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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Temos dois eus dentro de nós

Há um ano atrás neste cantinho especial, publiquei um conto cherokee que adoro a lenda dos dois lobos que vos remeto para lerem ou relerem agora, clicando no link.

Agora que já leram a lenda, retomo este tema no post de hoje e antes de vos apresentar a segunda parte da entrevista da Healthsummit ao Dr. Joe Dispenza, porque creio estarem muito ligados.

A lenda fala de dois lobos : um bom e outro mau e de que lutam constantemente vencendo aquele que nós escolhemos alimentar. Uma bela metáfora para apresentar a dualidade do ser humano, não acha?

Ninguém nem nada nesta vida terrestre é 100%, nem você mesmo! Nem os outros que o rodeiam! Tem luz e sombra, bem e mal, ação correta e incorreta dentro de nós, pois isso é parte inerente à nossa condição humana nesta dimensão. Isto é verdadeiro no plano individual e colectivo.

Por isso, tome atenção com as pessoas que você idolatra e com o seu próprio sistema de crenças e das outras pessoas que o rodeiam. Qualquer sistema de crenças é essencialmente inconsciente, e a única forma de o desmontar, de expandir a nossa mente, de nos superarmos e de alcançarmos uma vida mais plena e autorealizada é pelo crescimento pessoal e pelo autoconhecimento.

Ora o processo de crescimento pessoal é individual e é feito de acordo com os seus recursos internos, motivação, foco e capacidade de abertura. Não é igual para todos. Não estamos todos no mesmo patamar e dificilmente estaremos em tempos próximos pelo que ainda observo na humanidade...

Temos dois eus dentro de nós.

Um é o nosso EU MENOR onde vive o nosso EGO (não o de Freud mas o da sabedoria ancestral), o eu do nosso diálogo interno, o da nossa identidade (muita dela apreendida inconscientemente no processo educacional), o do separatismo e é limitado no tempo e no espaço. Normalmente vive no passado (o que nos aconteceu) ou no futuro (o que queremos fazer, os nossos medos e ansiedades). Vive no espaço exterior (eu/e os outros), os relacionamentos e ambientes por onde andamos. Por outras palavras, é o nosso AVATAR humano nesta existência que estamos a viver neste momento que no meu caso é : uma mulher de meia idade, de nacionalidade portuguesa, mãe, esposa e trabalhadora, entre outras coisas.

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O nosso outro eu é o nosso EU SUPERIOR. É a consciência que observa o que o eu inferior faz. É a ligação ao TODO e ao DIVINO. É AMOR e COMPAIXÃO por si mesmo e pelos outros. É aquele espaço de serenidade, harmonia e união ao qual chegamos pela meditação e também em certos momentos de intuição e de insight na nossa vivência humana. É aquela voz que nos fala baixinho e serenamente. Não tem espaço. Não tem tempo.

Esse seu EU  SUPERIOR é a sua essência. É quem você é de verdade e vive no PRESENTE.

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As pessoas tendem a identificar-se com a sua versão de eu inferior e julgam que é isso quem são de verdade. Ilusão! Nós não somos só esta existência. Somos algo superior. Somos uma criação divina. Somos a LUZ que nada consegue apagar.

 

 

 

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