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No dia em que nas escolas se ensinar o verdadeiro pensamento crítico e o mérito ao invés do conformismo, co criaremos uma sociedade mais livre, cívica e livre de crenças limitantes e de dogmas.
A Europa segue há décadas medidas sociais de assistencialismo que em nada de profundo alteram a vida dos cidadãos europeus ou dos cidadãos de outras nacionalidades que por cá vivem e trabalham.
No dia em que o Estado quiser verdadeiramente auxiliar o povo (particulares e empresas), baixa ou isenta do pagamento de impostos. E também pode tributar o rendimento de forma mais diferenciadora, tributando grandes fortunas, de modo a contribuir para uma maior repartição da riqueza. Nenhuma medida é mais democrática e abrangente que essa.
As medidas assistencialistas criam dependência e vícios e resolvem estruturalmente muito pouco...
Pessoalmente, sou mais pelo empoderamento e capacitação dos indivíduos. Nisso a abordagem via coaching e PNL é fantástica pois fornece uma nova perspectiva e um novo olhar sobre si mesmo, as suas circunstâncias de vida e o mundo em que vivemos! Desconstrói muitas crenças limitantes e culturais que nos impedem de ser mais e melhores versões de nós próprios e de alcançar as nossas metas individuais.
Investe-se mais no assistencialismo que no empoderamento das pessoas. Ninguém quer um povo instruído, autoconfiante e consciente, pois é mais difícil de se deixar manipular.
Essa estratégia assistencialista está errada e não será a estratégia do futuro. Não quero dizer com isto que não se deve de colaborar e de auxiliar os mais necessitados. Uma sociedade individualista e indiferente às necessidades alheias é uma sociedade condenada à estigmatização social e à perpetuação de desigualdades e de sofrimento humano.
O que eu quero dizer é que a forma como se ajuda é incompleta e tem uma abordagem de dependência e não de autonomização. Tem uma abordagem de vitimização e não de capacitação. Tem uma abordagem de coitadismo e não de o que é que esta pessoa pode fazer com as limitações que tem.
NADA É MAIS PODEROSO QUE A PESSOA SE QUALIFICAR, SE CONHECER MELHOR E AO MERCADO LABORAL E SE MOBILIZAR PARA AS SUAS METAS PESSOAIS.
SE VOCÊ NÃO SABE O QUE QUER E COMO CONSEGUIR O QUE PRETENDE, VOCÊ É UM CATA-VENTO E VAI PARA ONDE SOPRA O VENTO. OU SEJA, SATISFAZ A VONTADE DOS OUTROS E CUMPRE AS METAS DOS OUTROS...
ENTÃO E AS SUAS PRÓPRIAS METAS?!!!
Quem sou eu, de verdade?
Uma questão que a humanidade sempre se colocou e que a filosofia, a psicologia e a sociologia procuraram responder.
Charles Cooley, sociólogo americano do inicio do século passado, demonstrou inequivocamente como o ser humano é permeável às opiniões que os outros tem acerca de si mesmo.
Com efeito, vivemos numa percepção externalizada de quem somos, ou seja, a nossa auto-imagem é uma construção em torno daquilo que percepcionamos que os outros pensam a nosso respeito.
Assim, no nosso relacionamento interpessoal nós usamos os julgamentos que recebemos dos outros para determinar o nosso próprio valor, o nosso comportamento e os valores individuais. Estamos constantemente a observar a reação dos outros às nossas palavras, às nossas ações, à nossa presença. Um olhar, uma expressão facial, um gesto ou palavra servem para irmos validando se estamos ou não estamos a ser aceites. É um processo automático e quase inconsciente.
Actualmente, com o crescimento da internet e das redes sociais isto tornou-se ainda mais complexo. Além, do retorno obtido em sociedade com colegas de trabalho, amigos e familiares também temos a realidade do metaverso onde muitos criaram perfis que pouco tem a ver com quem são de verdade mas onde procuram obter likes, ter popularidade e ir ao encontro dos gostos das massas. Muitos acabam até por fugir da realidade e do seu verdadeiro eu. Este fenómeno é especialmente preocupante com adolescentes e jovens.
Nada substitui a realidade! Nada!
E já agora, você é muito mais do que aquilo que acha que os outros pensam de si! O que os outros pensam de si é apenas a sua personalidade!
Na essência você é bem mais! E nada nem ninguém (nem você próprio) lhe pode retirar o seu valor pessoal!
Claro que é é importante o feedback que obtemos dos outros, pois há áreas cegas de nós e a opinião dos outros pode ajudar-nos a conhecermo-nos melhor e até a melhorarmos certos aspectos... Mas repito: somos mais que essas opiniões!
Evite cair nesse abismo que é perder a sua conexão interior e viver apenas para agradar as outras pessoas!
Desiderata é um poema belíssimo com muita sabedoria que traz palavras de conforto para serem escutadas em tempos difíceis. Parece ter sido escrito por alguém sábio que quiz deixar umas sábias palavras para a posterioridade.
Max Ehrmann foi o seu autor. E deixo em baixo o mesmo texto escrito.
DESIDERATA
Um filme acerca de uma condição rara, Eva é alérgica a substâncias químicas, poluição, ondas de rádio e campos eletrónicos... isso implica viver totalmente isolada do exterior e ter uma vida diferente da generalidade das pessoas.
Até ao dia em que um psiquiatra se interessa pelo seu caso e há uma tentativa de apurar se o problema é de origem psicológica ou física...
Neste filme abordam:
A relação terapeuta, cliente.
A depressão e a ansiedade, um mal da Eva e da sociedade.
Viver o melhor possível em condições limitantes.
Valerá apena existir sem viver?
Proteger ou deixar um adulto decidir?
Tenho tudo dito...
Há uns tempos falei aqui dos malefícios do flúor na saúde, devido a uma sobre-exposição à qual todos somos sujeitos atualmente. A tomada de consciência disso fez-me alterar um hábito de décadas e passei a utilizar pasta dentífrica sem flúor!
Venho hoje dar o feedback passado quase um mês desta alteração...
MELHORIAS:
- dentes mais brancos;
- gengivas mais saudáveis (menos sangramentos e aftas);
- hálito mais fresco.
O único inconveniente que encontrei é o facto destas pastas serem mais caras.
Aproveitemos este período de Páscoa para renascer para a Vida.
Na nossa curta incursão pela vida, vivemos diversas vidas ou fases...
A de criança, a de estudante, a de profissional, a amorosa, a de criar os filhos, e por fim, a terceira idade. Esta última, muito incompreendida e desajustada na sociedade atual onde se valoriza mais quem produz.
No meu caso pessoal ainda incluiria mais duas: a do despertar pessoal e a do despertar para o mundo em que vivemos. Qual delas a mais marcante... com momentos dolorosos e outros de puro êxtase.
A libertação faz-se pela superação do MEDO. O medo é o que nos escraviza e conduz a uma existência de ilusões ou a uma não-vida.
A verdadeira vida está lá fora!
Está para além da nossa zona de conforto, para além das crenças limitantes, para além dos limites e do conforto da nossa casa.
Quando confrontamos os nossos medos eles deixam de ter poder sobre nós. Resgatamos a nossa liberdade e criamos espaço na nossa mente para novas aprendizagens e novos desafios, mais expansão.
Quando eu era muito pequenina visitei com os meus pais e primos as grutas de Mira de Aire. Foi aí que descobri o meu receio pelos espaços fechados - claustrofobia. Os meus joelhos tremiam sem parar e um pavor enorme quase me paralisou. Um pânico. Pensei que era melhor nunca mais lá regressar...
Ficou dessa experiência a perfeita noção de que nunca passo muito bem em elevadores, metro, cinemas e salas de espectáculo. Nada muito notável pelas pessoas que me acompanham. É um terror interno que controlo com pranayamas, ou respiração consciente.
Eu nunca evitei essas situações (metro, elevador e afins), excepto as grutas. Talvez essa decisão de não evitar esses estímulos me tenha auxiliado a não escalar o medo. Assim, mantive o meu medo domesticado.
Ontem, tive uma ideia: regressar às grutas de Mira de Aire e confrontar a claustrofobia. Resolvi levar comigo a minha mãe de 86 anos e a minha sogra de 78 anos. Ambas andam meio deprimidas com esta fase da vida de idosas.
Confesso que no inicio a ansiedade estava no máximo, mal conseguia respirar, pior ainda com máscara... Acresce que fiquei preocupada se a minha mãe aguentaria o percurso pois tem inúmeros problemas de saúde. Vim depois a descobrir que com elas também houve desconforto inicial porque a sala onde passam o filme é muito quente e não é ventilada.
Mas lá fomos as três. E fizemos os 683 degraus do percurso! A cento e dez metros de profundidade na última parte!
Consegui relaxar e apreciar a viagem. Para isso contribuiu muito a simpatia do guia e a solidariedade de todo o grupo. Foi tudo muito espontâneo e nem foi preciso pedir nada. Fui atenta às minhas duas acompanhantes, especialmente a minha mãe, mas ambas foram muito corajosas e bem dispostas e isso deu-me alento para enfrentar os meus próprios receios.
Por fim, eu vim, aliás viemos, muito animadas e com mais entusiasmo pela vida. Ajudá-mo-nos mútuamente.
Não é fugindo dos nossos medos que nós os superamos ou crescemos. É enfrentando-os com coragem!
E é verdade que os idosos perdem a sua autonomia e mobilidade mas nós filhos temos o dever moral de lhes proporcionarmos momentos de vez em quando de passeio e disfrute da vida. Retirá-los da sua monotonia.
Hoje somos mais ou menos jovens mas amanhã podemos chegar a idosos e gostaríamos de nos sentirmos parte integrante da vida e não uns proscritos da mesma.
Seja quais forem os seus medos, enfrente-os sempre!
E milagres acontecerão!