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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Albert Ellis - Desafie-se e vença os seus medos

EU SOU EU SOU, 30.06.20

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Antes da sua morte em 2007, a Psychology Today definiu Albert Ellis como “o maior psicólogo vivo”. Ele ficou famoso por ensinar as pessoas a desafiarem os seus pensamentos e crenças derrotistas. O psicólogo não apenas ensinava esses princípios como também os vivia.

Quando jovem, Ellis era bastante tímido e tinha medo de falar com as mulheres. Temia ser rejeitado e, por isso, evitava convidá-las para sair. No entanto, acabou por descobrir que a rejeição não era a pior coisa do mundo e decidiu encarar os seus medos.

Passou a ir ao jardim botânico local uma vez por dia. Sempre que via
uma mulher sentada sozinha num banco, sentava-se ao lado dela.
Obrigava-se a meter conversa com ela um minuto depois de ter se sentado.

Naquele mês, encontrou 130 oportunidades de falar com mulheres e,
destas, trinta levantaram-se e foram embora assim que ele se sentou. Mas,com as restantes, ele conversou. Das 100 mulheres que convidou para sair, uma disse sim – no entanto não compareceu ao encontro. Contudo, Ellis não se desesperou. Na verdade, aquilo reforçou a ideia de que ele era capaz de tolerar riscos mesmo que temesse a rejeição.


Ao encarar seus medos, Ellis reconheceu os pensamentos irracionais
que o levavam a temer ainda mais correr riscos. Entender como esses
pensamentos influenciavam seus sentimentos foi fundamental para que ele mais tarde desenvolvesse novas técnicas de terapia que ajudariam outros a questionar os seus pensamentos irracionais.


Como Ellis, monitorize o resultado dos riscos que assume. Anote como se sentiu antes, durante e depois. Pergunte-se o que aprendeu e como pode aplicar esse conhecimento às suas decisões futuras.

in, Amy Morin, 13 Coisas que Pessoas Mentalmente Fortes Não Fazem

Se não reflectir acerca dos seus medos e pensamentos negativos irá continuar a reproduzi-los incessantemente. A única forma de interromper este ciclo vicioso é parar, analisar e definir novas estratégias.

A história de Dale - o poder de tornar o sonho realidade

EU SOU EU SOU, 29.06.20

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O que leva muitas pessoas a não alcançarem os seus sonhos é o fato de desistirem destes. E é também o fato de não terem flexibilidade suficiente para tornarem os seus sonhos uma realidade.

Já falámos que uma vida não chega para realizar todos os nossos sonhos, porém, aqueles que são sonhos de alma, que lhe dão alegria, autorealização e entusiasmo, esses são para realizar.

Há muitas formas de realizarmos aquilo que sonhamos. Podemos e devemos fazer compromissos numas áreas e avançar noutras. Avaliando riscos e o impacto das nossas decisões na nossa vida e na nossa família.

Não se deixe dominar pelas emoções, na hora de avaliar riscos baseie-se em dados concretos... Muitas vezes deixamo-nos dominar pelo medo, pelas opiniões dos outros e retraímo-nos.

Avalie os pontos fortes e fragilidades do seu projeto e trabalhe para melhorar e precaver-se desses aspectos menos fortes.

Segue agora uma história que ilustra um pouco disto que falamos...

Dale trabalhava como professor de carpintaria de um colégio há quase
trinta anos e, embora gostasse do emprego, já não era tão apaixonado por ele como antes. Sonhava com a flexibilidade, a liberdade e o dinheiro que poderia ganhar se abrisse a própria loja de móveis. Mas quando partilhou a ideia com a esposa, ela revirou os olhos e disse que ele não passava de um sonhador.

Quanto mais pensava nisso, mais Dale acreditava que era provável que
ela estivesse certa. Mas não queria continuar a dar aulas. Em parte, ele tinha-se cansado disso e, em parte, sabia que estava esgotado. Sentia que não era mais tão eficiente a ensinar quanto antes. Não achava que era justo para os estudantes continuar a dar aulas para sempre.

O sonho de abrir o próprio negócio certamente não era sua primeira
grande ideia. Sonhara em morar num barco. E durante outra fase da sua
vida, quis abrir uma pousada no Havaí. Nunca tinha tentado levar essas
ideias adiante porque sempre sentiu que devia concentrar em sustentar a  família. Embora os filhos já tivessem crescido e ele e a mulher estivessem financeiramente bem, ele chegou à conclusão de que deveria continuar a trabalhar no colégio até aposentar-se.

Dale empurrava as aulas com a barriga e lutava contra seu humor
oscilante. Sentia-se derrotado e ficou deprimido, algo que nunca tinha
acontecido com ele. Foi então que procurou a terapia, ao sentir que havia algo errado, porque pela primeira vez na sua carreira não gostava mais de exercer o seu trabalho.

Embora Dale tivesse-me contado que concordava com a mulher, que não deveria aventurar-se no sonho de se tornar um empreendedor, estava claro que, no fundo, ainda estava animado com essa possibilidade. O seu rosto iluminava-se à simples menção de abrir o próprio negócio de móveis. A sua linguagem corporal mudava e todo seu humor transformava-se.
Discutimos a sua experiência com riscos no passado. Ele contou que há uns anos tinha investido em imóveis e perdido muito dinheiro. Desde então tinha medo de assumir qualquer risco financeiro. Depois de algumas sessões de terapia, Dale confessou que ainda adoraria abrir o seu negócio, mas que ficava aterrorizado com a ideia de abrir mão de um emprego estável. Ele confiava nos seus talentos como marceneiro, mas não sabia nada sobre empreendedorismo.

Começamos a discutir os passos que poderia dar para aprender algo sobre o assunto. Ele teria prazer em ter aulas sobre negócios na universidade comunitária local, por exemplo. Também disse que ficaria feliz em associar-se a um grupo de relações locais de trabalho e buscaria inclusive um mentor para ajudá-lo a dar o primeiro passo.

Com algumas ideias na cabeça sobre como ainda poderia manter seu sonho vivo, continuou pesando os prós e os contras de abrir o seu negócio. Dentro de poucas semanas, Dale tomou uma decisão – abriria o negócio em part-time. Planeava começar a fazer móveis à noite e aos fins de
semana na sua garagem. Já tinha a maior parte do que precisava para
iniciar seu empreendimento, mas precisaria investir um pouco de dinheiro em novos materiais.

No geral, estava confiante de poder começar com um investimento relativamente pequeno. Inicialmente não teria uma loja – venderia pela internet e com anúncios nos jornais. Se houvesse muito interesse, consideraria abrir uma loja mais para a frente, e talvez pudesse enfim deixar o emprego de professor.

O humor de Dale apresentou uma melhora visível assim que ele começou
a pensar em transformar seu sonho em realidade. Depois de mais algumas
sessões de terapia, parecia continuar bem, enquanto trabalhava em direção à
sua meta. Marcamos outra sessão no mês seguinte, para confirmar se seu humor permanecera estável. Quando voltou, ele contou algo muito interessante:

Não apenas começara o negócio com os móveis como, na verdade, estava
a gostar como nunca das suas aulas de carpintaria. Disse que a perspectiva
de abrir seu próprio negócio pareceu ter inflamado a sua paixão pelo
ensino de novo. Planeava continuar a fazer móveis durante parte do dia,
mas não estava mais convencido a parar de lecionar. Estava feliz por ensinar aos seus alunos as coisas novas que vinha aprendendo com o seu novo
empreendimento.

Amy Morin, in 13 Coisas que Pessoas Mentalmente Fortes Não Fazem

 

A coragem de não agradar - parte 2

EU SOU EU SOU, 26.06.20

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Todos nós buscamos aceitação e reconhecimento. São aliás duas necessidades básicas já analisadas e classificadas por A. Maslow.

No entanto, há limites! O desiquilibrio ocorre quando nos prejudicamos e esforçamos demais prejudicando-nos a nós próprios e às pessoas que nos são próximas. Falamos do "people pleaser".

Existem alguns sinais preocupantes de que você poderá ser uma pessoa que tenta agradar os outros de uma forma desiquilibrada:

• Você acha que é responsável pelo modo como os outros se sentem.
• Pensar que alguém tem raiva de si deixa-o desconfortável.
• Você tende a ser convencido com facilidade.
• Você acha mais fácil concordar com as pessoas do que expressar uma opinião contrária.
• Você com frequência pede desculpa mesmo quando não acha que fez
algo errado.
• Você faz grandes esforços para evitar conflitos.
• Você geralmente não diz para as pessoas quando se sente ofendido
nem quando seus sentimentos são feridos.
• Você tende a dizer sim quando as pessoas lhe pedem favores, mesmo
que na verdade não queira fazer o que lhe pediram.
• Você muda de comportamento com base no que acredita que os
outros querem de você.
• Você gasta muita energia a tentar impressionar as pessoas.
• Você com frequência está em busca de elogios e aprovação das
pessoas em sua vida.
• Quando alguém ao redor está chateado, você assume a
responsabilidade de fazê-lo se sentir melhor.
• Você nunca iria querer que alguém pensasse que é egoísta.
• Você sente-se sufocado com tarefas demais e sobrecarregado por
todas as coisas que tem que fazer.

O que poderá estar por detrás deste comportamento?

- Medo de entrar em conflito, medo de ser rejeitado por expressar o que verdadeiramente sente e assim, muda o próprio comportamento para tentar fazer os outros felizes;

- Trata-se de um comportamento adquirido que remota à infância - investir energia nos sentimentos e na vida dos outros - colocar as outras pessoas em primeiro lugar.

Porquê que este comportamento não é eficaz?

- As suas suposições podem estar erradas, ou seja, o que você considera ser as intenções e os interesses do outro, podem não o serem de verdade! Na realidade, no esforço de agradar ao outro está também a tentar controlá-lo- não é um ato tão altruísta como se quer fazer parecer;

- Agradar aos outros prejudica os relacionamentos. Se ao invés de ser espontâneo e verdadeiro você apenas transmitir aquilo que pensa que o outro gosta e agrada, você será percepcionado como alguém com pouco conteúdo. As pessoas tendem a não ter relacionamentos duradouros com pessoas que apenas querem agradar aos outros;

- Na tentativa de agradar ao outro você perde os seus próprios valores... Você chega ao ponto em que já nem sabe quem é ou que quer para si.

- As pessoas que tentam agradar a todos são fácilmente manipuláveis;

- É impossível agradar a todos. Algumas pessoas nunca ficam satisfeitas e não é sua responsabilidade fazê-las felizes.

Alguns conselhos para ser mais assertivo e libertar-se deste comportamento tóxico:

- Defina os seus valores e prioridades e atue sempre em conformidade com os mesmos;

- Antes de dar uma resposta sim ou não reflicta, a não ser que seja uma resposta óbvia: pondere se é isso mesmo que quer, o que terá de abrir mão para fazer isso, o que vai ganhar por fazer isso;

- Saber dizer NÃO a pessoas e a tarefas que não são do seu agrado;

- Pensar nas suas próprias emoções e nas emoções dos outros de forma equilibrada.

Todos nós em algum capítulo da nossa vida (pessoal, familiar, social e profissional) ou até em vários procuramos agradar aos outros... Esteja atento! Olhe para dentro de si e procure o equilibrio!

Coragem de não agradar a ninguém

EU SOU EU SOU, 25.06.20

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A "Coragem de não agradar" livro de Fumitake Koga e Ichiro Kimichi, serviu de inspiração para a publicação de hoje.

O livro tem um título provocador e tem uma estrutura simples: um diálogo entre um filósofo e um jovem frustrado acerca de diversos temas existenciais ( auto aceitação, capacidade de mudar, sentimento de comunidade, conflitos, relações interpessoais, divisão de tarefas da vida e várias outras questões interessantes) segundo uma determinada perspectiva: a perspectiva do psicólogo americano Alfred Adler - um defensor de uma determinada perspectiva otimista para uma existência feliz. 

Algumas das ideias centrais contidas neste livro maravilhoso:

- questionamento de crenças que condicionam-nos;

- percepção de que não devemos deixar contaminar-mos pelos outros. O comportamento do outro é da sua responsabilidade. Você só é responsável pelo seu próprio comportamento;

- somos todos iguais e diferentes - todos os seres tem a sua importância, assim como todas as tarefas desempenhadas. Todas as profissões são importantes e estão inseridas num todo;

- é na sua participação na sociedade global, no seu compromisso com as gerações que você se encontra. Ao encontrar a importância daquilo que faz você auto-realiza-se;

- não se compare a ninguém - isso é uma forma de escravidão. Essa busca de reconhecimento leva a uma vida sem liberdade. É impossível agradar a todos. Tenha a coragem de desagradar e de viver em verdade consigo mesmo;

- Se eu mudar o mundo muda. Se eu reposiciono-me o mundo em volta também se reposiciona a partir da minha alteração. Então se desejo mudar o mundo, eu tenho primeiro de me mudar a mim mesma;

- A vida não é uma competição. Não trate a vida como se fosse uma linha com partida e chegada. Para Adler a vida é uma dança (curiosamente já Osho falava disso). A dança não tem esse objectivo anterior, é uma série de movimentos muitas vezes sem sair do mesmo lugar.

- As outras pessoas não são seus concorrentes mas sim seus companheiros na sua jornada de vida.

- A vida não é uma linha, é uma série de momentos e esses  momentos chamam-se de AGORA.

- O passado não te define. O que aconteceu no passado não tem de te acompanhar agora, e colocar-te  angustiado. Se quer livrar-se do seu passado, coloque muita luz no seu presente - no seu AGORA;

- A raiva, a angustia e a arrogância e outros sentimentos negativos não devem de ser reprimidos. Todo o sentimento negativo pode ser uma ferramenta para o seu crescimento pessoal.

Por fim, para passar por este caminho da vida com mais destreza, lembre do conselho de Aristóteles:

Há apenas uma maneira de não receber críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada.

 

Aprender com os erros

EU SOU EU SOU, 24.06.20

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O mestre, conduz o seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com igualdade, enquanto o seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.

O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e continua a acompanhar o seu mestre.

Depois de uma longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.

-Você não me ensinou nada hoje- diz o aprendiz, ao tropeçar mais uma vez.

-Ensinei sim, mas parece que você não aprende – respondeu o mestre – estou a tentar ensinar-te como se lida com os erros da vida.

-E como lidar com eles?

– Como deverias lidar com os teus tombos- respondeu o mestre- Em vez de ficares a amaldiçoar o lugar onde caiste, deverias procurar aquilo que te fez escorregar.

Assim devemos de proceder na nossa vida. Ao invés de nos culparmos ou aos outros pelos nossos problemas ou de nos irritarmos, devemos de tentar perceber porquê que eles surgiram nas nossas vidas, o que nos podem ensinar, qual a qualidade das nossas decisões e como podemos melhorar a nossa experiência.

Saia da bolha

EU SOU EU SOU, 24.06.20

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Quando eu comecei a ler livros e mais livros, eu permaneci muito tempo fechada numa bolha. Eu só lia um tipo de livro, com um assunto específico: aventuras e romances. Eu lia vários livros sobre o mesmo assunto. Adorava assim estimular a minha imaginação e pelas narrativas tentava compreender um pouco o comportamento do ser humano...

Quando comecei a interessar-me acerca do desenvolvimento pessoal, a mesma coisa aconteceu.  E eu até me tornei muito proficiente em pensamento positivo e afins.

Essas leituras tiveram o seu interesse para mim, não me interpretem mal... Mas estava a perder alguma coisa com esta especialização...

Assim, comecei a estudar sobre outros assuntos acerca dos quais tinha até alguma resistência interna ... E o curioso é que estudar sobre outros assuntos fez-me entender melhor este assunto que eu tanto estudei durante a vida! Então, o que eu quero dizer é que, neste mundo de conhecimento em que vivemos, reforçado pelos algoritmos de redes sociais que só nos colocam em “grupos” e nos apresentam conteúdos que já queremos consumir, a chance de ficarmos presos nas nossas bolhas é muito alta.

Por isso, é muito produtivo estudar e consumir conteúdos das mais diversas áreas. É muito produtivo, também, principalmente, ouvir opiniões contrárias às suas. Leia aquilo que você nunca quis ler. Escute aquelas pessoas que você nunca quis escutar. Converse com aqueles que você não concorda. Isso vai mudar a sua forma de pensar e vai engrandecer-te cada vez mais.

Você precisa da multidisciplinaridade. Nós precisamos. O mundo precisa. Ignorar tudo aquilo que te contraria, que vai contra as suas próprias crenças e convicções, faz com que você fique limitado, fechado no seu círculo, na sua própria e minúscula bolha.

Confrontar nas suas próprias certezas permite que você expanda a consciência e o seu entendimento do mundo, e isso fá-lo evoluir tremendamente.  Já não somos, hoje, o que fomos ontem. A mudança é inevitável, constante e eterna (até o dia das nossas mortes). Portanto, continue a evoluir, continue a crescer. Para isso, force-se constantemente a sair da sua bolha.

Quais são os seus vícios?

EU SOU EU SOU, 23.06.20

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Vícios, parece que todos têm, não é? Porquê que somos seres tão viciados? Porquê que parece que precisamos ter vícios? Porquê que é difícil largar um vício? Comida, compras, dinheiro, álcool, cigarro, outras drogas lícitas, drogas ilícitas, exercícios físicos, sexo, jogos, limpeza, entretenimento, o que mais?

Gabor Maté, médico canadiano estudou o vício e concluiu que no centro de qualquer vício existe um trauma ou dor emocional. E concluiu ainda que :

- por detrás de cada vício está uma dor emocional e sendo que o vício oferece um alívio para essa dor. Para o investigador a pergunta a fazer não é qual é o vício, mas sim qual é a dor;

- o vício não é uma escolha, pois ninguém escolhe ter uma dor, é sim uma resposta emocional;

- o vício não é genético, pode existir predisposição mas isto não é o mesmo que uma pré-determinação genética;

- a dependência química é comum e alarmante na nossa sociedade. De vez em quando na TV são lançadas estatísticas do consumo de substâncias calmantes e analgésicas, e é um número crescente nos últimos anos;

- podemos ficar viciados em qualquer coisa: sexo, a jogos de azar, a compras, ao trabalho, a poder político, a jogos online, compras... Praticamente todas as atividades podem ser viciantes, dependendo da nossa relação com elas. Eu fui viciada no trabalho, o que me levou a ignorar minhas próprias necessidades e as da minha família para buscar sucesso e satisfação profissional. Essa dependência baseava-se num sentimento profundo de que eu não era boa o bastante, de que precisava provar que tinha valor.

Quais são os seus vícios? Você tem vícios, eu sei disso. Os meus vícios atuais, por exemplo, são dois: chocolate e leitura.

Há problema quando os nossos vícios prejudicam a nossa vida no sentido de nos alienarem e dominarem. Mas aqui não é o caso. Estes dois vícios ajudam-me.

O chocolate dá-me consolo e energia. Não como chocolates ou doces todos os dias. Isso seria mau para a minha saúde. Costumo fazer um bolo ao fim de semana. E não é todos os fins de semana! E como ocasionalmente um chocolate.

Já a leitura é um vício bom! É uma forma construtiva de ocupar o dia-a-dia! Enriquece a minha mente de conhecimentos e de sabedoria e contribui em larga escala para o meu crescimento pessoal. Só é problemático quando compro carradas de livro que depois... não tenho tempo de ler... Estou agora mais moderada! fiz um pacto de tentar colocar em dia os livros que tenho por ler nas estantes... E dar os que já não sinto vontade de ler.

Agora se tem vícios que o prejudicam peça ajuda a um profissional.

Alguns vícios podem impactar muito negativamente a sua mente e o seu corpo e a sua vida social e familiar. Se é o seu caso, busque ajuda! 

 

Uma lição

EU SOU EU SOU, 19.06.20

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Um famoso palestrante num seminário levantou no ar uma nota de 20 dólares.
Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:
– Quem quer esta nota de 20 dólares?”


Mãos começaram a erguer-se. Ele disse:
– Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!


Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez:
– Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
– Bom – ele disse – e se eu fizer isto?


E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
– E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.


– Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor. Ela ainda valerá 20 dólares.


Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, nas nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm para a nossa vida. E assim, ficamos sentindo-nos desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor diante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. O nosso valor. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS! Somos especiais.


VOCÊ é especial. Muito especial…. Jamais se esqueça disso!

(retirado da net - crédito ao autor)

Morrer... é tornar-se você próprio no oceano

EU SOU EU SOU, 19.06.20

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Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.


Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre...


Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.

 

O rio precisa de arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.

Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.

( O texto não é meu, circula na internet.)

A carroça das abóboras

EU SOU EU SOU, 17.06.20

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Era uma vez um cocheiro que conduzia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via se as abóboras estavam todas desarrumadas. Então, ele parava, descia e arrumava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e...tudo ficava desarrumado de novo.

Ele começou a ficar desanimado e pensou: "jamais vou conseguir terminar minha viagem!”

É impossível conduzir nesta estrada de terra e manter as abóboras arrumadas na carroça! Quando estava assim a pensar, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas, organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.

Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.

 

 

Assim também é a nossa vida:

Quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e distanciamo-nos das nossas metas.

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