Escolha-se a si mesmo em qualquer relacionamento
A minha geração (40 e mais) foi ensinada a ser agradável, gentil, e isso foi algo generoso e bom. Mas também fomos educados a sermos adequados, a não conflitar, a não contrariar, a colocarmo-nos em segundo plano, a fazer negação, a fingir sentimentos, a valorizar a opinião alheia e a silenciar a própria voz, a sermos perfeitos (pelo menos a tentar). E isso é péssimo para a transparência dos relacionamentos que construímos com os outros e com nós próprios.
A nova geração de jovens é bem mais espontânea e fiel a si mesma, e sim, tem também muitos problemas a enfrentar... Não existem gerações perfeitas!
Nunca foi tão Importante como agora saber escolhermo-nos a nós mesmos nos relacionamentos que mantemos em todas as esferas da nossa vida. É uma questão de saúde mental. Ninguém pode tirar de onde não há, e no entanto quantas vezes arrastamos situações e pessoas e nos esforçamos a um nível doentio por termos receio ou por educação e pudor em estabelecer algumas regras e limites.
Com equilíbrio e assertividade devemos sempre estar atentos ao nosso sentir. Ao nosso cansaço. Ao desgaste. Á energia - a nossa e a dos outros.
Ter o foco no seu próprio bem estar emocional e espiritual leva-lo-à a estabelecer relações mais harmoniosas e a romper com as que não o são. Este ano foi prolifero nisso.
Nada do que não assenta na verdade, no respeito, no amor, no equilíbrio e na reciprocidade terá condições para se sustentar daqui para a frente.