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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Uma sugestão de auto-conhecimento

EU SOU EU SOU, 13.04.22

Há  tempos adquiri este ebook que optei por imprimir e ir fazendo os exercícios  propostos. O Caderno do Eu,  de Gabriele Ribas, é  um livro de exercícios terapêuticos de auto descoberta  que nos eleva a vibração  e nos deixa empoderados e otimistas . Gosto de ir fazendo um exercício  aqui e ali  incorporado na minha rotina matinal. 

É  um livro de escrita terapêutica com 30 exercícios simples de auto-conhecimento. 

Além  de ser útil  para si próprio  pode ser também  utilizado  por professores,  formadores,  mentores e coaches com os seus alunos  ou formandos.  Ou pais com os seus filhos adolescentes...

O preço  foi justo  para a qualidade apresentada. Recomendo. 

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Colheita Amarga

EU SOU EU SOU, 11.04.22

Neste período de férias para alguns, sugiro um filme que é uma história de amor e de sobrevivência.

Passa-se na Ucrânia e conta a história de amor de Natalka e de Yuri tendo como pano de fundo a revolução bolchevique e o Holomodor (genocídio ou morte por inanição e fome) encetado por José Estaline e que vitimou milhões de pessoas na Ucrânia, não se sabe ao certo quantas... É uma história de amor, de coragem e de superação.

Este filme mostra bem os horrores e provações a que foram sujeitos os ucranianos entre 1932 -1933. Mas omite partes mais macabras como o fato de se ter praticado até canibalismo, comido animais de estimação, e outros horrores...

Depois de ter visto este filme não pude deixar de fazer as próprias considerações... E ficou claro para mim como este acontecimento histórico do Holomodor, criou bases para que o ódio e o trauma servissem de base para que segmentos da população ucraniana se radicalizassem e seguissem ideologias neonazis... As quais prevalecem até aos tempos atuais. 

O ser humano tende sempre a radicalizar-se quando sujeito a grande sofrimento causado por uma força politica... E se o agressor foi comunista, imaginem lá para que lado se foram virar?

Sim, Hitler foi um ser abjecto e criminoso. E José Estaline não foi melhor... Infelizmente, os extremos, sejam de direita ou de esquerda, congregam opiniões fanatizadas, estereótipos e muita repressão e crime.

Deixo aqui o trailer para aguçar a vossa curiosidade.

Disponível na netflix. Bitter Harvest. 2017

Reflexão do dia...

EU SOU EU SOU, 10.04.22

EVITE PAGAR UM PREÇO  DEMASIADO  ELEVADO POR COISAS MENORES... COMO MÁGOAS,  FRUSTRAÇÕES,  CONFLITOS, COMPETIÇÕES, JULGAMENTOS...

E INVISTA A SUA VIDA EM COISAS VERDADEIRAMENTE IMPORTANTES E PRIORITÁRIAS COMO SONHOS E METAS, APRENDIZAGENS, RELACIONAMENTOS, AUTO-CUIDADO, AMOR...

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Os desafios são oportunidades...

EU SOU EU SOU, 09.04.22

Em 2007 a vida enviou-me uma red flag sob a forma de um acidente  automóvel.  Eu percebi  perfeitamente  que era um sinal para mudar o tipo de vida que eu vinha seguindo. 

Então  iniciei  uma mudança consciente de paradigma de vida. Do vitimismo para o empoderamento. E recuperei de uma forma  surpreendente  para todos, incluindo  eu própria!

Nesse percurso  estudei, li e desenvolvi um hobbie de artesanato (nas horas livres do trabalho) que não  só  abriu portas de criatividade  que nem sabia ter em mim, como se tornou num anti-stress.

O artesanato  será  sempre uma paixão  para mim, à qual tenciono regressar a medio prazo! E deu-me muito conhecimento,  exercitou as minhas aptidões  e possibilitou-me conhecer pessoas fantásticas. 

O problema  foi o meu ego... comecei a receber feedback e a fazer muitas encomendas.  O que antes era um prazer, aos poucos tornou-se numa obrigação... e cerca de 10 anos depois, veio outro desafio!

Esse outro desafio que foi laboral,  levou-me a questionar quase tudo. Mas a grande aprendizagem deste embate foi perceber da importância  de cuidar mais de mim para uma existência mais feliz. Colocar-me no meu topo da lista sem achar que isso é  egoísmo.  Na verdade, é  uma questão  de sobrevivência...

Agora sim, tornei-me de forma consciente , e pela primeira  vez na vida, uma pessoa mais autoconfiante, disciplinada, reflexiva construtivamente e amorosa.

O investimento que fiz, foi em mim mesma: cursos  presenciais  e online, livros, rotinas matinais, meditações. 

Sinto que sou hoje uma melhor versão  de mim mesma.  De 2018 para cá  alcancei  muitos sonhos e metas que tinha na minha vida e estou empenhada e a trabalhar  para alcançar  outros.

Não  penso ser terapeuta,  apesar de já  contar com muitas técnicas  e com elas já ter colaborado no auxílio de outros. Se tenho como auxiliar,  jamais deixaria de o fazer se me pedirem apoio mas esse não  é  o meu propósito. Também faço  meditações pelo planeta, organizadas por outras pessoas, e outras por minha própria iniciativa.

A energia  deve voltar à  fonte. Logo não  devemos usá-la só  para nós e devemos de a ancorar na Terra. Para a construção  de uma nova realidade. 

A minha missão, porém, passa mais pela partilha  do conhecimento e informação. 

Daí  este blogue.  Daí  os livros que estou a escrever. Daí  outros projectos  que tenho...

Sempre que a vida lhe enviar um desafio,  seja ele um acidente,  a morte de um ente querido,  uma doença,  um divórcio, pare! Abrande o ritmo do faz, faz, faz que a vida nos impele e reflicta sobre esse acontecimento.  O que isso lhe faz sentir e pensar. Que estilo  de vida está  a viver. O que quer da vida. O que pode mudar em si: pensamentos, emoções, alimentação,  exercício,  relacionamentos,  tempos livres. Há  sempre espaço  para evoluir e melhorar. 

Evite enfiar a cabeça na areia como a avestruz... Por muito doloroso  que seja, não  fuja desse momento . Analise as suas sombras,  aquele seu lado onde residem medos, rancores, mágoas,  tristezas.  E depois mude o que precisa ser mudado. 

Mesmas ações,  mesmos resultados.  Se quer outros resultados  mude!

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Euzinha!

 

Namastê!

Entre o dever e o ter de...

EU SOU EU SOU, 07.04.22

Durante a maior parte das nossas vidas nós  passamos mais tempo a fazer coisas para cumprimento de deveres e obrigações que a cuidar de nós mesmos e a disfrutar da experiência da vida. 

Isso torna-se especialmente notável  quando iniciamos a vida escolar e mais tarde, a vida profissional...

Perdemos pouco a pouco o contato com o lado espontâneo da vida  e na verdade, deixamos de ser livres.  O relógio  e os horários  passam a comandar as nossas vidas.

Hoje está  um belo dia, apetece-me ir fazer uma caminhada ou simplesmente  estar na minha varanda a apanhar sol ou dormir até mais tarde... Não é  possível! Pois temos o nosso quotidiano preenchido de tarefas e coisas por fazer...

Por isso acho que a verdadeira  riqueza nestes nossos tempos tão  agitados atuais, e contráriamente à opinião de uma maioria,  reside em ter tempo e qualidade de vida! De nada vale ter dinheiro e muitos bens materiais se você não tem tempo para disfrutar deles!

Os diplomas, as carreiras, o dinheiro e os bens materiais preenchem a nossa existência  terrena... Mas olhe que quando partir desta existência  temporária,  não  levará  nada disso  consigo! E creio que nada disso terá  também  relevância para a vida pós-terrena... 

Claro que temos contas por pagar, alguns responsabilidades com filhos dependentes... E ainda temos de trocar tempo por dinheiro para podermos viver condignamente. Mas não mergulhe a fundo nessas responsabilidades e  preocupações ao ponto de se esquecer de si! De quem é! Do que quer verdadeiramente! 

Os momentos  de amor, de comunhão  com a natureza, de descoberta de si mesmo e do seu papel no cosmos, de solidariedade... Será  apenas esta bagagem imaterial a verdadeira  aquisição  feita em vida!

Por vezes, sabe bem esquecer o relógio  e os horários  a cumprir. 

Por vezes, sabe bem agir segundo a vontade do coração.

Por vezes, cada vez mais vezes, silencie o mundo dos deveres e obrigações  e simplesmente  disfrute a vida. Disfrute esta viagem incrível.  Saia do sofá. Saia de casa . Vá  para o jardim, a praia, a serra, o lago, o rio e... seja livre! Você  já  é livre!

Deambule sem horários  nem listas de tarefas a fazer.  Aprecie o sol, o vento, a chuva, as vistas...

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Não  espere por aquele momento  ou aquela pessoa  para começar  a viver a vida . Não  espere pela reforma.  Pelos filhos estarem crescidos.  Pela altura em que vai estar tudo mais calmo. 

Esse momento  pode nunca vir. Essa pessoa  pode nunca estar interessada  em o acompanhar. 

O momento  certo é  agora! E não  precisa de ninguém pois ninguém  está verdadeiramente só. 

Nos fins-de-semana, após o trabalho, nas férias e nos feriados, lembre-se de viver a vida. Não necessita de se meter num avião e ir para longe... Use a sua imaginação e observe o que tem até perto de si!

Morada - Allan Castro Dias

EU SOU EU SOU, 05.04.22

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Nunca confunda diálogo com monólogo.
Interagir é mais do que só falar de si.
Se você tem a sorte de ter alguém do seu lado
Que depois de você ter falado
Continua disposto a lhe ouvir,
Comece a retribuir...
Sabe aquelas pessoas que nos fazem sentir
Sempre bem-vindos
Com braços e ouvidos abertos?
Dar espaço para que elas também se abram
É o que vai mantê-las por perto.
Não é porque elas estão
Sempre prontas para nos fortalecer
Que elas conseguem ser fortes o tempo inteiro
Às vezes, apenas acostumaram a ter que deixar
Suas fraquezas guardadas.
Mais do que agradecer
É preciso devolver
A atenção que nos é dada.
Amizade é assim
Um dia visita, no outro morada.
Se você tem alguém
Que mais do que esperar a sua hora de falar,
Oferece seu tempo pra lhe escutar.
Retribua...
E nunca deixe de relembrar,
Se precisar
A casa é sua.
---
Texto: Morada - Allan Dias Castro
Voz ao verbo 174
 

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Os estereótipos e a xenofobia...

EU SOU EU SOU, 01.04.22

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Um estereótipo é  uma generalização  abusiva. É  julgar o todo a partir  do particular. Está assente  em preconceitos.

Encontramos estereótipos com base em: raça,  política, religião, economia, orientação  sexual e... cultura! E muitas mais coisas....

Todos somos um pouco xenófobos e todos temos preconceito.  Eu descobri  isso  quando estudava sociologia na universidade.  Descobri inclusivé que era xenófoba relativamente  aos alemães porque não  os perdoava pela 2.ª Guerra mundial  e o genocídio de milhões de judeus nos campos de concentração nazis. Por isso, quando estava na presença de alguém dessa nacionalidade eu automáticamente ficava defensiva (com um pé atrás), demonstrava pouco interesse pelo que diziam e buscava nas suas palavras e ações algo que confirmasse a minha opinião negativa acerca deles. Curiosamente muitas vezes partilhava a minha antipatia pelos alemães e os motivos deste antagonismo e nunca encontrei ninguém que me questionasse... Apenas sorriam como se concordassem ou como se isso não fosse importante... mas é! 

Libertar-me deste preconceito  demorou tempos e envolveu evolução  pessoal e espiritual.  E envolveu reconhecer que a Alemanha não se resume à 2.ª guerra mundial e ao holocausto e teve importantes contributos  culturais, filosóficos e científicos para a humanidade. 

Assim nesta guerra da Rússia com a Ucrânia evitei cair na polarização, no julgamento e até no embargo cultural da maioria! Sim, muitas pessoas rejeitaram e fizeram embargo cultural à Rússia... aos seus compositores, escritores e afins...

Uma coisa será  um dirigente  de um país e as decisões  que toma.  Outra coisa o povo em si mesmo e a sua cultura que é a sua identidade e o seu contributo para o mundo e para a humanidade.

Nós  somos todos UM. A SEPARAÇÃO  É  UMA ILUSÃO. E isto aplica-se ao plano espiritual e ao material. 

Vamos lá  ver se ao darmos veneno  ao inimigo, não  estamos a cavar a nossa própria  desgraça... Crise financeira,  falta de bens, desemprego, fome... Se não  acreditam em mim, falem com os mais velhos e das suas memórias das grandes dificuldades dos tempos das outras guerras...

Eu não  alinho  nessa linha de pensamento limitada que etiqueta,  que classifica e que julga acriticamente segundo opiniões  massificadas dos media e ignora a História e a moralidade. A História  e não  o jornalismo deverá  ser a fonte para sustentar  posições. A moralidade (aqui entendida como os nossos valores  e princípios humanistas) e não  a conformidade devem orientar a nossa conduta. 

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E todas as guerras resolvem-se na mesa de negociação e não no campo de batalha. 

Haverá  pois alguma força internacional  interessada  no final desta guerra? E países  e empresas a lucrar com esta guerra? Que países e que empresas?

Por detrás de todas as guerras muitos interesses malévolos se escondem...

Que triste este mundo está... Que mundo estamos a criar para as gerações  vindouras?

Pensem um pouco nisto...

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