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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Sobreviver ou saber viver?

EU SOU EU SOU, 16.06.20

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Na vida podemos optar por sobreviver ou por saber viver.

Sobreviver implica acomodação, dor, resignação, frustração e falta de autorrealização... Pois quem na vida adopta a estratégia da sobrevivência, foca-se em agradar aos outros e abdica do seu poder pessoal.

Saber viver implica reclamar o seu poder pessoal... Viver em serenidade interna (mesmo no meio do caos), realizar o seu potencial, ser consciente dos seus atos e agir em coerência e bravura com a sua essência, procurando formas de realizar o seu propósito de vida… E as possibilidades são ilimitadas! Jamais se restringem "aquilo" que lhe apresentaram como sendo as "possibilidades disponíveis" culturalmente...

Quantos de nós apenas sobrevivem, vitimizam-se constantemente e tem medo de se confrontarem com o seu passado? De se confrontarem com as suas próprias sombras? Quantos provavelmente aceitaram aspetos que nunca deveriam ter tolerado e lutaram em vão por outros que deveriam de ter aceitado?

Se calhar... todos nós! E se para alguns chega um dia em que isso basta! Para outros (a maioria ainda) é modo de vida instalado de homem-massa ou robot do século XXI.

Onde adquirir essa sabedoria da vida? Onde encontrar esse bom-senso que nos conduza a um menor desgaste energético, físico e mental? Onde reside afinal a leveza da vida?

Numa formação que frequentei o formador disse algo que me impactou imenso e que creio trazer uma compreensão e um insight transformador:

- Imagine que a vida é como conduzir um carro, e você vai fazendo a sua caminhada com avanços, recuos e uma ou outra paragem.

No final você sabe que vai acabar por morrer, não sabe é o caminho que irá percorrer até ao seu destino final.

Seja como for, você estará sempre em movimento.

Onde quer estar? No lugar do condutor a conduzir a viatura e orientando o caminho a seguir ou no banco de trás a ser conduzido?

Por mais difíceis que sejam as suas circunstâncias atuais de vida, você tem sempre a possibilidade de decidir que pensamentos internos vai alimentar (positivos ou negativos), que decisões vai tomar, de aprender a gerir as suas próprias emoções e de escolher a forma como irá agir. E se é verdade que tantas vezes não podemos controlar situações externas, podemos sempre encontrar alternativas para aquilo que estamos a viver. Há sempre um caminho por explorar, uma solução que ainda não testou, alguém a quem solicitar ajuda…

E acima de tudo, há um entendimento importante a fazer: não podemos ter tudo! Sempre que optamos por uma determinada possibilidade, estamos a abrir mão de outras possibilidades.

Ninguém tem uma vida perfeita! Só na TV e cinema!

Na vida real todos enfrentamos desafios, altos e baixos, dores e prazeres, alegrias e tristezas... 

Não é o que nos acontece que importa... É o que fazemos com aquilo que nos acontece! É na nossa capacidade de nos expandirmos, de nos transcendermos, de crescermos e de sermos melhores do que já fomos.

Se deixarmos o que nos acontece determinar quem somos seremos sempre uma versão diminuida de nós mesmos. Seremos o que os outros querem que sejamos e nunca quem somos de verdade.