vivemos: circunstâncias,  pessoas, sentimentos, nós mesmos... e que nos impele para o vitimismo, a comparação  e o desespero...

Quando temos momentos  em que a nossa vida se agita, o nosso grilo falante agita-se mais e parece uma matraca! Não  se cala! E faz tanto "ruído " dentro de nós  que nos impede de ouvir os outros, e sobretudo,  de nos  ouvirmos a nós  mesmos.

O nosso grilo falante é  na verdade a voz do nosso ego e do nosso reportório  de crenças  limitantes. 

Não  é nossa verdadeira  voz interior.  Não é quem somos de verdade. É a personagem.

Fazer a ponte para os nossos sentimentos verdadeiros é  a unica forma de o silenciar. Encarar a dor, os maus pensamentos  e sentimentos que recolhemos das experiências  de vida.

Reconhecer que sentimentos são  e ressignificar as experiências da vida.  Perceber o nosso papel nelas em responsabilidade. Há sempre dois lados de uma história. Saber relativizar o que nos acontece é caminhar para transcender.

Isso é  mesmo possível  pois já o fiz algumas vezes e é  uma maravilhosa experiência  de crescimento,  amadurecimento e... de renascimento. 

Renasca para a vida e esta renascerá para si.