Uma reflexão...
Dá que pensar... Como somos condicionados a pensar e a focar o pior ao invés do melhor...
Não admira sermos todos meio depressivos e ansiosos...
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Dá que pensar... Como somos condicionados a pensar e a focar o pior ao invés do melhor...
Não admira sermos todos meio depressivos e ansiosos...
Encontrei na internet e resolvi partilhar...
21 em 32 nada mau!
Algumas destas actividades não faço porque não ressoam neste momento em mim! Refiro-me a procurar networking ou aprender a vender... Mas no futuro, quem sabe?!
E vocês?! Quantas destas atividades praticam?
Boa quarta-feira!
Hesitei um pouco antes de decidir publicar este artigo.
Os motivos subjacentes à minha hesitação residem num receio de me atribuirem crenças religiosas que eu não tenho, pois como já o referi considero-me uma pessoa aberta e recetiva espiritualmente. Isto porque a visão dominante aqui no mundo ocidental é a que vem do cristianismo onde é considerado que temos três corpos: corpo, mente e espírito.
Veio pois da tradição indiana a concepção de possuirmos 7 corpos... No livro que já aqui falei por diversas vezes do Dr. Richard Gerber - Medicina Vibracional, esta questão é aboradada de uma forma muito profunda e interessante. São mesmo apresentadas experiências científicas que provaram a existência destes 7 corpos que encaixam uns nos outros como se fossemos matrioskas humanas.
Porém, concluí que eu não controlo o que os outros pensam a meu respeito, logo devo estar mais focada naquilo que para mim ressoa como verdadeiro e é conhecimento com conteúdo interessante para partilhar e assim aumentar a consciência existencial minha e do TODO.
A maioria das pessoas vive no mundo material e apenas concebe o nosso corpo físico. Porém, apesar da resistência da maioria nós temos outros corpos. Com efeito, temos 7 corpos:
1. Corpo físico- é a ancoragem à terra. É o nosso corpo físico tal qual o vemos ao espelho... Só que aquilo que vemos no espelho é apenas 15% do que somos...
2. Corpo etérico- está junto ao nosso corpo físico (a cerca de 1 cm do mesmo) e é onde temos os chacras e os nádis ou meridianos ou canais de energia, na qual circula a força vital no corpo subtil. Tem a função de manter a nossa saúde. Quando morremos, esta parte também se extingue.
3. Corpo astral ou espirito - é onde residem as emoções e as paixões ligadas ao EGO. Está ligado ao nosso estado psico-emocional e afecta o nosso sistema imunológico. E muito importante no processo de Cura e de libertação. Após a morte se tiver uma consciencia muito espandida, vai sair (morrer) desse corpo astral. Se a sua consciência for pouco expandida irá levar consigo para outra encarnação esse corpo astral. Está ligado ao etérico e ao físico por um cordão de prata. Esse cordão de prata é um conjunto de filamentos energéticos ou microdordões que forma um só.
4. Corpo mental inferior - é a manifestação da nossa mente através da inteligência, raciocinio e consciência. É onde reside as nossas percepções, sensações e apegos. É o corpo causal, detentor da imaginação e das vontades.
5. Corpo mental Superior - pensamentos, conceitos e ideias abstractas (tudo o que está no nosso inconsciente). Guarda as informações de tudo o que necessitar de ser corrigido.
6. Corpo búdico - alma consciencial, intuitiva e moral. Armazena os registos de todas as suas existências anteriores, sejam elas boas ou más. Planeia e organiza o plano reencarnatório.
7. Atma ou espiritual- (EU SOU ou Centelha Divina) - ligação ao todo. Onde são guardadas as informações acerca da nossa mónada, os códigos de DNA e programas de cada espirito. Coordena todos os outros corpos. É imortal
Os três últimos são a tríade superior são a manifestação divina contendo a sabedoria universal. São corpos de baixa densidade e de grande subtilidade.
O quartenário inferior contem os outros quatro que aqui falámos e formam a nossa personalidade. Quando morremos deixamos de existir físicamente mas contínuamos a viver na dimensão astral. Se tiver uma consciência mais expandida você vai libertar-se desse corpo astral. Porém, se ainda não tiver alcançado esse grau de consciência vai levar esse corpo astral para outras reencarnações.
Uma das coisas mais dificeis que aprendi na minha caminhada de crescimento pessoal e expansão do Ser, foi: APRENDER A DESISTIR!
É isso mesmo! Quando nos desapegamos de situações, pessoas, pensamentos, sentimentos, medos... A nossa vida floresce!
O desapego é a libertação do SER.
Falo disto!
Esta lista engloba um conjunto de atitudes que só nos põem numa vibração muito baixa e negativa.
É muito importante reflectir acerca disto, porém, perceba que a teoria sem a prática de nada vale. É como um carro sem combustível. Por mais potente que seja, sem combustível não irá a lado algum...
Para conseguir colocar em prática a sua desistência, necessita:
- Primeiro - estar atento e observador do que pensa, sente e faz. O foco é interno e não externo. E quando algo lhe desagrada e incomoda ao invés de se deter muito tempo a analisar a causa desse desagrado, analise-se a si mesmo!
Porquê que se sente assim?
O que sente? É medo, é insegurança, é criticismo, é vitimismo, é vontade de controlo, de ter a razão?
De onde vem essa emoção?
Todos pontos a desistir são importantes de tomar mais consciência para evitar cair na sua armadilha, porém os 6 primeiros são mesmo as mais marcantes e difíceis de colocar em prática! Experimente e verá!
- Segundo - cancele todas as emoções que o colocam para baixo: criticismo, vontade de agradar aos outros, culpa, medo, queixume...
E como as cancelar? Se tomar consciência que o seu pensamento se encaminha para essas emoções improdutivas, pare um pouco, interrompa esses pensamentos e ocupe-se com coisas que gosta de fazer.
Pode também meditar ou ler afirmações positivas. Ouvir música relaxante. Mudar de assunto numa conversa...
O principal é mesmo ganhar consciência...
No post anterior falamos de projeção psicológica através de uma reflexão acerca da lei do espelho, onde vimos que muito do que nos desagrada nos outros são aspectos também presentes em nós próprios mas que nós negamos e rejeitamos...
Yoshinori Noguchi, escreveu um livro que se chama A Lei do Espelho, e é uma reflexão mais aprofundada acerca deste tema. Uma boa sugestão de leitura...
Se estivermos atentos ao que pensamos e sentimos acerca dos outros, especialmente acerca daqueles pelos quais nutrimos forte antipatia, podemos ter aí uma oportunidade de crescermos...
E como é que isso pode ser possível?
1.º Faça uma lista de aspectos que o desagradam em determinada pessoa pelo qual nutre sentimentos de rejeição e de antipatia.
Quais destes aspectos estão presentes em pessoas que o acompanharam no seu processo de crescimento (familiares, amigos e vizinhos)?
Quais destes aspectos acha que também estão em si mesmo apesar de sentir vergonha ?
Identifique um a um os sentimentos e as pessoas do seu passado que se relacionam com esses sentimentos. Reflicta.
O objetivo desta tarefa é que tome consciência que a intensidade do que sente no presente momento por alguém só é explicável se contextualizada na sua história de vida. Se calhar, o que está a acontecer agora não é tão sério assim. A carga emocional passada é que faz com tudo pareça desporporcionado...
2.º O segundo exercício que vos proponho é de elaborarem uma lista onde registem aspectos de gratidão às pessoas que vos incomodaram até hoje! Tarefa só possível de executar se conseguir superar a dor e ressentimento que teve ou ainda tem por essas pessoas...
Demore o tempo que necessitar para elaborar esta lista. Nós aprendemos no amor e na dor. E há pessoas que nos magoaram muito e que nos ensinaram alguma coisa de positivo.
Poderá parecer que elaboramos uma lista artificial ou de pequenos detalhes sem importância, mas o grande objetivo aqui é o de tomarmos consciência do nosso papel nesse conflito. De percebermos que não fomos só vítimas e que também tivemos momentos em que fomos intolerantes, maldicentes ou demasiados críticos...
No final, podemos elaborar uma lista como motivos pelos quais gostaríamos de pedir perdão à outra parte.
3.º Contatar uma dessas pessoas com as quais tivemos um conflito para uma conversa por telefone, mensagem ou cara a cara!
O objetivo desse contato é de manifestar a essa pessoa os motivos de se sentir grato, pedir perdão pelas atitudes ou palavras que usou e que podem ter magoado e... ouvir a reação do outro lado!
Se não for opção o contato direto (por telefone, mensagem ou pessoal) porque a pessoa já não está cá neste mundo ou porque a pessoa não estaria preparada para um abordagem destas, então opte por lhe escrever uma carta que nunca será enviada. Essa carta é uma forma de expurgar os seus demónios pessoais.
Irradiamos o que sentimos por dentro. Reflicta se tem sobre si mesmo e os outros um olhar amoroso e alegre ou hostil e crítico...
Neste cantinho já falei por diversas vezes na lei do espelho e de como muito do que nos desagrada nos outros levando-nos à irritação ou até ao ressentimento, são reflexos de algo que temos em nós próprios (possívelmente no nosso lado sombra e do qual não temos sequer consciência)...
A lei do espelho mostra-nos que a origem dos nossos pensamentos negativos em relação a alguém, está em nós e não na outra pessoa. Está nas nossas características pessoais ou nas características das pessoas que nos rodearam enquanto crescíamos, ou seja, familiares diretos, amigos, vizinhos. Seja como for, o que sentimos negativamente por aquela pessoa naquele momento terá este backround emocional muito forte e inconsciente.
É muito importante ter consciência disso para evitarmos alimentar pensamentos de rancor e para sabermos que projetamos o que carregamos dentro de nós. Provávelmente, as falhas e defeitos que vemos nos outros dizem muito mais acerca de nós próprios que deles...
Ter consciência desses aspectos que temos em nós mas que nos trazem desconforto e descontentamento, pode ser extremamente útil para trabalharmos em nós aqueles pontos que não desejamos manter e que queremos transformar de algum modo.
A projeção psicológica também pode ser positiva, como é o caso de quando nos apaixonamos e atribuimos à pessoa amada caracteristicas que na realidade apenas existem em nós.
Conforme podem ver na imagem acima a lei do espelho tem 4 interessantes premissas:
1. Todos nós temos área cegas, onde guardamos defeitos e talentos dos quais não temos muitas vezes consciência. O que a lei do espelho nos demonstra na sua primeira premissa, é que muito do que desgostamos nos outros são aspectos que temos dentro de nós e nos desagradam. Interessante ponto de vista, não acha? Experimente reflectir acerca disto..
2. Muitas das críticas feitas pelos outros e que nos fazem "sair do sério" podem indiciar aspectos que temos dificuldades em reconhecer em nós mesmos mas que "fazem parte de nós" e podem ser melhorados.
3. Já as características que apreciamos nos outros são as que estão em sintonia com quem somos.. E também aqui encontramos por vezes aspectos que não tinhamos bem consciência de possuir...
4. Tudo o que os outros opinam a nosso respeito mas não traduzem quem somos, pertence aos próprios e não a nós pelo que não devemos sequer de nos deixar afectar por isso. Tal não significa que vamos permitir passivamente más linguas, intrigas e mentiras a nosso respeito, porém, será importante aqui manter o controlo emocional e agir racionalmente e assertivamente. Evitar alimentar sentimentos de rancor e de ódio não ajudam nada e fazem muito mal à saúde física e mental. Fundamental manter o autocontrolo.
Lembre-se, não pode controlar o que o outro pensa, sente e faz... Mas pode empenhar-se em tentar controlar ou gerir o que você pensa, sente e faz! O foco deverá ser interno e não externo.
No próximo post falaremos um pouco como utilizar a lei do espelho a nosso favor.
Bom fim-de-semana!
Já falei aqui por diversas vezes do livro de Hal Elrod "Manhãs Millagrosas", e de como eu o li e pensei em fazer o desafio por 30 dias... Que se converteram em quase 900 dias... até ao momento!
Sim, falhei alguns dias por motivos de força maior: doença, cansaço, viagens ou passeios, ficar a dormir até muito tarde... Mas mantive um impulso irresistível de voltar.... SEMPRE!
Na minha vida esta rotina teve um impacto incrível na minha saúde física, mental e emocional. Fez-me colocar-me a mim mesma no meu topo de prioridades e criar um tempo e um espaço para cuidar de mim e cultivar o meu desenvolvimento pessoal de forma consistente, focada e determinada. Se falhar um dia, sinto falta!
E a minha vida nunca mais foi igual!
Passou a ser mais degustada e vivida!
Passei a reflectir mais e a deter-me mais sempre que necessário!
A minha rotina é de uma hora por dia. Há quem dedique mais! E há quem nem sequer experimente por considerar não ter tempo para tal.
É para esses que eu hoje dedico este post !
Apresento aqui a versão mais curta de apenas 6 minutos! Já não há desculpas para não a cumprir!
Boa semana!
No outro post falámos de propósito de vida, e como é importante descobrir qual é o nosso para uma existência mais feliz e plena.
Ken Mogi é um neurocientista japonês que escreveu o livro: IKIGAI - os cinco passos para encontrar o seu propósito de vida e ser mais feliz.
Ikigai é uma palavra japonesa que significa "Razão de Ser" ou "Razão de Viver". A filosofia japonesa ensina que todos nós possuímos um Ikigai. Sendo assim, você pode descobrir qual é o seu. Para isso, você precisa buscar profundamente sua verdade em si mesma. E isso requer autoconhecimento. O Ikigai mostra como viver em harmonia em todas as áreas da sua vida.
O conceito ikigai vem de Okinawa um dos locais do mundo onde as pessoas vivem até mais tarde (tem uma das maiores comunidades de centenários do mundo) usufruindo um bom padrão de qualidade de saúde e de vida. E pensa-se que ikigai é a explicação da sua longevidade... Isso e os fortes laços afectivos e comunitários a par com uma dieta rica em frutas e vegetais e muita atividade física que os mantem agéis e independentes por muito tempo.
Vários estudos de mortalidade nesta região (desde 1975) provaram que tem fortes sistemas imunológicos.
O que é então ikigai?
É a sua razão de viver. É aquilo que o faz levantar da cama todos os dias. Não se trata apenas de viver mais! Trata-se de aproveitar mais a vida e saber o que fazer com ela.
É a felicidade de estar ocupado, de ter sempre algo para fazer, algo que o motive e dê sentido à sua vida.
Normalmente, na sociedade atual vivemos obsecados em alcançar grandes metas e pelo sucesso e acabamos por ficar intimidados e assoberbados por isso. O ikigai é o prazer de apreciar as pequenas coisas da vida como beber um café pela manhã, sentir o sol no rosto, observar o mar, brincar com o seu cão, regar as suas plantas.
A ideia é começar por pequenas coisas para alcançar objetivos maiores. Porém, isso só será possível se descobrir o seu ikigai, ou seja, algo que ame fazer, algo que o mundo necessite, algo em que seja bom e pelo qual possa ser remunerado... Ou seja, terá de descobrir o seu propósito de vida!
Pistas para descobrir o seu ikigai:
- resgate os seus sonhos de criança e entretenha-se com atividades que gostava de fazer quando era pequeno;
- tenha vários ikigai. Não tenha só um objectivo mas sim vários e procure realizar a sua criatividade e potencial de diversas formas;
- conecte-se consigo mesmo;
- conecte-se com a natureza e com o ambiente que o rodeia, e faça o que gosta sem esperar ser premiado por isso.
Vamos por fim falar desta mandala em forma de flor e que ilustra tão eloquentemente o que é procurar o propósito de vida... e as tais pétalas que não tem nada escrito...
Concentremo-nos então nas pétalas interiores da mandala sem nada escrito.
1.º prazer e plenitude mas sem rendimento - acontece quando fazemos o que amamos, o que o mundo precisa e no qual somos bons mas sem o rendimento que nos permita viver disso. Comigo isso aconteceu no período em que me dediquei ao hobby do artesanato. Foi uma experiência gira mas de baixos rendimentos.
2.º Entusiásmo e satisfação mas sensação de incerteza - acontece quando faz algo que até gosta, é remunerado por isso, é algo que pode ser útil ao mundo mas você sente que não é especialmente bom nisso. No meu caso aconteceu com vindimas e apanhas de fruta . Acho que não fui especialmente boa nisso apesar de até achar piada fazer isso pontualmente!
3.º Conforto mas sensação de vazio- é quando fazemos algo que é remunerado, no qual é bom e o mundo precisa mas não está alinhado com o que gosta de fazer realmente. Aqui está a maioria da população ativa, arrisco mesmo dizer! A trabalhar em coisas que não gostam mas que sustentam o seu modo de viver! Não tem mal nisso se for temporário e só será definitivo se você desistir de procurar o que realmente gosta de fazer e que lhe traz autorealização.
4.º satisfação com sensação de inutilidade- que é quando o que fazemos é algo que até gostamos de fazer , somos bons a fazer e somos remunerados mas não vemos nisso utilidade para o mundo! Há muitas pessoas que trabalham em profissões onde me manifestam estes sentimentos tais como operadores de call-centers.
Seja feliz e procure o seu ikigai, ou melhor ainda, os seus ikigai tornando a sua vida mais rica e expandida.
Espero que este artigo o tenha interessado. Gostava de ler os vossos comentários!