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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Sobreviver ou saber viver?

EU SOU EU SOU, 16.06.20

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Na vida podemos optar por sobreviver ou por saber viver.

Sobreviver implica acomodação, dor, resignação, frustração e falta de autorrealização... Pois quem na vida adopta a estratégia da sobrevivência, foca-se em agradar aos outros e abdica do seu poder pessoal.

Saber viver implica reclamar o seu poder pessoal... Viver em serenidade interna (mesmo no meio do caos), realizar o seu potencial, ser consciente dos seus atos e agir em coerência e bravura com a sua essência, procurando formas de realizar o seu propósito de vida… E as possibilidades são ilimitadas! Jamais se restringem "aquilo" que lhe apresentaram como sendo as "possibilidades disponíveis" culturalmente...

Quantos de nós apenas sobrevivem, vitimizam-se constantemente e tem medo de se confrontarem com o seu passado? De se confrontarem com as suas próprias sombras? Quantos provavelmente aceitaram aspetos que nunca deveriam ter tolerado e lutaram em vão por outros que deveriam de ter aceitado?

Se calhar... todos nós! E se para alguns chega um dia em que isso basta! Para outros (a maioria ainda) é modo de vida instalado de homem-massa ou robot do século XXI.

Onde adquirir essa sabedoria da vida? Onde encontrar esse bom-senso que nos conduza a um menor desgaste energético, físico e mental? Onde reside afinal a leveza da vida?

Numa formação que frequentei o formador disse algo que me impactou imenso e que creio trazer uma compreensão e um insight transformador:

- Imagine que a vida é como conduzir um carro, e você vai fazendo a sua caminhada com avanços, recuos e uma ou outra paragem.

No final você sabe que vai acabar por morrer, não sabe é o caminho que irá percorrer até ao seu destino final.

Seja como for, você estará sempre em movimento.

Onde quer estar? No lugar do condutor a conduzir a viatura e orientando o caminho a seguir ou no banco de trás a ser conduzido?

Por mais difíceis que sejam as suas circunstâncias atuais de vida, você tem sempre a possibilidade de decidir que pensamentos internos vai alimentar (positivos ou negativos), que decisões vai tomar, de aprender a gerir as suas próprias emoções e de escolher a forma como irá agir. E se é verdade que tantas vezes não podemos controlar situações externas, podemos sempre encontrar alternativas para aquilo que estamos a viver. Há sempre um caminho por explorar, uma solução que ainda não testou, alguém a quem solicitar ajuda…

E acima de tudo, há um entendimento importante a fazer: não podemos ter tudo! Sempre que optamos por uma determinada possibilidade, estamos a abrir mão de outras possibilidades.

Ninguém tem uma vida perfeita! Só na TV e cinema!

Na vida real todos enfrentamos desafios, altos e baixos, dores e prazeres, alegrias e tristezas... 

Não é o que nos acontece que importa... É o que fazemos com aquilo que nos acontece! É na nossa capacidade de nos expandirmos, de nos transcendermos, de crescermos e de sermos melhores do que já fomos.

Se deixarmos o que nos acontece determinar quem somos seremos sempre uma versão diminuida de nós mesmos. Seremos o que os outros querem que sejamos e nunca quem somos de verdade.

 

 

Serão os olhos espelhos da alma?

EU SOU EU SOU, 15.06.20

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Quando estamos felizes, os olhos alegram-se! Brilham mais!

Quando estamos tristes ou cansados os olhos ficam encovados e sem brilho!

Por isso, sim! Os olhos são espelhos da alma! Sim, os olhos expressam as nossas emoções mais intímas...

Os olhos humanos transmitem uma notável variedade de informações sociais e emocionais complexas. Ao alterarem consoante os estímulos que nos chegam do mundo, também mostram aos outros as emoções da pessoa. Mas inicialmente considerava-se que não denunciavam as emoções.

Um estudo levado a cabo pelo especialista em desenvolvimento humano Adam Anderson, da Universidade de Cornell, Nova York, veio demonstrar que interpretamos as emoções das outras pessoas pelas expressões dos olhos.

Para o estudo foram criados 6 modelos de seis expressões: tristeza, desgosto, raiva, alegria e surpresa. Cada participante viu cerca de 600 fotos com expressões de olhos e atribuiu a cada uma emoção básica e utilizou  algumas das 50 palavras fornecidas para descrever um  estado mental especifico como: curiosidade, tédio...

Segundo o investigador além da função de visão, os olhos evoluíram para nos auxiliarem na percepção interpessoal.

Agora que todos devemos usar máscara para protecção individual durante este contexto de pandemia, os olhos adquirem maior relevância na percepção dos estados emocionais dos nossos interlocutores, não acha?!

A comunicação não verbal fornece imensas pistas comunicacionais, como o demonstrou Ray Birdwhistell (investigador norte-americano) que concluiu que 55% da comunicação é percepcionada pela LINGUAGEM CORPORAL, 38 % pelo timbre da voz e apenas 7% pelas palavras!

Dá que pensar, não acham?!

Do desconfinamento ao retomar do trabalho

EU SOU EU SOU, 13.06.20

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Entrar em confinamento foi um desafio... Porém, o regresso ao trabalho também o é!

Primeiro, porque se  trata de um regresso à "normalidade possível" dado que o covid 19 continua a existir e ainda não se descobriu nem cura nem vacina! Logo, é inevitável internamente confrontar-mo-nos com receios pela nossa segurança. 

Em segundo lugar, porque o confinamento para alguns permitiu recuperar qualidade de vida. Mais tempo para dormir. Mais tempo para apoiar a família. Mais tempo para a casa, para a vida familiar e para si mesmo. Menos correrias. Menos tempo em filas e trânsito ou à procura de estacionamento. Menos gastos em combustíveis e alimentação ou em compras desnecessárias...

Em terceiro lugar, porque ainda muitos serviços não funcionam em pleno como as escolas, assim os condicionalismos nas vidas dos cidadãos que são pais, são uma realidade! E nos restantes cidadãos também! Afinal, o acesso a qualquer estabelecimento é mais condicionado e controlado... Logo demora mais!

Para o ajudar neste regresso, para que se mantenha o mais sereno e equilibrado possível, aqui ficam algumas sugestões:

- coloque um despertador para o lembrar de se ir deitar. É fundamental uma noite bem dormida para um dia produtivo e com energia e bom-humor. O adulto médio deve dormir entre 7 a 8 h por dia;

- acorde mais cedo que o habitual (comece por apenas 15 minutos e vá ampliando) e reserve esses primeiros momentos do seu dia para si mesmo! Faça alongamentos, ioga, meditação para o ajudar a estar em forma e focado. Eu costumo também fazer visualizações, afirmações positivas ou orações, escrevo um pouco e leio outro pouquinho (resrovo uma hora!);

- inicie o seu dia de trabalho higienizando o seu local de trabalho, colocando o seu equipamento de proteção;

- faça uma pausa a meio da manhã para um lanche breve;

- ao almoço apanhe ar e sol . Nem que seja à janela!

- após sair do trabalho dedique os momentos seguintes a si mesmo. Faça uma caminhada, beba um chá ou refresco e apanhe sol. Então depois dedique-se a outras tarefas caseiras e familiares, desfrutando desta altura do ano em que os dias são longos.

- tome o seu jantar em família, se for possível até às 20.30. Aproveite para colocar a conversa em dia.

A melhor forma de viver cada dia com alegria é sentir gratidão. Seja grato por ter um emprego. Seja grato por ter um sustento financeiro para a sua vida e a vida dos seus. Procure no seu trabalho contribuir para o bem comum sendo solidário, atento e respopnsável.

 

A história real de vida de Terry Fox- o que eu posso controlar...

EU SOU EU SOU, 13.06.20

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Aos 18 anos, Terry Fox foi diagnosticado com osteossarcoma. Os médicos amputaram a sua perna, mas advertiram que as suas chances de sobrevivência eram de apenas 50%. Também deixaram claro que houvera grandes avanços no tratamento do câncer nos últimos anos. Há dois anos, a taxa de sobrevivência para aquele tipo de doença era de apenas 15%.

Três semanas depois da cirurgia, Fox já caminhava com a ajuda de uma
prótese. Os seus médicos perceberam que sua atitude positiva muito
provavelmente influiu na rapidez de sua recuperação. Ele passou por
dezasseis meses de quimioterapia e, durante esse tempo, conheceu outros pacientes que estavam a morrer de câncer. Quando o tratamento terminou, resolveu divulgar a necessidade de mais verbas para a pesquisa da doença.

Na noite antes de ter a perna amputada, Terry lera uma matéria sobre
um homem que havia corrido a maratona de Nova York com uma prótese.
O artigo inspirou-o a começar a correr assim que estivesse fisicamente
capaz. Ele correu a primeira maratona na Colúmbia Britânica e, embora
tenha terminado em último lugar, foi recebido com muito apoio na linha de chegada.

Depois de completar a maratona, Fox criou um plano de arrecadação de
fundos. Ele decidiu atravessar o Canadá correndo uma maratona por dia.

De início, esperava arrecadar um milhão de dólares, mas logo começou a mirar mais alto. Queria levantar um dólar por pessoa no país – num total de 24 milhões de dólares.

Em abril de 1980, começou seu projeto de correr mais de quarenta
quilômetros por dia. O seu apoio aumentou com a divulgação da notícia. As comunidades começaram a preparar grandes recepções para comemorar sua chegada na cidade. Pediam que discursasse, e a quantia de dinheiro arrecadado cresceu ainda mais.

Terry correu 143 dias direto, o que foi impressionante. Mas a corrida
chegou ao fim quando ele ficou sem fôlego e sentiu dores no peito. Foi
levado ao hospital e os médicos confirmaram que o câncer havia retornado e espalhado-se para os pulmões. Ele foi forçado a parar depois de ter corrido mais de 4.500 quilômetros com uma perna de prótese.

Quando foi hospitalizado, havia levantado 1,7 milhão de dólares. Mas
ganhou apoio ainda maior quando souberam do seu internamento. Em cinco horas arrecadou 10,5 milhões. As doações continuaram e, na primavera seguinte, já tinham chegado a mais de 23 milhões de dólares.

Terry passou por vários tratamentos, mas seu câncer continuou a 
espalhar-se e ele morreu em junho de 1981.

Terry compreendeu que não podia controlar cada aspecto de sua saúde.Não podia impedir que os outros tivessem câncer. Nem sequer podia controlar o modo como a doença se espalhava dentro do próprio corpo. Em vez de se concentrar nessas coisas, ele escolheu colocar a sua energia no que podia controlar.

Numa carta a pedir apoio antes de começar a correr, deixou claro
não pensar que a corrida curaria o câncer, mas sabia que ela faria diferença.

A corrida eu posso fazer, ainda que tenha de me arrastar até o último
quilômetro”, disse ele.

A sua escolha por fazer algo que parecia inimaginável deu-lhe um
propósito que continua vivo até hoje. Cada ano, pessoas de todos os países participam da prova Terry Fox. Já foram arrecadados 650 milhões de dólares em sua homenagem.

Amy Morin - "13 coisas que pessoas mentalmente fortes não fazem"

E aqui temos um grande exemplo como um cidadão anónimo, doente oncológico transcendeu-se, compreendeu o que podía controlar e deixou um legado que perdura até hoje... Uma história de bravura de coragem incríveis!

Há limites para o sonho?!

EU SOU EU SOU, 11.06.20

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Na nossa imaginação o único limite que existe é o que nós próprios criamos! Você é o seu próprio limite!

Não desista do que deseja alcançar, confie em si mesmo, nas suas capacidades e mantenha o foco naquilo que espera alcançar.

Se você consegue sonhar, você conseguirá alcançar! O importante é não desistir de tentar até chegar lá.

Já compartilhei aqui a difícil história de vida de Louise Hay e de Oprah Winfrey. Elas não desistiram, apesar dos grandes obstáculos que enfrentaram ao longo das suas vidas.

No entanto, não são somente as pessoas famosas que tem histórias de superação e de resiliência. Para além delas, há muitos cidadãos anónimos que triunfaram sobre grandes adversidades e hoje impactam o mundo em que vivemos... Alguns você até conheceu no seu percurso de vida... Podem ser seus familiares ou amigos... Pode até ser você próprio!

Nunca esquecerei o dia em que conheci o Dr. Carlitos, pois estivemos quase 3 horas à espera que ele nos atendesse- eu e a minha mãe!

O Dr. Carlitos é médico cirugião, trabalha num grande hospital de Lisboa e no Centro Hospitalar Oeste Norte e é dono de uma personalidade cativante. Durante a consulta que fez à minha mãe manteve-se sempre muito entusiasmado e bem-disposto.

Começou por pedir desculpas pelo atraso no atendimento, mas tinha acabado de chegar da Guiné Bissau, de uma missão de um mês a liderar uma ONG que agrega médicos de várias especialidades e enfermeiros, que vão à Guiné realizar cirurgias gratuitas. Costumam fretar um avião só para eles e ficam alojados em hotéis de luxo. Formam equipas rotativas e durante essa estadia tentam auxiliar o máximo de pessoas.

Como eu fiquei imediatamente fascinada com isso, ele acabou por partilhar mais um pouco da sua história de vida: com 17 anos e notas muito boas, os pais prepararam-se para o enviar para Portugal para estudar medicina. Porém, ele recusou, disse que preferia ir para a China pois lá existia um grande especialista com o qual ele queria estudar.

A sua decisão deixou os pais apreensivos pois na altura era pouco comum verem-se africanos na China. Durante 11 anos viveu e estudou por lá. Ainda hoje é fluente a falar e a escrever mandarim. Depois esteve uma temporada nos Estados Unidos e depois veio para Portugal, onde acabou por fundar a tal ONG, que é a sua "menina dos olhos"

"Sabe- disse-me o Dr. Carlitos- pode-se sair de África mas África fica sempre no nosso coração! E a Guiné é o meu país, e há lá muitas pessoas a passarem necessidades. O mínimo que posso fazer é retribuir...".

O Dr. Carlitos está na meia idade e tem uma vida muito confortável financeiramente, como o próprio me disse, porém, é incapaz de viver tranquilo sabendo que há tantas pessoas no mundo a precisar de ajuda. Uma história real de resiliência e de amor ao próximo.

Escolhi compartilhar esta história intencionalmente. Não só para demonstrar que cidadãos anónimos podem ter um impacto no mundo, mas também para o sensibilizar para nos seus sonhos não pensar apenas e únicamente nas suas próprias necessidades ou nas necessidades dos que o rodeiam. Inclua nos seus sonhos desejos para a humanidade e para o nosso planeta, evitando  assim cair num certo egoísmo de apenas se focar em objectivos pessoais.

Se possível, desenvolva uma iniciativa individual ou colectiva que possa impactar positivamente  algo ou alguém. Faça-o abenegadamente e sem esperar nada em troca. Pode ser voluntariado, pode ser uma doação material (dinheiro ou bens), pode ser reservando tempo para ajudar alguém em alguma tarefa...  

Além do que já faço, passei a apanhar plástico e lixo da praia onde costumo ir fazer caminhada. E é incrível a quantidade de beatas, plásticos e outros lixos que retiro!

Faça a sua parte, por muito pequena que esta lhe pareça, será importante.

 

 

 

 

Melhor falhar um objectivo do que nem sequer tentar!

EU SOU EU SOU, 10.06.20

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Muitos cuidadores de idosos e de doentes terminais referem que a maioria das pessoas nos últimos tempos das suas vidas, dizem que aquilo que lhes causa mais tristeza na partida da vida são coisas que gostaríam de ter feito mas que não fizeram...

É certo que uma vida não chega para alcançarmos todos os objectivos que gostaríamos, porém, assegure-se que os mais importantes para si, o serão!

Esse seu compromisso com as suas metas e objetivos mais importantes vão possibilitar-lhe uma existência com maior auto-realização e contentamento.

É bem melhor falhar a tentar alcançar um sonho, do que passar o resto da sua existência a pensar... "E se"...

Evite os "e se..." na sua vida! Tenha coragem e humildade para se colocar em ação. Aceite as suas falhas, aprenda com elas e avance!

Trabalhe para alcançar o que almeja, mas perceba que nem tudo tem de resultar de um esforço hercúleo! O mundo digital, as novas tecnologias e os novos processo de trabalho criam muitas oportunidades.

Comece por experimentar fazer um balanço do que já alcançou até ao momento:

- Proposta de exercício - num caderno escreva na primeira linha: Listagem das minhas grandes conquistas na vida (até ao momento).

E assinale todos os factos (positivos) que lhe trouxeram contentamento e autorealização na sua vida familiar e sentimental, na amizade e vida social, nas aprendizagens e educação (cursos e formações), na vida profissional, na saúde e no lazer (viagens e hobbies) e na dádiva ao planeta e à humanidade. Assinale a data ou o ano em que ocorreu a concretização dessa meta.

Sempre que se sentir inseguro, melancólico ou menos autoconfiante consulte essa lista! Leia-a com atenção. Já viu bem, a quantidade de conquistas que fez no seu percurso de vida? Que bom!

Continue a sua jornada com alegria e contentamento, pois mais objetivos serão alcançados, basta que se mantenha focado e trabalhe para isso!

 

 

 

 

 

Ser desapegado implica não ter desejos ou sonhos?

EU SOU EU SOU, 09.06.20

 

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Todas as religiões e movimentos espiritualistas de inspiração budista ou taoista, falam da importância de desapegar como meio de atingir a iluminação e a verdadeira felicidade. 

Também no desenvolvimento pessoal se fala da importância de desapegar para que a nossa vida avance e nos libertemos de crenças limitadoras.

No entanto, Buda e outros lideres espirituais tentaram alcançar a iluminação expulsando todos os desejos, jejuando, auto-flagelando-se... e não deu certo! Chegaram à iluminação por outro caminho...

Ser desapegado implica então não ter desejos ou sonhos? Como conciliar a necessidade de desapegar com os nossos desejos?

De facto, o apego a ideias, a pessoas, a coisas (materialismo) pode, se levado ao extremo, escravizar o nosso pensamento. Isto acontece somente se pensar obsessivamente em algo, e ao pensar nisso se sente frustrado por não ter isso na sua vida.

Saiba que assim está na realidade a afastar o seu desejo de si! Isto significa que esse sentimento de carência não é o cenário propício para atrair o seu objecto de desejo. Como refere a lei da atração, só o pensamento positivo aliado ao sentimento positivo cria um estado de recursos que o levará à concretização do que sonha. Se tem um desejo profundo imagine como seria excelente atingi-lo. Imagine! O que iria sentir? O que iria pensar? A quem iria contar? 

Por outro lado, se se sentir deprimido, frustrado e triste dificilmente terá energia e entusiamo para levar a cabo o que é necessário para chegar onde sonha chegar! É o caminho e não a meta que torna tudo tão especial quando alcançamos um sonho! Num contexto de apego, em que a pessoa faz a sua felicidade pessoal depender da posse de algo ninguém consegue ser grato! É neste ponto que se torna importante desapegar. Se isso acontece consigo tente pensar noutras coisas...

Agora se você é uma pessoa grata pela vida que já tem e sonha em ter algo (casa, carro, viagem, mais saúde, mais sabedoria...) isso é absolutamente saudável. É muito bom sonhar que está a acançar o seu objectivo... 

Como vimos, ser desapegado significa largar... Quando ficamos obsecados por algo, parece que o objecto da nossa atenção passa a possuir-nos ao invés do contrário!

Se devemos desapegar está então errado desejar ou sonhar com algo?

Bom, sem foco ou metas, ninguém sai do ponto onde está. Tente é não ficar obcecado com isso! Relaxe! Aproveite e disfrute do que já tem na vida! Se vier mais excelente! Se não vier o que esperava mas outras coisas positivas se manifestarem, aceite-as com gratidão no seu coração.

Nós precisamos de ter metas e sonhos para evoluirmos e se as usarmos como incentivo ou motivação para a ação, pode ser excelente para o nosso crescimento pessoal.

 

Os desejos da alma

EU SOU EU SOU, 08.06.20

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Há dias falava com uma amiga acerca da importância de satisfazer sonhos que são desejos da alma. Sonhos que nos fazem imaginar como seria bom alcançar certa meta material ou não... Sonhos que nos enchem o coração de entusiasmo, energia, alegria, esperança, só de pensarmos neles!

Os sonhos são o sal, o açucar e a pimenta da vida! Eles podem inspirá-lo a uma vida cheia de propósito e de sucesso.

Vejamos o caso de Oprah Winfrey:

Ela cresceu na extrema pobreza e sofreu abuso sexual por diversas pessoas na infância. Ficava alternando entre a casa da mãe, do pai e do avô. Durante a adolescência sempre fugia de casa. Engravidou aos 14 anos, mas a criança morreu logo após o parto.
Durante os estudos começou a trabalhar numa estação de rádio.
Teve vários trabalhos na mídia e acabou num emprego como
âncora de noticiário na TV. Mas foi demitida do cargo.
No entanto, ela não permitiu que a opinião de apenas uma pessoa sobre sua adequação à TV colocasse um fim em sua carreira. Ela seguiu em frente e, aos 32 anos, criou o próprio talk show. Aos 41, sua fortuna líquida era calculada em 340 milhões de dólares. Oprah criou a própria revista, o próprio programa de rádio e a própria rede de TV. Além disso, foi coautora de cinco livros. Chegou até mesmo a ganhar um Oscar. Fundou muitas instituições de caridade, inclusive uma escola de liderança para meninas na África do Sul.
Oprah não deixou que sua infância ou seu ex-empregador tomassem
seu poder. Uma mulher que um dia sofrera por ser tão pobre a ponto de
usar sacos de batatas como vestidos foi eleita uma das mulheres mais
poderosas do mundo tanto pela CNN quanto pela Time. Estatisticamente, sua criação teria um prognóstico terrível. Mas ela se recusou a ser uma estatística. Ao não abrir mão de seu poder, Oprah escolheu definir quem seria na vida.
Você se torna mais forte quando decide que ninguém mais vai ter o
poder de controlar o modo como você se sente. 

A história de Oprah, deve ser também contextualizada ao país onde ocorreu. E os EUA tem uma sociedade muito dinâmica, uma economia lider no mundo e há muitas oportunidades... Mas também há imensos concorrentes porque é um país populoso.

Mas nem todos medem o seu sucesso pessoal pela obtenção de muito dinheiro e fama. Não tem mal querer sucesso e fama, da mesma forma que não tem mal ambicionar ser uma pessoa mais equilibrada emocionalmente, ter melhores relacionamentos, ter mais saúde, ter mais meios para ajudar os outros. Não temos de querer os mesmos objectivos.

Todos os sonhos que partem do ponto mais profundo de nós devem ser respeitados. Devemos de perservar o sonho e trabalhar para o alcançar. Se se mantiver fiel ao seu sonho, terá uma linha orientadora para se guiar na sua vida.

Se decidir seguir por um caminho muito diferente do seu sonho, tenha a consciência que existe uma forte probalidade de sentir grande frustração... A não ser que na sua trajectória encontre outro sonho ainda maior que o primeiro!

Se sonha ser artista mas opta ir para gestão ou contabilidade porque lhe disseram ser uma actividade profissional com maior procura no mercado de trabalho, saiba que poderá conhecer a frustração e a dor que é ter de abdicar do seu lado criativo em prol de um trabalho mais rotineiro.

Porém, se decidir manter a actividade criativa como um hobby, ou se se envolver em algum grupo de artes, não só manterá a chama da sua vocação acesa como poderá ainda encontrar uma forma de ser bem sucedido como artista.

As nossas escolhas individuais devem reflectir aquilo que sonhamos ou imaginamos para nós próprios. Assim, as pessoas com as quais escolhemos partilhar a nossa vida, a forma como trabalhamos, o local onde trabalhamos, o local onde vivemos, a nossa alimentação, enfim, TUDO deve ter por base os nossos valores e os nossos desejos.

Creio que a percentagem de pessoas que faz as suas escolhas de forma aleatória e inconsciente é tremendamente superior à percentagem de pessoas que efectivamente escolhe ponderadamente!

Por vezes, adiamos esses sonhos, e nem sempre por vontade própria, e com isso tendemos a adiar a nossa própria felicidade porque depositámos nos sonhos a nossa felicidade! Explicando melhor, o sonho ou sonhos podem escravizar-mo-nos se decidirmos que só seremos felizes quando os alcançarmos. De facto, se ainda não o alcançamos poderemos ceder a uma enorme frustração e sentimentos de carência que nos irão impedir de sermos gratos pelo que já temos e pelo caminho percorrido até ao momento.

Quando eu tiver aquele carro ou casa, quando eu ganhar x, quando eu tiver um companheiro ou companheira...

Ao fazê-lo condena-mo-nos a uma vida de insatisfação e infelicidade, incapazes de sermos gratos pelo que já temos no presente, vivemos obsecados com o objectivo que sonhamos alcançar.

Se tem um sonho ou vários sonhos assim, analise uma forma de lá chegar, mas mantenha a capacidade de ser grato por tudo aquilo que já tem na sua vida. Nada deve ser tomado como dado adquirido, nem a sua própria vida, por isso, praticar a gratidão diáriamente vai permitir-lhe tomar consciência que já tem muitas coisas positivas pelas quais agradecer na sua vida actual. Se tem casa onde dormir, comida, água potável, dinheiro na carteira, uma conta bancária... Tem mais do que grande parte da humanidade!

Resumindo: ter sonhos é muito bom e faz com que a nossa vida floresca, porém, se fizermos a nossa felicidade depender de atingir determinado sonhos estamos a autocondenar-mo-nos já no presente à infelicidade, e se por outro lado, escolhermos abdicar dos nossos sonhos para dar ouvidos a opiniões alheias estamos a condenar-mo-nos a uma vida sem auto realização.

Há quem diga que há limites para os sonhos, que estes devem ser realistas sob pena de não serem atingíveis... Será mesmo?!

Na nossa imaginação não há limites a não ser os limites que nós próprios criamos. O universo sempre encontra uma forma de se manifestar, pode é não ser bem como idealizamos...

 

 

O quadro - conto motivacional

EU SOU EU SOU, 05.06.20

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Um homem havia pintado um lindo quadro…

No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo…
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.
Houve caloroso aplauso…
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa…
O Cristo parecia vivo.
Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discurso e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro…
A porta não tinha fechadura.
E intrigado, foi perguntar ao artista…
– A sua porta não tem fechadura!
– Como se fará para abri-la?
– É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.
– Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de dentro.

Gestão emocional - premissa 3

EU SOU EU SOU, 04.06.20

Continuando na partilha que venho fazendo esta semana acerca de gestão emocional, vou hoje partilhar alguns conhecimentos que vão permitir um maior aprofundamento do conhecimento acerca da mecânica do funcionamento do pensamento e do sentimento. Este conhecimento favorecerá um maior entendimento da metodologia de controlo das emoções - a metodologia HAD (hoje, amanhã e depois).

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A mente humana tem várias camadas: consciente, inconsciente que por sua vez se divide entre subconsciente e superconsciente.

O consciente contém a nossa parte racional, lógica e analítica e pode ser 5% da nossa mente.

O inconsciente é 95% da nossa mente e contém subconsciente e superconsciente. O subconsciente é a camada mais profunda onde reside a nossa memória de longo prazo, o passado, os hábitos. O subconsciente é atemporal, funciona 24 h/dia sem parar e não diferencia o certo do errado. Comunica por meio de sentimentos e não diferencia o real do imaginário. Na realidade o nosso subconsciente é a nossa criança interna.

Mas o inconsciente também tem o superconsciente... Que é onde reside a cura! No inconsciente temos a intuição, o futuro, as infinitas possibilidades, o poder criativo, o poder da cura interior e a conexão ao universo e ao divino... E é uma parte ainda desconhecida para a ciência... E sempre existirá uma parte que o será!

Vimos no post anterior que todo o sentimento é energia e tem uma vibração, como o demonstrou David Hawkins.

Os pensamentos não tem vibração. Podemos controlar o que pensamos! O dono dos nossos pensamentos somos nós! Porém, não basta pensar postivo!

E porquê?! Porque o sentimento é o combustível da ação, ou seja, sem sentimento as palavras não servem para nada. Logo de nada adianta pensar positivo se não se sentir positivo.

As ondas cerebrais são elétricas mas as do coração são eletromagnéticas, por isso, o sentimento vence o pensamento e o coração o cérebro!

O que sente em relação ao seu passado e em relação ao seu futuro vai interferir na realidade que constrói hoje.

Como se muda um sentimento?

Tudo o que você atrair para a sua vida, parte daquilo que você sente. Você vai atrair pessoas e circunstâncias em função da sua vibração. Se vibrar medo e raiva vai atrair mais situações e pessoas que vão manifestar esses sentimentos.

Hoje-em-dia fala-se muito da amigdala cerebral e do seu papel no nosso equilibrio mental. Quanto mais stress, mais medo e mais raiva, maior será a sua amígdala cerebral. E maior será a propensão para a doença, maior a sua infelicidade e maior a desconexão da fonte.

Para gerir os sentimentos tem de estar atento todos os dias da sua vida! Chama-se a isso atenção plena! Dá trabalho, sem dúvida, mas é extremamente compensador. E tem também de arranjar tempo para o fazer, preferencialmente de manhã, ao acordar.

Etapas na gestão de sentimentos:

1.º acalmar a mente - pode fazê-lo através da respiração consciente (meditação e pranayamas). Também é muito bom ouvir mantras e músicas de meditação. Fazer yoga também acalma e muito a mente;

2.º Tomar consciência dos sentimentos - através do auto-questionamento. Pergunte-se: O que é isto que eu estou a sentir? Será medo? Raiva? Culpa? Mágoa? Vergonha?;

3.º Aceitar o que sente - já falámos aqui que a repressão e a negação de sentimentos não constitui uma opção válida. Aceite que faz parte da sua experiência como ser humano vivenciar tais sentimentos. Sem culpa e sem vergonha, porém, empenhadíssimo em melhorar tais sentimentos para positivo.

4.º Limpeza de sentimentos ou elevação  ou transmutação de sentimentos. Deverá usar diferentes técnicas consoante os sentimentos que identifica e deverá ir variando de técnicas para que as mesmas funcionem. Há meditações guiadas, orações, prática diária da gratidão, visualizações e afirmações que podem ajudá-lo nessa limpeza.

Tem de criar vazio dentro de si, para abrir caminho a novas oportunidades. Para isso terá de desapegar de muitas coisas que para si já tiveram importância, mas que na realidade estavam a bloquear a sua vida. Se estiver com a cabeça demasiado cheia, não haverá espaço para a novidade (seja novos conhecimentos, hábitos, projetos)!

Se nada fazer para elevar a sua vibração, vai permanecer no negativismo e isso vai retirar o seu poder pessoal.