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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Evite ficar preso ao passado

EU SOU EU SOU, 31.07.20

Toda a semana falámos da tomada de decisões. Mudar não é fácil. Todos nós procuramos sentir segurança, e a perspectiva de ter de mudar pode ser assustadora, sobretudo quando é imposta por circunstâncias externas que perspectivamos como indesejáveis.

No entanto, a segurança é muito ilusória... Tudo pode acabar a qualquer momento. Nada está garantido e é nosso por direito... E esta questão do virus covid - inimigo invisível- veio realçar isso mesmo...

Esta reflexão lembra-me as palavras do nosso poeta Camões, o qual já falava da inevitabilidade da mudança e de como oscilamos conforme a nossa experiência de vida: positiva (esperança) ou negativa (mágoa).

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Este é o fado presente na cultura portuguesa. A tristeza. A melancolia. A saudade... Embora sejam palavras lindas de um poeta admirável, existe aqui de fato um péssimismo, no qual presentemente me recuso a permanecer! 

Ser péssimista é uma opção!  Embora seja muito difícil estar sempre contente, podemos e devemos investir em não ficarmos em "águas paradas" a remoer sentimentos e acontecimentos. Sim, precisamos de tempo para digerir o que nos acontece e que não desejamos, porém, esteja atento a não permanecer demasiado tempo nesse lugar. Podemos sempre escolher olhar o lado mais triste da vida ou o lado mais positivo. Se cometeu erros e no momento presente está num momento menos bom, perdoe-se e siga em frente com as lições que aprendeu. De nada vale remoer, revoltar-se, vitimizar-se, culpar-se ou culpar os outros... As coisas que perdeu não irão voltar só porque você quer! Tem o poder em si de construir um futuro diferente. Planeie! Reflicta! Decida!

Há lições que devemos aprender e que não conseguimos alcançar logo. Requerem um tempo... Para crescer. Para seguir outros caminhos e experimentar outras coisas. E mais adiante entendemos: "Ah! Foi por isso que tal coisa aconteceu!".

Vários autores designam de sindrome do espelho retrovisor, aquela atitude de viver mental e emocionalmente preso no passado.

Estar preso ao passado cega-o para o presente e ocupa a sua mente de modo a torná-lo incapaz de planear o seu futuro. Normalmente, isto acontece quando a pessoa não está bem resolvida e alimenta pensamentos e sentimentos negativos. Procure identificar quais são. E trabalhe ativamente em transmutá-los..

 

Pessoas que nos inspiram

EU SOU EU SOU, 30.07.20

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De olhar triste e bondoso, ela cuida do marido doente há mais de uma década... Dá-lhe banho, veste-o, alimenta-o por uma sonda, dá a medicação... Proporciona-lhe a dignidade possível mediante a doença voraz e devastadora... e o diagnóstico sem qualquer esperança de cura...

Ela anda sempre com pressa e foge ao desconforto das conversas que está farta de ouvir, da pena que sente nos outros...

Ele não sabe em que dia está e não reconhece ninguém. Acamado e fortemente medicado vive num mundo só seu... Raramente tem momentos de lucidez...

É duro assistir à decadência de alguém que se ama e com quem se partilharam alguns dos melhores momentos da vida... E no entanto, será a memória desses momentos felizes a par de uma fé inabalável de que somos mais do que a nossa existência física, que lhe dá alento.

Quantos casos existem de pessoas doentes crónicas e terminais abandonadas pelas famílias?

O apoio domiciliário presta uma ajuda, alívia um pouquinho a carga da situação, porém, a responsabilidade maior é dela. 

Pessoas como ela são um verdadeiro exemplo de amor incondicional ao próximo, de resiliência, de coragem e de superação... Não há mesmo palavras! Porém, ninguém é de ferro! 

Outra pessoa fantástica é M... Ainda presentemente com quase setenta anos é uma mulher bonita e de grande elegância. As olheiras por debaixo da maquiagem revelam noites mal dormidas, ansiedades e muitas preocupações. Não há dinheiro para recorrer a lares e essa também não era a vontade dele nem a dos filhos que com as suas vidas profissionais e pessoais mal a podem apoiar... Mas há um cansaço e um desespero sincero de alguém que sente estar a perder a sua saúde na tentativa de ajudar outra pessoa e é movida pelos princípios e sentimentos mais nobres de humanidade...

Eu disse-lhe: "Para nos doarmos temos de ter para dar... Caso contrário, faremos estrago! Cuide de si! Lembre-se de si! Não é egoísmo é mesmo uma questão de sobrevivência mental."

Sugeri que se inscreve-se na universidade sénior para ter a oportunidade de socializar com outras pessoas, aprender coisas novas e distrair-se um pouco daquele quotidiano de doença e de prestação de cuidados... Veio mais tarde dizer-me que o tinha feito e que sentia que a estava a ajudar muito. Eram momentos de lufada de ar fresco!

Será que eu teria a mesma resiliência e coragem destas duas mulheres maravilhosas com as quais me cruzei? Não sei... É uma situação muito dolorosa e cruel para a qual somos na maioria uns impreparados. Vivemos numa sociedade onde se valoriza a juventude, a saúde, a alegria... A morte, a doença, a velhice são tabu!

Para quando um estatuto de proteção para os cuidadores informais? Os cuidadores que abdicam das suas vidas profissionais e pessoais durante longos períodos, por vezes anos, sentem cansaço, stress, solidão e falta de apoio humano e financeiro...

Não está certo!

O que é melhor para o outro...

EU SOU EU SOU, 29.07.20

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... não é necessáriamente o que é melhor para si mesmo!

Se quer verdadeiramente ajudar alguém que lhe pede ajuda ou que necessita da sua ajuda, faça-o tendo em mente o que será melhor para essa pessoa e não o que é melhor para si!

Cada pessoa é um indivíduo único com as suas próprias características e limitações. Evite julgar e projectar-se no outro pois só irá errar!

As decisões devem sempre ser tomadas pela própria pessoa porque cada um deve ser responsável pela própria vida e nunca aceite o papel de decidir por alguém. Com efeito, se quiser mesmo ajudar alguém de verdade, ajude-o a pensar em diversas opções e nos prós e contras das mesmas, mas a decisão final não deverá ser sua!

Há pessoas que tem dificuldades em decidir... São indecisas... Recolhem imensas opiniões, baralham-se e depois nem sempre conseguem optar pela opção mais racional e sensata para si mesmos porque andam a "reboque" das opiniões alheias... Ninguém melhor do que você mesmo para tomar as decisões respeitantes à sua vida! Não delegue, assuma! Consulte mas decida por si mesmo!

Outras pessoas são tão rígidas e inflexíveis nas suas opiniões, que dificilmente reconhecem errar e assim preferem repetir o mesmo tipo de decisão, porque tomar outra decisão diferente significaria assumir estarem errados... Fazem-no teimosamente apenas para validar um sistema de crenças em que viveram uma vida a acreditar, faltando-lhes a coragem para pensarem "fora da caixa". Tem medo do desconhecido. Querem ter sempre a "razão" e andam uma vida a competir com tudo e com todos para esconder as suas incertezas e inseguranças. Falta-lhes humildade. E assim perdem a possibilidade de testarem e até de encontrarem soluções criativas. Sofrem muitas vezes sem necessidade e recusam-se a crescer para além da sua zona de conforto.

Seja humilde sem ser subserviente!

Seja flexível e procure pensar em alternativas além do que lhe ensinaram há dezenas de anos atrás! Se o mundo mudou, porquê que se recusa em mudar também?

 

Desiste... Se queres muito uma coisa!

EU SOU EU SOU, 29.07.20

O apego a uma coisa, uma ideia, um objetivo,uma pessoa que desejamos na nossa vida ,coloca-nos na realidade mais distantes do objetivo!

Quando nos apegamos a algo que ainda não temos, o que ressalta é isto: o SENTIMENTO por detrás é de carência. A carência é um sentimento de baixa vibração.... E será isso que vamos emanar. E será também isso que receberemos do universo: mais motivos para sentirmos carencia ... E se continuar a emanar carencia, está na realidade a afastar-se do seu desejo.

Se quer muito alguma coisa deverá emanar gratidão, alegria e contentamento por tudo o que já tem na sua vida. Nada é garantido! Como o conseguirá fazer se só pensa na falta que isso lhe faz?! Ora, terá de desistir de pensar nisso. Terá de entregar o seu desejo ao fluxo e ao universo...

Muito simples! Sim, racionalmente é fácil de compreender mas emocionalmente é muito difícil de se conseguir, pois não fomos ensinados a pensar assim, muito pelo contrário!

Experimente! Desista de pensar em algo que quer muito. Policie os seus pensamentos e sentimentos. Pense noutras coisas... E pouco a pouco deixará de sentir a falta que isso lhe faz na sua vida pois terá a atenção focada noutros aspectos.

Outro detalhe é: para resultados diferentes atitudes diferentes.

Se algum comportamento não lhe traz os resultados desejados, mude de comportamento. Seja a mudança que quer ver no mundo!

Não é mudar os outros! Não tem poder para tal. É mesmo mudar-se a si mesmo.

 

Fundamentos para uma boa tomada de decisão

EU SOU EU SOU, 28.07.20

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Aqui estão alguns dos fundamentos para uma boa tomada de decisão:

1- Saiba que tem sempre opções. Raramente, se está circunscrito a uma única opção. Ficar ou partir. Dizer sim ou não. E por aí adiante...

2- Avalie qual é a dinâmica das suas opções, analisando quais são em profundidade e qual o seu impacto na sua vida.

3- Veja se as suas opções estão alinhadas com os seus valores e com o seu propósito de vida.

4- Perceba quais são as suas ações iniciais para se colocar em ação. Por onde vai começar? E qual a primeira coisa a fazer?

5- Tenha noção das consequências que terá das suas decisões.

Por exemplo: se apenas reagir às oportunidades que lhe forem surgindo, terá um progresso passivo e condicionado. Mas se se tomar como um ator ativo da sua vida, criará as suas próprias oportunidades.

Procure desenvolver a sua capacidade de decidir evitando a precipitação. Pare. Reflicta.

Decidir sem agir... ou decidir e agir!

EU SOU EU SOU, 27.07.20

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Tomar decisões sem tomar ações não serve de nada! Fazemos sempre muitos planos mas se não entrarmos em ação, esses sonhos e essas intenções esfumam-se no ar! Não servem para nada!

As decisões impactam-nos em todos os campos das nossas vidas. Se pretendemos vidas eficazes e autorealizadas, temos de saber tomar decisões. Nas sociedades primitivas as pessoas eram treinadas a tomar decisões através de histórias que se contavam - histórias de exemplo e de superação e histórias de colossais erros e falhanços! Infelizmente, perdeu-se esse hábito de contar histórias e nas escolas não se treinam competências de decisão.

As decisões também são escolhas - optamos por umas coisas e abdicamos sempre de algo. São escolhas que fazemos tendo por base o tipo de vida que ambicionamos para nós e os nossos valores, isto se assumirmos a total responsabilidade pela vida que levamos. Agora se não o fizermos, estaremos a dar aos outros o poder de nos influenciarem a sermos o que querem que sejamos, e não quem somos de verdade.

As pessoas só mudam de verdade quando o desejo de mudar supera o desejo de permanecer na mesma!

Tu mereces!!!

EU SOU EU SOU, 24.07.20

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Tu mereces ter tempo para ti mesmo!😍

Tu mereces ser respeitado/a por quem és na essência.♥️

Tu mereces amar-te a ti mesmo!

Tu mereces ser amado!🥰🥰

Tu mereces viver uma vida com propósito!🤩

Tu mereces alcançar metas, objectivos e sonhos!🌈

Tu  mereces oportunidades de recomeçar... De tentar de novo!💪

Tu mereces viver em paz e em tranquilidade, e isso tudo está em ti e não nas tuas circunstâncias de vida.🙏

Tu mereces muito mais do que tu pensas...🤔

Tu és bom o suficiente! Não estás "partido"  !🤯

 

Cuida de ti hoje, amanhã e sempre!

O salvador que procuras... és tu próprio!

Se te encontrares contigo mesmo , comprenderas melhor quem és e que ligação tens com tudo e com todos.

Somos todos Um!

 

 

A diferença entre ouvir e escutar

EU SOU EU SOU, 23.07.20

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Uma das regras básicas de um bom diálogo é saber falar e escutar alternadamente o seu interlocutor. Um fala e o outro silencia e vice-versa. E assim decorre um diálogo nesta alternância.

Será que é isso que faz nos seus diálogos com outras pessoas?

Será que quando o outro fala não está envolto nos seus próprios pensamentos ou  a preparar uma resposta ao invés de estar disponível para escutar o outro?

Será que participa em verdadeiros diálogos ou em monólogos?

Podemos ouvir sem escutar e escutar sem ouvir. Para auxiliarmos os outros devemos de fazer ambos, ou seja, ouvir e escutar.

A escuta ativa está na base de um diálogo eficiente entre interlocutor e ouvinte. E não se baseia apenas na recolha de informação verbal e não verbal do interlocutor de forma passiva, ela assenta num interesse genuíno e no estabelecimento de um vínculo com este.

Escutar é ouvir atentamente. Vai muito além da mera recolha de informação...

Dicas para desenvolver as suas capacidades de escuta ativa:

- Crie um contexto onde evite as distrações e interrupções durante o diálogo (toque do telefone ou telemóvel, conversas paralelas...);

- Treine a sua mente de modo a controlar os seus pensamentos, procurando controlar o diálogo interno e abrir espaço para concentrar a sua atenção na pessoa que está à sua frente e no que ela lhe diz;

- Mostre-se genuinamente interessado pelo seu interlocutor. Faça-o reagindo à história contada através da linguagem verbal e não verbal. Mantenha o contato visual;

- Evite qualquer julgamento. Evite tirar conclusões precipitadas e adopte uma postura aberta e compreensiva de quem está disposto a tentar auxiliar a encontrar alternativas e soluções;

- Evite olhar para o relógio ou telemóvel ou estar a pensar noutro compromisso pelo qual anseia;

- Faça perguntas de esclarecimento para se assegurar que está a compreender a mensagem;

- Dê feedbacks no final do diálogo, tipo sumário, integrando críticas positivas e elogios para incentivar o outro ao seu crescimento. Porém, evite concluir o pensamento do seu interlocutor antes deste terminar o seu diálogo.

Porquê que é tão importante a escuta activa?

- Aprofunda qualquer relacionamento;

- Gera confiança;

- Desenvolve empatia;

- Reduz os conflitos organizacionais;

- Aumenta o sentimento de segurança;

- Permite aceder a mais informações relevantes e é útil no domínio profissional e pessoal.

 

Podemos ouvir sem escutar, ou seja, recolhendo apenas o básico da informação do outro pois o que estamos mesmo empenhados  em fazer é em falar a nossa parte... Porém, devíamos de investir em escutar mais ativamente as outras pessoas e resistir mais à tentação egóica de nos focarmos apenas no que temos para dizer... 

Os fundamentos do respeito

EU SOU EU SOU, 22.07.20

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Hoje venho apresentar alguns fundamentos do respeito no relacionamento humano que aprendi com o Coaching e a PNL.

Tratam-se de princípios muito importantes e muito simples e aplicam-se a quaisquer relacionamentos (profissionais, amorosos, de amizade, familiares). 

Peço-lhe apenas, caro leitor, que os leia com atenção e reflicta um pouco acerca de cada um.

1- Não há más intenções (apenas comportamentos).

Aceitar incondicionalmente as outras pessoas. Evitar julgamentos e interpretações relativamente às outras pessoas.

2- As pessoas não são o seu comportamento.

Todas as pessoas tem a capacidade de mudar, assim que tomem consciência e desejem melhorar. temos aqui o fundamento da aceitação total. Separar a pessoa do comportamento. O comportamento pode ser visto como negativo, porém, a pessoa na sua essência não o será.

3- Aquilo que não sabemos, nós não sabemos.

Se assumirmos que sabemos tudo: o que as outras pessoas são e as suas intenções estamos a fazer julgamentos. E podemos estar a errar... Aliás, estamos a errar seguramente...

4- Esteja comprometido com os outros.

Tente ser para os outros aquela pessoa que gostaria de ter na sua vida. Seja paciente, tolerante, carinhoso.

Pergunte-se se está a ser essa pessoa paciente e tolerante e se a resposta for negativa, pensse o que deverá de mudar para assim ser.

5- O mapa não é o território

Criamos uma certa ideia de como é viver a vida. E quando nos deparamos com outras pessoas ou circunstâncias que não se enquadram no nosso modelo, sentimos irritação e rejeição. Cada um terá o seu próprio modelo decorrente das experiencias de vida que teve.

E a forma que cada um tem de viver e de encarar a vida não é a VERDADE ABSOLUTA. Na realidade, é uma realidade relativa e muito condicionada

6 - Procure entender acima de tudo

Compreenda que a forma como vê as coisas  não é necessáriamente como as coisas são. Evite julgar o outro. Tente antes compreender e investigar o porquê das outras pessoas serem como são. Demonstre que está para ajudar e não para as julgar. Sou amigo e não inimigo. Limite-se apenas a perguntar: porquê? Porquê?

7 - A forma como somos percebidos pelos outros = resposta que obtemos

Na nossa comunicação e interação deve também deve ser percepcionado como os outros nos percepcionam. Pode dar-nos pistas para comunicarmos melhor, relacionarmo-nos melhor.

Se os procurar colocar em prática descobrirá que é muito mais fácil comunicar e relacionar-se com os outros. Verá que cada conlito, discussão ou divergência será mais fácilmente transposto.

 

 

Não tenha medo de correr riscos

EU SOU EU SOU, 21.07.20

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Há pessoas mais aventurosas que outras... E como sempre o repetimos: o equilibrio é fundamental em questões de medo e de correr riscos!

Não é saudável viver em pânico e temer tudo e mais alguma coisa, da mesma forma que não é saudável ser incauto e correr riscos desnecessários ou colocar outras pessoas em risco.

Primeiro há que diferenciar riscos de perigo.

O risco tem a ver com a probabilidade de algo de negativo acontecer  ou a probabilidade de uma ameaça se concretizar. Por exemplo: últimamente com a situação da pandemia tem-se falado muito de profissões de risco, que são primordialmente as de contato direto com doentes, como é o caso dos profissionais de saúde, bombeiros, profissionais de limpezas.

O perigo é um determinado fator ou circunstância que pode contribuir para que o risco possa acontecer. Devemos sempre de agir sob os perigos de modo a mitigá-los com medidas preventivas e de segurança. Logo, os perigos devem ser analisados, medidos e corrigidos.

No entanto, há perigos que podemos vigiar mas não temos como minimizar pois não os controlamos... Este vírus veio demonstrar isso de certo modo na medida porque eu posso seguir as normas de segurança (máscara, distanciamento social, higienização de mãos) mas se a maioria não o fizer, poderei na mesma ser contagiada... e a doença espalhar-se na sociedade... com todos os efeitos humanos, sociais e económicos que daí advém...

Num sentido mais abrangente, avalie os riscos com base em fatos e não em emoções. Se estiver em pânico vai condicionar a sua saúde mental - pode sobreviver do virus mas vai comprometer a sua sanidade! Por outro lado, se se sente farto de máscaras, isolamento social e resolver entrar em modo de negação recusando cumprir as regras impostas pelos organismos de saúde também vai expor-se a perigos aumentando os riscos não só para si mas também para todos.

No fundo é também uma questão de responsabilidade social, não acha? Evite um medo doentio de correr riscos pois arrisca-se a auto-condenar-se a uma vida muito limitada e sem qualquer emoção e valor! Evite igualmente ser um inconsciente e um irresponsável!

Para viver, terá sempre de correr riscos... Para viver necessitará de recursos de coragem. Analise sempre os perigos e tenha coragem de avançar, criando soluções alternativas que minimizem os perigos.

Afinal, de que vale viver muito se viver obsecado com os seus medos?!

 

 

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