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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

8. Perspetiva externa dos problemas

EU SOU EU SOU, 11.06.22

Durante décadas culpei circunstâncias e pessoas (os outros) pelos meus estados emocionais. Era AQUILO que acontecera que era o problema (aquele trauma, aquela discussão, aquela traição, aquele acidente)! Era AQUELA pessoa que disse ou fez algo que era o problema (familiar, amigo, colega)!

Pensar desta forma traduzia-se invariávelmente em sentir-me num estado de culpabilização do outro. E levava-me também a pensamentos de julgamentos do outro. Por isso, sentimentos de raiva e de vingança eram muito frequentes.

Nunca obtive qualquer resposta para as minhas preocupações e necessidades agindo desta forma! O gasto de energia era muito elevado e sobrava pouca energia para eu atender às minhas próprias necessidades.

Nunca conseguia estar em paz comigo mesma nem com os outros! Sem ter qualquer consciência disso eu sentia muita violência dentro de mim - uma reação à violência que eu percepcionava dos relacionamentos que tinha.

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Acabei de frequentar um curso de comunicação não violenta (CNV) e este curso veio ampliar o meu entendimento acerca da forma como comunico e me relaciono com os outros. Apesar do meu percurso de crescimento e de atualmente ter um maior conhecimento pessoal e já não ceder tão fácilmente ao julgamento e à raiva, admito que este curso me trouxe importantes insights. 

O livro de Marshall Rosenberg - Comunicação Não Violenta - é também uma boa sugestão para quem quiser aprofundar o tema. As aprendizagens provenientes desta área deviam ser obrigatórias!

7.1. O caminho verdadeiro

EU SOU EU SOU, 07.06.22

O único caminho que importa verdadeiramente seguir é o da luz, o do bem e da virtude.

Toda a pessoa que cede ao mal e opta por segui-lo julgando assim adquirir grande poder e controlo sob os outros, está na realidade a atrair para si mesmo e os demais infortúnio e sofrimento. Pensando ser muito esperto e com grande habilidade e poder, está na realidade a colocar-se à mercê de forças negativas que o escravizam. Essa é a grande verdade que muitos não querem encarar. Esse é o pulo do gato.

No final só restará a LUZ. Se você tiver um quarto interior e escuro e acender um candeeiro o quarto enche-se de luz. E se tiver um quarto iluminado e lá fora existir escuridão, a escuridão não consegue invadir o quarto iluminado.

Por isso apenas existe UM caminho de verdadeiro poder, de liberdade e de alegria e amor.  O caminho do bem!

Pode não ser um caminho fácil, e tem muitas pedras, mas não me imagino noutro!

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Todos os dias o universo coloca-nos à prova! 

Pense antes de agir!

Pense com o coração! Ele não engana!

 

7. O bem é mais fraco e lento

EU SOU EU SOU, 06.06.22

Durante muitos anos pensei assim: que o bem era frágil, delicado e andava sozinho e demorava a fazer-se cumprir. 

Já  o mal dava resultados mais imediatos e manifestava-se com força  intimidante e nunca andava só. 

Reparei  também muitas pessoas  capitulavam e obedeciam mais ao mal que ao bem. Uns por receio  e outros por admirarem a sua força  intimidatoria.

Felizmente,  por uma questão  de carater e de integridade  moral nunca fui atrás  dos outros em atitudes que desrespeito, de violência  e de maldade aos outros. 

Reflexão do dia...

EU SOU EU SOU, 05.06.22

 

Como era bom que as pessoas  fossem mais conscientes  das suas ações e de que aquilo que fazem aos outros retorna a elas. 

Como era bom que as pessoas fossem mais responsáveis pelo que pensam e fazem e não usassem os outros como desculpa  pelas suas más  ações. 

Como era bom que  as pessoas soubessem dos limites da decência.

Como era bom... que as pessoas soubessem o significado  disto...

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Ser outra pessoa

EU SOU EU SOU, 04.06.22

Passamos uma vida a tentar ser outra pessoa diferente  de quem somos de verdade. Tentamos assim agradar aos outros para que estes nos aceitem. Tentamos encaixarmo-nos na família  e na sociedade e não nos apercebemos que essas  máscaras  que criamos  nos afastam de quem somos  de verdade.

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A nossa preocupação  deveria ser tentar ser quem somos de verdade. Auxiliar os outros a conhecerem-se

6.1. Em qualquer momento da minha vida posso ser diferente

EU SOU EU SOU, 02.06.22

Durante muito tempo pensei que era impossível ser diferente do que era. Sentia que tinha de me conformar com quem era e com o que sentia e com os resultados que obtinha da vida. Esse conformismo forçado não partia da aceitação de mim própria nem dos outros. Provinha da minha tentativa de agradar aos outros e de me submeter. Interiormente eu continuava a julgar, a comparar e a sentir raiva como a generalidade da humanidade.  

Como a generalidade das pessoas vivia frustrada e não me sentia feliz mas tinha medo de mudar. Achava que não era possível fazer isso. Encontrava várias desculpas para não o fazer. Essas desculpas espelhavam apenas o medo que sentia.

Vibrar no medo é meio caminho para uma vida de doença e uma vida não vivida.

O medo é uma força poderosa que nos aprisiona e nos impede de viver a vida plenamente.

Saiba que a qualquer momento da sua vida pode criar uma nova vida para si.

Não é tarde demais.

Você  não  é  velho demais. 

Você  não  é  fraco.

Dá  trabalho e requer disciplina mas pior é  viver uma não  vida. Uma vida vazia. 

Quando começar a ressignificar as suas crenças  limitantes mudará  a sua forma de se ver, de ver os outros e o mundo. Muda tudo, na verdade.

 

6. Eu nasci assim, eu sou assim...

EU SOU EU SOU, 01.06.22

Síndrome Gabriela...

Durante muito tempo achei que teria de me conformar com uma série  de coisas que não gostava  em mim  mesma porque... eu era assim! E nos outros era a mesma coisa.

Na familia e em sociedade  as pessoas reforçavam este meu modo de pensar. Era frequente ouvir observações como: -O que é  que tu queres, ele/ela é  assim!

-Quem sai aos seus não degenera.

Parecia ser algo determinado ser de certa maneira...e isso aplicava-se a mim e aos outros. Isto tornava muito desesperante e triste ter conviver com aqueles aspectos  que não  ressoavam em mim e também nos que me rodeavam. Descobri muito cedo que apesar de representar ser uma pessoa muito sossegada e cumpridora das normas sociais eu por dentro não  era nada conformista. Sabia que internamente que algo não  batia certo nesta forma de pensar mas faltava a chave da compreensão que me permitisse ter um outro entendimento ...

Conformarmo-nos com alguma coisa significa  resignarmo-nos. E eu não  conseguia fazer isso. Por isso , vivia zangada.

A insatisfação  que sentia  impedia-me de viver uma vida mais leve e relaxada. 

Eu era muito densa.  Porém,  não dirigia essa frustração  contra as outras pessoas. Eu implodia. E isso adoecia-me...

 

 

 

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