Gregg Braden e a importância dos saberes ancestrais na construção do nosso futuro comum
COMEÇAMOS A MORRER A PARTIR DO MOMENTO EM QUE NASCEMOS.
Esta é uma forte crença no mundo ocidental e está PATENTE NO MODELO MÉDICO E NAS NOSSAS CRENÇAS MAIS PROFUNDAS.
As nossas tradições espirituais, por outro lado, ensinaram algo diametralmente oposto:
QUE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE NASCEMOS COMEÇAMOS A CURAR.
A ciência atual no séc. XXI está a começar a abrir-se à questão da auto-cura e da capacidade de autoregenaração de cada órgão do nosso corpo. Temos a capacidade de regenerar a saúde dentro dos nossos corpos e até fora de nós... Antes da medicina moderna aparecer já existiam formas de cura através do uso de plantas medicinais, por exemplo.
BUDA disse: Cada homem e mulher é o arquitecto da sua própria cura e do seu próprio destino.
A ideia de conflito e de competição baseiam-se num pressuposto falso de SEPARAÇÃO. E tudo no nosso mundo se estruturou neste pressuposto: a economia, as empresas e grandes corporações, a própria forma como nos relacionamos...
QUEM SOU EU?
A ciência diz que para nos ajudarmos a saber quem somos devemos responder a 6 perguntas:
1.º De onde vimos? Qual é a nossa origem?
2.º Quais são as origens dos humanos? Pois as origens da humanidade podem ser diferentes das origens das outras espécies de vida planetária.
3.º Qual a nossa relação com o nosso corpo?
4.º Qual a nossa relação com o que está para além do nosso corpo ou com o mundo para além do nosso próprio corpo?
5.º Qual a nossa relação com o passado? É linear ou circular?
6.º Qual a nossa relação com a natureza?
Nos últimos 300 anos a ciência tentou responder a estas questões através de um modelo de separação e de acaso.
E o que nos disse a ciência?
- que a nossa origem foi perfeitamente aleatória;
- que estamos separados do nosso corpo;
- que somos impotentes na auto-regulação do nosso corpo e fora deste;
- disse-nos que a evolução humana é linear do arcaismo do passado à sofisticação atual;
- Charles Darwin veio dizer-nos que o funcionamento na natureza ocorre por oposição e competição. Vence o mais forte!
As novas descobertas infelizmente não são apresentadas nas escolas por vários motivos, como a reluntância em abrir-mo-nos a novas verdades, o comodismo, a tendência para repetir velhas ideias.
- A origem humana não é fruto de causalidade.
- Nós estamos muito ligados aos nossos corpos e temos a capacidade de prolongar a nossa existência em saude e bem-estar.
- Nós estamos muito ligados uns aos outros, mas na atualidade estamos de que forma? Até que ponto somos controlados e manipulados?
- A civilização evolui por ciclos e já passamos por pelo menos 3 ciclos com 5.000 anos cada. O que será que esquecemos e era importante transportar para o futuro? Ou que sabiam os nossos ancestrais e que nós esquecemos
- O funcionamento na natureza baseia-se na cooperação e não na competição do modelo newtoniano.
Ao observarmos até onde nos levou o modelo competitivo e separatista que temos seguido estes séculos, temos de repensar muitas coisas no domínio da saúde...
A forma como escolhemos viver e pensar e sentir enquanto vivemos determina e muito a nossa saúde.
Todos aprendemos que o cérebro é o orgão principal: o mestre da orquestra... Porém, veio-se a descobrir que o coração tem um papel muito importante, afinal é o primeiro orgão a desenvolver-se no feto humano! Os ancestrais consideravam que o primeiro bater do coração é quando a alma entra naquele corpo. É também do nosso coração que advém o nosso poder de curar.
Até orgãos como o cérebro, o pâncreas, a espinha dorsal, que antes se considerava não terem a capacidade de se curarem, verificou-se que afinal tem!
In Heath Summit 2021