O AMOR é a cura de todos os males
Ontem, dia 24.02.2022 completei os meus 50 anos de existência. Já?!! Passou bem rápido!
Gosto muito de fazer anos nesta data em particular pois sei que muitos atribuem essa data à data real de nascimento de Jesus Cristo. E quem me conhece bem sabe que nutro grande admiração por Jesus Cristo... e também por Buda e por Lao Tsé Tung... Por isso ontem além do meu aniversário, era dia de Natal também!
Foi um aniversário simples e reservado pois eu e o meu marido estamos ambos a recuperar do covid e não dá para grandes festas. Mas foi um dia muito bem passado. Em Gratidão! Em simplicidade!
Ontem, foi também o dia do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. E já temos o circo mediático montado, com toda a atenção que durante dois anos foi só de COVID e agora passa para ... a guerra! Esta guerra que é especial pois é na Europa... Se fosse em África (onde há muitas) não era assim tão especial... Esta é a hipocrisia que a maioria não vê!
Desculpem, a minha falta de paciência, mas de fato não tenho paciência para acompanhar este confronto da maneira tradicional que a maioria se prepara para fazer, ou seja: a consumir mangotes de notícias sobre o cenário de guerra. Estou absolutamente fartaaaaaa e não o farei! Não o farei porque nada contribuirei para a resolução do conflito! Não tenho poderes para isso! Não o farei porque esse tipo de notícias deixa-me triste e desiludida com a humanidade, desemponderada, sem energia! E isso ajuda no quê?! E faz-me bem emocionalmente e psiquicamente?! Dúvido!
E isso não quer dizer que estou indiferente à contenda e que não quero saber do povo, dos soldados, dos mortos e dos feridos... Quer dizer, que não tenho mais pachorra para uma comunicação social abutre que se alimenta exclusivamente de más notícias porque o medo e a raiva vendem mais jornais e criam mais audiência que o amor e a esperança!
Gandhi dizia que nunca mas nunca iria participar em manifestações anti-guerra. O motivo pelo qual pensava assim era porque ao focarmos a guerra reforçamos aquilo que não queremos. Se pretendemos que um confronto termine devemos pensar na paz. Devemos manifestarmo-nos pela paz. Eu concordo com Gandhi.
Perceberam agora porque pensar na guerra, analisar a guerra, manifestar ódio, rancor e raiva nada ajudam? Só reforçam o que não queremos que aconteça... Mude o foco. Foque o que é bom, importante e o que desejamos que se concretize.
Não acha que já há demasiadas pessoas a pensar e a fazer o mal? Quer ser mais uma a vibrar nisso?
Uma das técnicas que mais me auxiliou a apaziguar internamente foi e é o ho'oponopono. Tanto se pode aplicar num conflito pessoal como mundial. Os criadores do ho'oponopono eram os Huna - uma tribo havaiana que resolvia todos os confrontos com 4 frases:
- Sinto muito, ao dizer isto eu humildemente coloco-me na posição de poder ter ofendido o outro mesmo que hoje seja eu a receber a ofença;
-Peço perdão, ao pedir perdão pelo meu erro ou falha (desta existência ou de outra do passado reencarnatório) eu abro caminho à cura;
-Amo-te, nós somos todos UM SÓ. Se eu odeio o outro, estou na realidade a odiar-me a mim mesma na medida em que somos espelhos uns dos outros. Amar é libertar. Amar não é aceitar o mal que nos fizeram mas sim transcender. Saber que qualquer pessoa tem em si a centelha divina e é a essa parte que nos dirigimos. Não é à parte inconsciente que faz mal a torto e a direito;
- e Sou grata! A cura ocorre da capacidade de não ficar preso a sentimentos de rancor e de raiva. É estar preparado para seguir em frente!
Aqui vos deixo a oração original e completa escrita e em vídeo. Disfrutem! Aloha!