Procurar a justiça num mundo cheio de injustiças pode ser muitas vezes desesperante no aspecto em que aqui e ali se faz justiça, mas por todo o lado polulam injustiças. Sob este ponto de vista podemos dizer que existe um lado sombra de ser uma pessoa muito focada na justiça.

Não que a justiça seja um valor errado para o bem-estar geral, não é isso, mas quem vive em busca dela terá um encontro duro com uma realidade feitas de tantas injustiças, incoerências, polarizações, manipulações... E isso pode contaminar imenso a nossa mente e o nosso emocional com sentimentos de impotência, de tristeza e de raiva perante as injustiças detectadas!

Tomei consciência de como a justiça é vista pela generalidade das pessoas como um ideal e não uma prática. Tomei consciência como se desculpabiliza e até se normaliza a injustiça. Isso foi algo doloroso para mim pois, como disse anteriormente, este foi durante décadas um valor central na minha vida. 

Devemos ser aquilo que queremos ver no mundo. Mas durante muitos anos vi a justiça como algo exterior a mim. Queria ver a justiça ser cumprida no mundo... Uma tarefa impossível de se ver num mundo de expiações e de dualidade como o nosso... Num mundo com pessoas em diferentes estágios evolutivos e de consciência.

Lógicamente que as pessoas menos conscientes são as que mais cometem injustiças. Porém, compreendam que consciência nada tem a ver com instrução escolar! Há pessoas muito académicas que são completamente inconscientes e pessoas com pouca escolaridade e muito respeitosas, responsáveis e amorosas. Consciência tem a ver com uma certa noção de responsabilidade social - assumir a consequência dos seus atos e perceber que somos um coletivo e que as ações de uns impactam todos. Consciência é entender que: somos todos UM  e que a separação é apenas uma ilusão! 

Se quer justiça, seja justo! E você próprio por vezes também erra e é injusto, por isso, esteja atento sobretudo ao que pensa, ao que diz e ao que faz!

O que vibramos é a única coisa que o universo lê em nós. Aquilo que sente e pensa, a energia que está em si tem o poder de atrair algo equivalente. Na sua vida manifesta-se sobretudo aquilo que você é!

O universo não age por justiça! O universo age por vibração! Se focar o que é negativo estará a atrair isso para si mesmo e para a sua realidade...

Uma pena a maioria das pessoas não entender isto e atribuir os altos e baixos da sua existência à sorte e ao azar... Nós somos co-criadores da nossa própria realidade! Não estará na hora de assumirmos isso e de investirmos no nosso desenvolvimento pessoal?

E qual o papel do karma na questão da justiça?

Seguramente que já teve alturas em que pensou porque motivo algumas pessoas tão bondosas tem vidas tão sofridas e infelizes e outras que são percepcionadas como mázinhas, tem uma vida abundante e com muita sorte.

No meu ponto de vista, o karma explica este ponto muito bem. Nós tendemos a percepcionar a experiência de vida humana como a ciência nos ensinou: um evento individual, único e irrepetível. Isso sucede porque a ciência nega a parte espiritual do homem. Por detrás da parte física e psicológica temos a nossa parte espiritual.

Mas a vida humana é apenas uma experiência temporáriamente humana que funciona como uma roda de reencarnações sucessivas onde o espírito humano se experiência como mau e depois como bom, como assassino e depois com vítima, etc..

Assim, a justiça de uma situação é explicada por uma outra lei, a lei da causa-efeito. Tudo o que faz em vida recebe de volta nesta existência ou numa próxima existência. Se fez o bem, vai recebê-lo de volta- chama-se a isto de karma positivo. Mas se fez o mal irá receber karma negativo. Se não pagar nesta vida um erro ou um crime, vai seguramente pagá-lo numa próxima existência! A não ser que a ascenda! A não ser que retire a aprendizagem necessária e deixe ser necessário pagar a dita dívida KARMICA!

Então é desnecessário existir justiça? Basta deixar a lei do karma atuar livremente?

No meu ponto de vista, a justiça é fundamental para dar um suporte normativo de atuação do ser humano, sobretudo  porque nem todos estão no mesmo patamar evolutivo. É precisamente por causa disso que a sociedade humana é tão complexa e cheia de contradições.

Acredito que se todos soubessem SER mais e melhor não existiria crime! Enquanto esse cenário não ocorre a justiça continua necessária.

Estes dois conceitos: o da vibração e do karma ajudaram-me a ter mais compaixão pelos erros e enganos que cometo e que observo. Ajudaram-me a apaziguar a minha indignação e raiva quando sou confrontada com injustiças fora de mim. Efetuei assim uma ressignificação do valor da justiça, mantendo os seus aspetos edificantes para a minha evolução e forma de viver a vida.

Desde muito cedo que a justiça se tornou um dos meus valores principais. Detesto injustiças e procuro nunca compactuar com elas.

Para mim a justiça é um conceito que se refere a um certo nível de interação humana assente na razoabilidade, na harmonia e equilibrio e na imparcialidade. Justiça e respeito estão de braço dados. É uma perspetiva de justiça na prática e não apenas um conceito abstracto e metafísico.

A justiça pratica-se. A justiça faz-se.

Desde a Roma antiga que a justiça passou a ser representada de olhos vendados procurando desse modo simbolizar o principio da imparcialidade e da igualdade entre os cidadãos, ou seja, que todos tem direitos iguais e iguais garantias legais.

Já a espada simboliza a força, a coragem e a coerção por vezes necessária para sancionar quem age de má fé.

A balança simboliza o equilibrio nas decisões.

Quando a estátua é representada sem venda e de olhos abertos é para simbolizar a necessidade de analisar as coisas sob diversos pontos de vista. 

Eu senti desde muito cedo na minha existência que a justiça é um ideal com pouca aplicação prática na humanidade. Desde o comum cidadão, aos políticos, lideres religiosos, milionários e corporações sempre vi e observei uma série de abusos e desrespeitos do bem-estar e da equidade e que me demonstram não vivermos numa sociedade imparcial e justa.

Um dos últimos acontecimentos que me chocou e preocupou em termos de injustiça, surgiu com a pandemia do covid 19 e com a criação do certificado digital para coagir as pessoas a serem vacinadas a fim de poderem ter acesso a determinadas coisas como viajar de avião, comer num restaurante, ir a um bar ou discoteca etc. Dado que a vacina surgiu como experimental, criada em pouco tempo e sem estudos prévios de aplicação em humanos, essa medida de  criação do certificado digital pareceu-me ser injusta e desrespeitadora das liberdades individuais.

É certo que as pessoas não foram obrigadas a vacinarem-se, mas houve coação. Qualquer pessoa inteligente sabe bem que houve... Além das Tvs´estarem permanentemente a apelar para que o fizessem, e a apresentarem diáriamente relatórios de mortos por covid espalhando o medo na população, temos esta questão do certificado digital que veio "obrigar" quem não era vacinado a ter de abdicar de uma série de coisas, não por vontade própria mas porque se recusou em participar nesta experiência humana.

A vacinação ao covid 19 foi uma experiência inédita à escala global, sem os testes prévios de segurança. E essa experiência não pode ser considerada um sucesso a aferir pelos últimos números de contágios e até de mortos aqui em Portugal - o país que mais vacinados terá no mundo, possívelmente! Para que serviu afinal essa vacinação ou qualquer vacinação se não for para reduzir o contágio da doença?

Há quem me diga que foi a vacinação que tornou o virus mais fraco e menos letal. Até isso ser demonstrado por meio de estudos eu reservo-me à dúvida... Factos históricos de anteriores pandemias demonstraram que todos os virus perdem a letalidade ao fim de um tempo. Porque motivo este seria diferente?

O que foi assustador para mim neste período foi: 

- assistir à supressão do contraditório de todos os orgãos de comunicação e não aparecerem médicos e cientistas a debater a segurança e a eficácia de uma vacina criada em tempo record. Onde ficou a imparcialidade?;

- assistir a verdadeiros filmes como colocarem palhaços e dj´s nos centros de vacinação para atraírem os jovens. Isto é coação fofinha. Onde ficou a razoabilidade?;

- saber que o sr. Pedro Simas é veterinário e trabalha no Instituto de Medicina Molecular a dar palpites acerca de um vírus a espalhar-se na espécie humana... Não tinham outros especialistas, na espécie humana para virem falar?

Uma vez alguém perguntou-me: Acha que há justiça na humanidade? Então porquê que se tortura com isso?

A resposta a isto ficará para o próximo post.

A ciência  tem recusado até  ao presente momento  a interferência da parte energética  e espiritual  na doença,  no relacionamento  humano  e nas circunstâncias.  A ciência  teima em seguir o modelo mecanicista newtoniano e mesmo com as descobertas iniciadas por Einstein  no campo da energia  quântica, a separação  ciência e espiritualidade ainda é  um fato. Uma pena, portanto,  pois estamos a negar e a adiar muitas curas e tratamentos.

A compreensão  do ser humano  jamais será  completa sem a compreensão  da parte espiritual deste. 

Quando você  conhece  alguém,  quando você  entra num determinado ambiente, quando lê  ou vê  alguma primeira  coisa que sente é a energia dessa coisa. Os seus sentimentos  e pensamentos  podem enganar , após  tantos anos de condicionamento  e de instalação  de crenças  limitantes... mas a energia que você  capta dessa coisa, nunca engana! Leve a sério,  muito a sério  o que sente e percepciona nesses momentos.  Essa informação,  por assim  dizer, tem probabilidades elevadas de estar certa. Promova a permanência  com pessoas e ambientes  onde se sente bem. Se possível , afaste-se de ambientes e pessoas com quem não  está  bem.

Há  pessoas que conseguem ver as auras  das outras pessoas. Elas (as auras) são  de certa forma uma representação  visual e eterica de uma parte do campo energético  das pessoas. Normalmente  uma aura saudável  não  tem frechas nem pontos negros que são bloqueios, energias negativas e traumas  expressos no campo áurico e etérico da pessoa. 

Recentemente  a própria  ciência  começa  a reconhecer  a capacidade que o nosso  coração  tem de percepcionar e sentir as coisas. Refere inclusivé  que o nosso coração  possui  um cérebro  próprio  cujo poder é  muito superior ao do cérebro porque é  eletromagnético. Já  o cérebro emana impulsos elétricos,  apenas.

TODA A VIDA OUVIMOS QUE PRECISAMOS DE SER MAIS RACIONAIS E DECIDIR SOBRETUDO  COM A CABEÇA.  NÃO  PRETENDO MENOSPREZAR O PAPEL DA RACIONALIDADE NA NOSSA VIDA, EU DIRIA QUE NECESSITAMOS É  DE PENSAR MAIS COM O CORAÇÃO E CONECTARMO-NOS COM O NOSSO PODER DE CO-CRIAÇÃO POIS SOMOS SERES MULTIDIMENSIONAIS. 

Eu diria em concordância com muitos escritores, terapeutas e médiuns que, apenas 40% se explica pela parte física e os restantes 60% pela parte energética de TODA e qualquer COISA! Ter a noção da importância da parte energética pode levar qualquer pessoa a ser mais consciente, a tomar melhores decisões e a preservar a sua própria energia dos estímulos e gatilhos do exterior.

Durante anos e anos acreditei que as doenças, os acontecimentos e os relacionamentos eram impactados pela parte física  (má  alimentação,  vícios, falta de descanso, virus, bacterias e parasitas ou acidentes) ou pelo psicológico (depressão ou ansiedade) ou pelo emocional (incapacidade  de gerir as emoções  e sentimentos). Sendo que no caso da doença  achava que o físico  e por vezes o psicológico  interferia. Já nos relacionamentos  era mais a sorte, o psicológico  e o emocional.

A explicação  veículada pela ciência  era essa e eu aceitava isso como verdade  absoluta.  Eu acreditava muito na ciência.  Achava que esta fornecia as respostas que eu buscava. E se não tinha respostas para tudo   era porque algo ainda não  tinha tido alguém  para descobrir! Ou então  eram eventos do acaso e sem qualquer  causalidade. 

Por vezes tinha algumas dúvidas  especialmente  quando assistia a isto:

- contradições  e incoerências.  Lembro de ser sugerido não  comer sardinha porque era muito gorda e causava colestrol. Essa ideia foi defendida com veemência. Depois anos volvidos a sardinha e a cavala já  eram excelentes  cheias de omega 3 que é  uma gordura boa e amiga do coração  e veias... E a lista de exemplos assim era interminável;

- fazia-me também confusão existirem imensos  relatos mundo fora de experiências  de quase morte EQM, relatos de sonhos vividos, relatos de vidas passadas  sob hipnose, relatos de experiências  com premonições e a ciência  nunca se ocupar do estudo científico  e análise  desses fenómenos , rejeitando-os como mentiras e alucinações.  Não  se deverá  em ciência  de explorar todas as possibilidades antes de as excluir? Não  se deverá  em ciência  ser aberto a tudo para encontrar a verdade? Quando Galileu afirmou que a terra era redonda não  acharam que ele estava a cometer blasfémia? O que teria sido do progresso científico se não tivesse colocado essa possibilidade...

- com a divulgação  das terapias holisticas a partir da década  de 70, muitos relatos surgiram de curas e de autocuras. Porque motivo se aplicou o juizo da charlatice e do efeito placebo sob estas? Porque motivo estudos científicos realizados desde esse período  que demonstraram não  só  como atuam e como são  eficazes certas terapias , foram omitidos do grande público? E não  foram publicados  em revistas  científicas?

Eu achava que me faltava qualquer parte do puzzle  para me auxiliar na compreensão  da vida... Mas ainda não  sabia o que era. Sabia apenas que havia um certo vazio que as explicações  científicas  não satisfaziam plenamente...

Todos podemos melhorar! Melhorar o nosso aspecto físico com roupas mais bonitas, fazendo exercício e cuidando da alimentação.Melhorar o nosso nível intelectual e de conhecimentos, lendo e estudando ao longo de toda a vida. Melhorar o nosso emocional através do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Melhorar os nossos relacionamentos aumentando o auto-amor, a empatia, a tolerância e a compaixão. E a lista não tem fim...

Lembrem-se que ninguém é uma obra acabada. E todos temos margem para expandir e melhorar o nosso ser. Não porque algo está errado conosco mas sim porque podemos crescer e ter uma vida mais feliz e autorealizada.

Para melhorar basta saber: parar, reflectir, estudar alternativas e colocá-las em prática.

Aquilo que muitas vezes perspetivamos como sorte é na realidade uma outra coisa, como: fruto do trabalho, do foco, da autodisciplina e da vontade de se superar. Saber tomar boas decisões. Pode também ser resultado da resiliência, daquela capacidade de nunca desistir perante os obstáculos. E será sempre o resultado de ser alguém autoconfiante. em alinhamento com o seu ser, alguém grato e em conexão com a vida.

Lógicamente que uma pessoa que vive a reclamar não é uma pessoa com sorte, pois se reclama é porque tem uma necessidade não satisfeita que lhe causa descontentamento.

Somos nós que ditamos a nossa sorte e o nosso azar

Fazêmo-lo através de duas coisas: a qualidade das decisões que tomamos e a perspetiva que temos sobre a vida.

Decidir é algo de extrema importância e trata-se de uma competência que deveria de ser mais trabalhada nas escolas, pois pode impactar a sua vida dramáticamente pela positiva (se for uma boa decisão) e pela negativa (se for uma má decisão). Para se tomarem boas decisões qualquer pessoa necessita de se conhecer muito bem, saber estabelecer metas e objetivos e ter a determinação de ir atrás. Para se tomarem boas decisões a principal voz e opinião que deve seguir é a sua!

A perspetiva que se tem sobre a vida é mais importante que as próprias circunstâncias de vida. A materialidade é importante q.b. pois existem imensas pessoas que tem tudo materialmente e mesmo assim são infelizes... Por esse motivo há milionários infelizes e hippies que são felizes.

Mas um milionário não é  alguém de sorte? Depende... Para acumular e manter a sua fortuna essa pessoa poderá ser um workahoolic...   e ter uma vida muito ocupada e sem tempo para viver uma vida livre e despreocupada.

Está na altura de termos uma perspetiva de sorte e de prosperidade que vá além da materialidade e acumulação de bens, de dinheiro e prestígio.

Uma pessoa que tem uma visão positiva da vida vive até mais tarde e com mais saúde. E atrai muitas bençãos para a sua vida também. O universo responde à vibração e o positivo atrai o positivo.

Durante anos tive a crença limitante que era a sorte a ditar uma vida mais feliz. Esse pensamento adveio da comparação que fazia da minha vida em relação à vida dos que me rodeavam. Eu venho de uma geração onde os juízos de valor e as comparações eram muito frequentes. E eu também alinhava inconscientemente nisso.

O meu descontentamento nunca foi em relação à parte material e financeira pois aí sempre tive o que necessitava e nunca fui uma pessoa de grandes ambições. O meu descontentamento era em relação à parte emocional e relacional. Não me sentia satisfeita com a maioria dos relacionamentos que mantinha e tinha muita dificuldade de me entregar, algo que se notava em dois comportamentos meus: dificuldade de olhar os outros nos olhos e uma tremenda timidez.

Eu vivia para tentar obter a aprovação das outras pessoas e quando isso não acontecia eu ficava muito zangada. Eu não percebia então que o "problema" estava dentro de mim e da minha dificuldade em me amar e perdoar. 

Quando vivemos para nos sentirmos aceites e validados pelos outros, perdemos a espontaneidade. Fazemos e dizemos coisas que não são sentidas mas que achamos que os outros vão gostar de ouvir e aprovar. É de um certo modo uma tentiva de manipulação, mesmo que a manipulação não seja consciente e intencional.

Quando eu era pequena eu era muito espontânea. Recusava beijar certas pessoas que eu não gostava e dizia-lhes isso! Andava descalça na rua e brincava muito com os rapazes à apanhada e a subir a árvores. Cheguei mesmo a dizer asneiras na presença de convidados e familiares por frustrarem um pedido meu! Ouvi imensas críticas a essa minha forma de ser! Começaram a incutir-me a importância do que "os outros pensam" como algo muito importante de ser conquistado.

E será que alguma vez sabemos o que os outros pensam e querem?

E somos pessoas conectadas interiormente para darmos voz ao que realmente pensamos e sentimos?

Ser mais verdadeiro e coerente com quem se é, é um salto de maturidade. Para alguns é mais fácil que para outros. Depende do condicionamento a que fomos sujeitos enquanto crescíamos.

Este modo de pensar desempoderava-me imenso porque eu não me considerava uma pessoa com sorte.

Será realmente a sorte que determina o nosso sucesso pessoal seja ele financeiro, relacional, afectivo?

O tempo e o trabalho que gasta em si mesmo é o melhor investimento que poderá fazer na sua vida!

Vai permitir-lhe ser melhor pai/mãe, melhor filho/a, melhor esposo/a, melhor amigo/a, melhor colega de trabalho... melhor ser humano!

No meu caso apenas lamento não o ter feito há mais tempo... Na realidade apenas o fiz quando estava finalmente preparada...e para mim isso requereu 45 voltas ao sol! Xiiiiiiiiiiiii!

A vida corre muito voraz, o tempo cada vez mais rápido... É urgente mudar!

Nunca pensei ser capaz de fazer uma mudança estrutural e profunda desta maneira! Desafiando hábitos, crenças limitantes, reformulando ideias e pensamentos, descobrindo imensos podres em mim e nos outros!

Afinal, não sou assim tão perfeitinha e inocente! Nem os outros tão maus e injustos!

Afinal, sou um ser espectacular, cheio de imaginação, de criatividade, de paz ,de harmonia, de amor, de perdão e de coragem! E que bom é se (re) descobrir!

Vale apena o tempo e vale apena o trabalho! Não há soluções mágicas nem vai aparecer um salvador que irá ajustar tudo e todos ao nosso bel-prazer! Esse salvador que buscamos (alguns de nós) SOMOS NÓS! NÓISSSSSSSSS!

A humanidade ainda tem um caminho a percorrer em responsabilidade e em maturidade! Deixar de buscar gurus, principes e princesas encantados, líderes de religiões e da política, estrelas do cinema e da música e entertenimento... Tudo isso é falso e ilusório!

Termino afirmando :

Tempo e esforço  mal gastos são  os dispensados  a sobreviver... A viver uma vida de conformismo e de frustração ao invés  de VIVER A VIDA EM PLENITUDE! VIVER A VIDA EM GRATIDÃO!

2. Investir no autoconhecimento e desenvolvimento pessoal requer muito tempo e dá muito trabalho

O nosso cérebro é o principal responsável pela nossa procrastinação. Pelo constante adiar de decisões que nos podem introduzir as mudanças necessárias na nossa vida, através de desculpas como:

- Ah, isso dá muito trabalho!

- Ah, agora não! Melhor aguardar a altura ideal…

- Ah, não sou capaz! É um desafio que levarei para outra vida futura!

- Não tenho tempo! A minha vida é demasiado ocupada...

Isto sucede porque o nosso cérebro trabalha 99 % do tempo para a nossa autopreservação e segurança. Por isso, se depender dele nós nunca mudávamos e vivíamos num constante status quo! Percebe agora por esse motivo é tão difícil alterarmos hábitos?  Para alterarmos hábitos temos de superar a procrastinação do nosso próprio cérebro....

É fácil dizer: quem manda nos teus pensamentos? És tu ou são os pensamentos que mandam em ti?

Tudo se relaciona com o facto de ser sempre percepcionado como o difícil INICIAR um novo desafio, um novo hábito, uma nova competência. Várias inseguranças parecem enfranquecer a nossa vontade ou determinação pelo que a vontade de desistir é muito presente.

Em PNL (programação neurolinguística) falamos de 4 frases da aprendizagem:

- a incompetência inconsciente - proveniente do fato de muitas vezes desconhecermos ou sermos ignorantes de como se faz determinada coisa importante para nós, por exemplo: conduzir ou escrever.

- a incompetência consciente - é quando finalmente temos consciência que não temos determinada competência ou habilidade que consideramos necessária, por exemplo: com o meu filho isso aconteceu no final da primeira semana de aulas do ensino primário. Eu sempre lhe disse que ele ía adorar na escola e que lá ía aprender muitas coisas. No final da primeira semana ele disse: "Mãe, acho que não estou a fazer nada na escola! Ainda não sei escrever e já lá ando há uma semana!"

- a competência consciente- é quando treinamos, estudamos e procuramos adquirir essa competência, como por exemplo: quando vamos aprender a conduzir e pensamos com muita atenção onde colocar os pés nos pedais, como engatar as mudanças, travar... Já sabemos conduzir mas ainda o fazemos com muito cuidado e insegurança;

- a competência inconsciente - é quando já fizemos tantas vezes isso que passou a ser automático para nós. Nunca lhe aconteceu chegar a um local e não se recordar de todo o percurso?

Assim, compreenda que aquilo que nos faz resistir a mudanças é o nosso sistema de crenças limitantes no qual assenta na nossa insegurança ou medo.

Durante a maior parte da minha vida até ao presente momento eu tive sempre abertura a fazer experimentações... Experimentei fazer ioga, desenhar banda desenhada, escrever contos de aventuras, fazer algum artesanato... Mas eu nunca fui assim muito consistente pois deixava que a rotina da vida, as obrigações profissionais e outras coisas me distraíssem do meu caminho.. Só em 2017/2018 eu fiquei finalmente pronta para iniciar um novo capítulo da minha vida sem mais vitimismo. Tendo a coragem de me olhar por dentro nas forças e nas fragilidades, Na luz e na sombra. 

Frequentei cursos. Alguns online (numa altura em que ainda pouco se falava dessa opção) e outros presencialmente tendo inclusivé abdicado de alguns períodos de férias. E tive de investir algum dinheiro nisso também. Foi uma questão de escolhas e de prioridades. Para mim era prioritário mudar de perspectiva de vida. Não suportava mais a vida que tinha nem a mim própria!

Iniciei uma rotina matinal após ler o livro Manhãs Milagrosas de Hal Elrod, a qual mantenho até hoje com sucessivas adaptações! Uns dias 30 minutos outros 1 h! É a minha forma de me preparar para cada dia sentindo-me mais energizada, organizada mental e emocionalmente e focada no que realmente importa. Ainda a faço! É uma bóia de salvação!

Passei a fazer um vision board onde registo no inicio de cada ano as minhas grandes metas pessoais para esse ano. É uma excelente forma de nos mantermos focados e disciplinados e comprometidos com aquilo que realmente desejamos para nós.

Retomei o hábito de ler. Leio e estudo pois faço muitas vezes resumos dos livros que leio. Resumos que releio muitas vezes para me inspirar para escrever ou apensa para reflectir. Deixei de ver TV. Ocupo-me entre leituras, cursos, videos e audios de pessoas cujo trabalho na area do autoconhecimento e da espiritualidade eu aprecio. Tenho aqui mencionado diversos...

Passei a fazer caminhadas na natureza, forma excelente de me manter em forma e de me reenergizar e manter em equilibrio.  Faço duas por semana. E de vez em quando faço algumas mais radicais em locais de grande beleza do nosso país.

Passei a ter plantas que cuido - no jardim ou em vasos. É uma excelente forma de aliviar o stress de contatar com a natureza.

Em 2020 criei este blogue e retomei uma paixão antiga - a escrita. Achei que o tema do autodesenvolvimento é tão necessário neste mundo conflituoso e em crise em que vivemos. Entretanto, escrevi um livro e tenho outro na forja...

Fui caminhando... Fui experimentando... Fui expandindo... Um processo natural e consciente desde 2018.

A falta de tempo e o esforço são desculpas! O tempo vai crescer à medida que você se espande! Vai encontrar estratégias para melhor gerir o seu tempo e a sua vida! Não esquecendo também do tempo para relaxar e nada fazer!

Ao "limpar" os lixos que ocupam a sua mente, encontrará espaço e tempo para muita coisa que nunca imaginou... E tudo começa com um pequeno passo... um dia de cada vez!

Insista!

Persista!

E não desista!

Vale mesmo apena! Pode construir uma vida mais autorealizada e feliz!