Saber parar - a nota a reter neste inicio de junho
E respeitar os nossos limites individuais. Saber parar. Relaxar. Descansar. Observar. Reflectir... ou simplesmente nada fazer: o dolce fare niente.
Neste momento, há que estar atento ao ponto de equilibrio para evitar que o cansaço extremo o adoeça. O fragilize. Ou que lhe baixe a vibração permitindo a entrada de energias não qualificadas.
Isso acabou de acontecer comigo. Vencido pelo cansaço, o trabalho intenso em várias vertentes da minha vida, inclusive a profissional, e pelo resistir aos constantes ataques da não luz, o meu corpo capitulou, somatizou e adoeceu...
Quando adoecemos é mesmo muito importante sabermos aceitar a doença sem resistir. E nestas situações há que saber desacelerar e até parar, reflectir acerca do tipo de tratamento necessário. Dormir muito. Beber muita água.
Não creio tê-lo feito muito bem! Fiquei aborrecida por estar doente e tentei a abordagem alopatica convencional na busca de uma cura rápida. Não sentia ter tempo para estar doente!
Não correu bem. Fiz alergia a um medicamento, tive efeitos secundários e terminei mais doente do que estava! E em mais locais! Especialmente o intestino que é o meu ponto fraco...
Felizmente, uma conversa com uma amiga trouxe-me de novo para os eixos. Segui as sugestões dela e a minha intuição. Integrei medicação natural e o progresso foi incrivelmente rápido. Ainda não estou bem, mas encontro-me bem melhor.
Estamos sempre a ceder ao caminho do rápido e do fácil. A ceder às exigências e stresses e esquecemos que o nosso foco deve ser em nós mesmos. Nada é mais importante neste momento que cuidarmos de nós mesmos. Sem isto perdemos o nosso equilíbrio. Deixamos de ser capaz de nos valermos a nós mesmos e aos outros.
Estamos a atravessar momentos muito desafiantes. Há que planear e organizar o tempo nas nossas vidas diárias para mantermos tempo para descansar. Mesmo em fases mais intensas, esteja atento e preste atenção ao esforço que está a fazer, não busque as soluções rápidas e privilegie os tratamentos naturais conjugados ou não com os alopáticos. São complementares e não antagónicos.