Escolher a paz ou escolher "ter a razão"
Valerá apenas discutir quando estamos em reuniões familiares ou de amigos ou de colegas de trabalho e nos sentimos irritados com conversas e com pontos de vista diferentes do nosso?
Será que ao invés de discutirmos, se optarmos por nos silenciarmos estrategicamente e apenas com o propósito de evitar discussões inúteis estamos a abdicar do nosso poder pessoal ou estamos apenas a sermos sensatos?
É apenas uma conversa... Delapidar pontos de vista de forma exaustiva onde cada pessoa irá manter o seu próprio ponto de vista terá alguma utilidade?
Há um tempo para tudo. Claro que não estou a sugerir que se silencie e que oculte a sua forma de ser e de estar, e haverá momentos e oportunidades onde deve defender o seu ponto de vista... A questão é: será essas reuniões familiares e afins o momento adequado?
Esta sabedoria adquiria mais tarde na vida. Durante muitos anos presenciei, e participei, de discussões parvas em eventos familiares que o máximo que produziram foi um descontentamento e mau estar que amargurou um pouquinho natais, páscoas, aniversários...
Há muitos anos que isso deixou de ocorrer porque assumi uma posição mais silenciosa e sobretudo mais consciente.
Aproveite esses gatilhos que as pessoas mais próximas têm o poder de despertar em nós para trabalhar em si mesmo... Que sombras ainda carrega dentro de si e que necessitam de ser trabalhadas?
O trabalho interior e espiritual nunca tem fim... Sobretudo se estamos aqui neste caos da dualidade... E a dualidade ainda se irá manifestar por algum tempo, especialmente no próximo ano que trará grandes mudanças tecnológicas e alguma agitação política e social. Aliás,este ano já observamos isso.