Não, você não está doente!
É cada vez maior o número de pessoas que se queixam de cansaço, irritabilidade, alterações de humor, zumbido nos ouvidos, vista turva, falta de energia, insónia, desmotivação, tonturas e apatia sem terem nenhuma doença detectada pela medicina. São sintomas de transição. Transição planetária.
Estamos numa fase de transição para um novo paradigma de vivência em sociedade. Perante os acontecimentos nos últimos 5 anos, alguém dúvida? E como em qualquer fase de mudança anda tudo num turbilhão e confusão... um caos!
Acresce aos sintomas anteriormente descritos, uma ansiedade decorrente da sensação que o dia não mais tem 24h mas sim muito menos, uma sensação de 17 horas ou menos. As pessoas sentem um grande stress e falta de tempo para realizarem aquilo que necessitam de fazer e ao mesmo tempo terem tempo para elas mesmas. Sentem-se desconectadas da realidade em que vivem, dos empregos que exercem e de quase todos os aspectos das suas vidas: familiar, social... Está tudo em mutação, e com as novas forças ainda circulam as forças do passado. Do paradigma de Ter (coisas e títulos) para Ser (importante, bem sucedido, rico) passámos ao paradigma do Ser (quem somos na nossa essência e propósito de vida) para Ter ( uma vida autorealizada).
Existe também cada vez mais uma maior sensibilidade emocional e energética: que afeta aquilo que somos capazes de tolerar. Incapacidade de tolerar violência (filmes e noticiários) e sensibilidade a pessoas (negativas) e espaços (negativos).
Existe um apelo interior a ter tempo para si mesmo, a ter momentos de silêncio e de contato com a natureza. A natureza, por ter uma vibração como a nossa essência, tem o poder de nos acalmar, harmonizar e energizar. Logo é um contato imprescindível.
As energias da nova era vão despertar o nosso coração. E esta abertura fará com que tenhamos maior consciência amorosa, maior empatia, e maior compaixão para com o outro e consigo mesmo. Tudo coisas boas, portanto!
Mas até lá vamos assistir à polarização de muitas coisas sejam elas políticas, sociais, económicas, culturais e até espirituais!
Não se esqueça que o melhor caminho será sempre o do meio para não sermos instrumentalizados por forças negativas de interesses sombrios. Isso não significa porém, que em certos momentos não tenha que definir de um modo muito claro de que lado do muro está. Seguir o caminho do meio não é assumir uma posição neutral em todos os assuntos. Há assuntos que vão requerer a sua posição bem definida. Por isso saiba quem é e o que quer para si mesmo. Em que mundo deseja viver.
Fomos educados a ser obedientes e subservientes. Essa forma de sermos educados leva-nos tantas vezes à passividade e ao chutar para o canto. Deixar os outros lutarem e definirem o que é importante para nós. Isso não é ser responsável ou maturo. Isso não é assumir-se com o seu poder pessoal, isso é mesmo optar por andar a reboque dos outros. Isso é meio caminho andado para a doença e para uma vida menor... Viver de fachada!
Não podemos andar em conflito com tudo e todos. É cansativo e insano. Mas quando a vida nos convida a reagir, devemos reagir! Somos livres!
A nossa salvação individual e coletiva dependerá muito do quanto tivermos capacidade de nos olharmos por dentro. Do quanto somos capazes de sair do papel de vítimas e nos assumimos como co-autores da nossa vida!
Se não o fizermos haverá quem decida e faça por nós, e não o fará tendo em conta os nossos interesses. Fazê-lo-á em cumprimento dos seus interesses pessoais. Quer ser um peão ou um autor da sua vida?
Informe-se. Reflicta. Decida. Mas decida em harmonia com a sua intuição e não com o que a sua mente (a mente, mente) ou os outros fazem. Só você sabe o que é melhor para si.