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Muitas vezes senti o apelo de mudar aspectos em mim... Porém, na generalidade das vezes o que me impulsionava a fazê-lo eram motivos que me eram externos... Uma circunstância, uma pessoa, uma dor, uma decepção... Uma vontade de impressionar ou de provar algo...
Há três anos atrás eu fiquei finalmente preparada para, pela primeira vez nesta minha vida, MUDAR POR MIM MESMA! Só que eu não o sabia ainda... A diferença relativamente a momentos anteriores foi uma importante tomada de consciência: eu concluira que um conjunto de circunstâncias se repetiam na minha vida e ao invés de culpar os outros (como era habitual) achei de forma profunda que eram indicio de que deveria mudar algo em mim... E de que eu devia estar a fazer algo de errado! Onde estaria a falhar?!
Então, comecei a ler, a frequentar cursos e workshops na área do desenvolvimento pessoal... E o que eu descobri, eu não o esperava!
Ao invés de descobrir erros e falhas pessoais, e razões para me sentir mais diminuida ou falhada, apenas descobri que não estava a tratar-me com o amor e o respeito que merecia. Já repararam que ninguém nos ensina isto? Nem na escola e nem em casa... Muitas vezes até somos censurados e acusados de egoístas se procuramos cultivar os próprios interesses, tempo para nós próprios, tempo para reflectir ou meditar...
Mudar é possível! Transformar-mo-nos em alguém mais equilibrado, presente, consciente e auto-realizado é possível! Expandirmos o nosso SER, conectarmo-nos connosco mesmos na nossa essência... Sim, é possível! Sim, é maravilhoso! E porém, requer um trabalho constante e diário e uma atenção plena, porque apesar de fantástico é trabalhoso. Se não o fosse assim qualquer um conseguiria, e apesar de alcançável por qualquer um, não é qualquer pessoa que se predispõe a sair ou a alargar a sua zona de conforto e a confrontar as suas crenças limitantes interiores.
Já mudei muitas coisas em mim nestes anos de existência... Especialmente dos últimos três anos para cá... E há muitas outras que procuro ainda mudar, e com determinação, alguma autodisciplina, pontuada por compaixão e amor para as minhas próprias falhas e paragens (que muitas vezes tenho necessidade de fazer)... Eu irei avançar, ao meu ritmo e dentro das minhas capacidades, as quais já vi que podem ser expandidas muito para além do que eu esperava!...
Não aceito aquela coisa da canção da Gabriela Cravo e Canela:"Eu nasci assim, eu fui sempre assim"... Que horror estar sempre no mesmo ponto! Que terrível ser tão obstinado ao ponto de se recusar a mudar, a evoluir e a progredir!
Afinal, vida é uma escola....