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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

O Amor e o tempo

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Era uma vez uma ilha, onde viviam todos os sentimentos e valores do homem: o Bom Humor, a Tristeza, a Sabedoria... o Amor.

Um dia anunciou-se aos sentimentos que a ilha iria submergir. Então todos prepararam os seus barcos e partiram. Somente o Amor ficou à espera, até o último momento. Quando a ilha estava a ponto de afundar, o Amor decidiu pedir ajuda.

A Riqueza passou perto do Amor num barco luxuosíssimo. O Amor perguntou:

– Riqueza, podes levar-me contigo?

– Não posso, perdoe-me. A minha barca está carregada de ouro e prata e não há mais lugar disponível...

Então o Amor decidiu pedir ao Orgulho, cuja barca era grande, magnífica:

– Orgulho, podes levar-me contigo?

– Não posso levar-te, Amor– respondeu o Orgulho – aqui tudo é perfeito e poderias arruinar a minha barca.

Procurou o Amor ajuda à Tristeza, que estava aproximando-se:

– Por favor, Tristeza, deixe-me ir contigo!

– Ah, Amor, estou tão triste que necessito ficar sozinha, desculpe-me.

Em seguida, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas estava tão contente que nem sequer ouviu que o estavam a chamar.

De repente, quando não esperava mais nenhuma ajuda, o Amor ouviu uma voz que disse:

– Vem, Amor, eu levo-te comigo.

Era um velho quem o tinha chamado.

O Amor sentiu-se tão contente e cheio de alegria que se esqueceu de perguntar o nome do velho e, ao chegarem à terra firme, o velho foi embora.

O Amor deu-se conta do quanto lhe devia e perguntou ao Saber:

– Saber, podes dizer-me quem me ajudou?

– Foi  o Tempo – respondeu o Saber.

– O Tempo? Mas por que será que o Tempo me ajudou?

O Saber simplesmente respondeu:

– Porque só o Tempo é capaz de compreender o quanto o Amor é importante na vida.


Que você não espere muito tempo para assimilar esta grande verdade: O Amor é a pérola da vida. Se você a devolve ao mar, o tempo poderá ser muito longo até que consiga reencontrá-la.

 

Fonte: internet

Recordando Nuremberg

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Em 9 de dezembro de 1946, fim da Segunda Guerra Mundial, o Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg julgou vinte e três pessoas - vinte das quais, médicos - que foram consideradas criminosas de guerra, pelas brutais experiências realizadas em seres humanos nos campos de concentração nazis. Foi o 1º dos 12 Processos de Guerra de Nuremberg, sendo esse o Processo contra os médicos, tais como Rudolph Brandt, Waldemar Hoven, e muitos outros.

Em 19 de agosto de 1947, ocorreu o veredito, no qual 7 acusados foram condenados à morte, 7 foram absolvidos e os demais foram condenados à prisão; foi elaborado, também, um documento, que ficou conhecido como Código de Nuremberg. Muitos dos acusados pelo Tribunal Militar Internacional argumentaram que tais experiências pouco diferiam dos tantas outras experiências ocorridas antes da Guerra, ao longo dos séculos, e que não havia leis que regulamentassem e diferenciassem, até aquela ocasião, o legal do ilegal.

Os dez princípios do Código de Nuremberg

1. O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que a pessoa envolvida deve ser legalmente capacitada para dar o seu consentimento; tal pessoa deve exercer o seu direito livre de escolha, sem intervenção de qualquer desses elementos: força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição ou coerção posterior; e deve ter conhecimento e compreensão suficientes do assunto em questão para tomar sua decisão. Esse último aspecto requer que sejam explicadas à pessoa a natureza, duração e propósito do experimento; os métodos que o conduzirão; as inconveniências e riscos esperados; os eventuais efeitos que o experimento possa ter sobre a saúde do participante. O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento recaem sobre o pesquisador que inicia, dirige ou gerencia a experiência. São deveres e responsabilidades que não podem ser delegados a outrem impunemente.

2. A experência deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, os quais não possam ser buscados por outros métodos de estudo, e não devem ser feitos casuística e desnecessariamente.

3. A experiência deve ser baseada em resultados de experimentação animal e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo, e os resultados conhecidos previamente devem justificar a experimentação.

4. A experiência deve ser conduzida de maneira a evitar todo o sofrimento e danos desnecessários, físicos ou mentais.

5. Nenhuma experiência deve ser conduzida quando existirem razões para acreditar numa possível morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, no caso de o próprio médico pesquisador se submeter ao experimento.

6. O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância humanitária do problema que o pesquisador se propõe resolver.

7. Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante da experiência de qualquer possibilidade, mesmo remota, de dano, invalidez ou morte.

8. A experiência deve ser conduzida apenas por pessoas cientificamente qualificadas. Deve ser exigido o maior grau possível de cuidado e habilidade, em todos os estágios, daqueles que conduzem e gerenciam o experimento.

9. Durante o curso da experiência, o participante deve ter plena liberdade de se retirar, caso ele sinta que há possibilidade de algum dano com a sua continuidade.

10. Durante o curso da experiência, o pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos em qualquer estágio, se ele tiver razoáveis motivos para acreditar que a continuação da experiência causará provável dano, invalidez ou morte para o participante.

Fonte: Wikipédia

Pensem um pouco sobre isto. Muita luz!

A Chave da felicidade

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Deus sentia-se muito só. Para superar a Sua solidão, tinha criado uns seres com asas, que Lhe faziam companhia. Mas esses seres sobrenaturais encontraram a chave da felicidade e fundiram-se com o Divino, que voltou a ficar só. Uno mas só. Reflectiu demoradamente. Era Deus, mas não queria estar sozinho. Pensou que tinha chegado o momento de criar o ser humano, mas intuiu que este poderia encontrar a chave da felicidade e que assim facilmente descobriria o caminho até Ele e com Ele se fundiria. Não, não queria ficar só outra vez. Perguntou-Se onde poderia Ele esconder a chave da felicidade …

Primeiro pensou ocultá-la no fundo do oceano, depois numa caverna nos Himalaias, depois noutra galáxia. Mas estes lugares não o satisfaziam. Passou a noite em claro, questionando-Se onde seria o lugar mais seguro para a guardar.. Sabia que o ser humano acabaria por descer ao oceano mais abismal e que a chave não estaria segura aí.

Também não estaria segura numa gruta nos Himalaias porque, mais cedo ou mais tarde, o Homem escalaria até aos cumes mais elevados e encontrá-la-ia. Nem sempre estaria segura noutra galáxia, já que o Homem chegaria a explorar os vastos universos.

Ao amanhecer, continuava a perguntar-Se onde a poderia depositar. E quando o sol começava a desvanecer a bruma matutina com os seus raios, de súbito ocorreu-Lhe um lugar, no qual os seres humanos nunca a procurariam: dentro deles mesmos !!

Criou então o ser humano e, no seu interior, colocou a chave da felicidade!

 

Fonte: 99 Histórias de Sabedoria - António Estanqueiro

Reconciliação e evolução

Hoje trago uma breve reflexão acerca do tema da reconciliação e do perdão a quem nos magoou sériamente.

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O que é a reconciliação?

 Restabelecimento das boas relações com quem se estava zangado.[Jurídico] 

Conciliação mútua entre os cônjuges após uma separação judicial.[Jurídico] 

Restabelecimento da sociedade conjugal.[Religião] 

Ato pelo qual é recebido na Igreja um elemento afastado da comunhão.[Religião] 

Solenidade de consagração de uma igreja que foi profanada.[Religião]

Ação em que Jesus fez a reconciliação de Deus com os homens.[Religião] 

Confissão anual ou qualquer confissão feita fora da habitual.Etimologia (origem da palavra reconciliação). Reconciliar + ção.

É pois um conceito que tem subjacente um entendimento e harmonia. Para que ocorra essa harmonização verdadeira, ambas as partes devem estar num patamar similiar de evolução e de entendimento. Eu explico.

Se a pessoa que o/a magoou não tiver nenhuma consciência das suas próprias atitudes e do impacto que isso teve em si, então mesmo que da sua parte exista perdão e compreensão a reconciliação será impossível! As probabilidades dessa pessoa voltar a magoá-lo são elevadíssimas, pois afinal essa pessoa não tem qualquer consciência do que lhe fez!

Devemos na mesma de perdoar quem nos ofende sem arrependimento?

Sim, devemos! Sim, no sentido em que é o único caminho para nos libertarmos da prisão criada pelo sofrimento da decepção e da mágoa. Mas perdoar não é passar uma borracha nem branquear a situação. É adquirir paz interior para ter espaço para progredir com a sua vida.

É possível perdoar e voltar a ser amigo de alguém que nos magoou terrívelmente?

A história está cheia de exemplos desses, sendo mais supremo de todos o perdão do próprio Cristo no momento da sua morte por cruxificação. Quantas mães perdoam os seus filhos de falhas terríveis. Quantas vítimas de violência perdoam o agressor...

Voltar a ser amigo porém, pressupõe ter abertura para voltar a confiar... E a confiança é muito frágil e depois de quebrada, é díficil de reconstrui-la. Por vezes perde-se irremediavelmente...

Perante um conflito, procure dentro do seu coração se existe essa vontade e abertura. Mas esteja atento! Observe também se da outra parte existe consciência, arrependimento sincero e vontade de construir uma nova história. Se não existe... vai correr muito mal... novamente!

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A lei da compensação e o merecimento

A vida não nos deve nada! Nós é que achamos que sim, por acharmos que merecemos.

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Muitas vezes o bem que fazemos retorna a nós por outra via… E não pela via que nós queríamos para nós! Mas retorna sempre de qualquer forma segundo o 6.º principio hermético que é a lei da causa-efeito. Quem planta maceeiras não vai colher cerejas!

Claro que isso cruza também com outra coisa: o que vibramos dentro de nós - que corresponde ao 3.º principio hermético - lei da vibração. Para "permitirmos" que o bem venha a nós devemos vibrar no bem. Se vibrarmos na carência, no medo, no desespero, na raiva, na impaciência... estaremos a bloquear que o fluxo de abundância universal chegue a nós.

E é precisamente aqui que reside a nossa maior dificuldade. Afinal, a forma como pensamos e sentimos tem subjacente séculos de programação negativa (medos, culpas, sentimentos de impotência) que foram transmitidos culturalmente pela igreja, pelo poder político e económico. E hoje são crenças limitantes que nos impedem de aceder aos recursos ilimitados existentes no universo. E que nos impedem de aceder ao nosso superpoder de co-criar a vida e de transmutar como os alquimistas sempre fizeram. Os alquimistas da idade média ficaram conhecidos por transmutar os metais em ouro. Na realidade a transmutação era outra: era lançar sob o lado sombrio e obscuro do homem, a luz do verdadeiro conhecimento e sabedoria. O ouro era a sabedoria. A sabedoria provinha do autoconhecimento.

Isto cruza com uma coisa que eu chamaria da lei da compensação. Muitas vezes a vida compensa-nos da falta de algo com o envio de outra, por exemplo: aquela pessoa que não obtem reconhecimento no trabalho, é reconhecida pelos clientes, aquela pessoa que tem uma família desunida, faz bons amigos com facilidade, aquela pessoa que sofre com a falta de afecto e de carinho do parceiro, recebe muito carinho do seu pet ou do seu filho… 

Você que hoje está aqui a ler este texto... Eu não sei como está a sua vida ou como se sente mas procure ser mais GRATO! Esteja mais atento às manifestações positivas na sua vida e seja grato por elas. Na vida nada é garatido embora nós criemos a ilusão de que há coisas garatidas.  Repito: a vida não é garantida... Respirar, falar, ouvir, andar, ter onde dormir, ter comida, água para beber, conforto... Tudo isso pode ser perdido! Por isso seja grato/a por se manifetar HOJE na sua vida.

Ah, e deixe de cobrar coisas à vida e de se refugiar em sentimentos de injustiça, pois a vida não lhe deve nada. É você que atrai a experiência que vivencia. Se quer uma vida diferente, pense, sinta e faça diferente!

 

 

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