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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Sobre ser perfeito

Existe uma certa pressão  social para se ser perfeito.  Na escola em ser bom aluno, na família  um bom filho/a ou pai/mãe,  no trabalho um bom trabalhador, e por aí  vai.

Na geração atual observamos que estes jovens exigem mais recipricidade nas  suas relações sociais.  Querem receber mais e nem sempre estão dispostos a dar na mesma  proporção.  Quando sentem que algo não  está  a correr bem desistem. E muitas vezes tem problemas  que se ultrapassavam comunicando  mais. Nada é  perfeito!

Mas a minha geração  buscava a perfeição,  motivo pelo qual lida tão  mal com os erros, os seus e os dos outros. Sente vergonha e culpa quando sente que falhou no seu desempenho. 

Quer a vergonha, quer a culpa são  sentimentos de baixa vibração  não  produtivos. Não  são  produtivos  porque causam desgaste emocional  e não  levam a parte alguma!

De que vale sentir vergonha e culpa por algo que fez se não  pode alterar o seu passado? Só pode intervir no presente onde constrói  as bases para o seu futuro.  E o futuro será  sempre mais risonho se souber retirar as aprendizagens dos seus erros e mudar comportamentos,  estratégias  e forma de se organizar. 

Da próxima que errar, pense construtivamente.  Ao invés  de megulhar em sentimentos  de auto-recriminação, pense construtivamente. 

Comece por perguntar : podia ter feito mais? Se a resposta for não,  pare de se auto-atacar. Faça  um trabalho de auto-perdão e lance amor e compreensão  na sua criança interior. De certeza  que ela sofre e precisa da sua atenção. Mas se a resposta for sim, significa  que não  se está  a aplicar como devia e deve passar a empenhar-se  mais.

Podia ter feito melhor? Se a resposta for afirmativa, reflicta o que poderia melhorar.  A sua gestão  do tempo, a sua organização  do trabalho.... depois experimente  diversas alternativas  pois não  basta identificar,  há  que colocar em prática! Existe sempre espaço  para melhoria. 

Por último,  a perfeição  em si é  um ideal. Ela não  existe ! Sobretudo na comunidade humana dual. Almejar a sua própria  perfeição  pode ser um pau de dois bicos, pois pode impulsionar  um constante  melhoramento,  e isso é  bom mas também  por causar um sentimento  interno de insatisfação causador de insegurança e de depressão. 

Aceite-se como é!

Com falhas e forças.  Um ser perfeitamente  imperfeito!

Um aluno na escola da vida!

Beijinhos  no coração. 

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