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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

As estações (autor desconhecido) - Conto

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Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que os seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira que estava plantada num distante local.

O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono.

Quando todos eles retornaram, ele reuniu-os e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.

O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.

O segundo filho disse que ela era recoberta de botões verdes e cheia de promessas.

O terceiro filho discordou. Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele tinha visto.

O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…

O homem, então, explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore…

Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida, podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estiverem completas.

Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza do Verão, a expectativa do Outono.

Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.

Criar uma âncora

PASSO A PASSO – CONTROLAR ESTADOS EMOCIONAIS

Venho partilhar convosco uma técnica de PNL muito eficaz. Já experimentei comigo mesma e facilitei a outras pessoas com bons resultados.

Passo 1 – Estado Emocional Desejado:

Determine um estado emocional que você deseja fortalecer. Pode ser confiança ao dirigir-se em público, Determinação na busca de um objetivo. Motivação para executar determinada tarefa. Ir a um exame ou teste ou prova de avaliação. O importante é que você determine o estado emocional que deseja nos momentos que você encontra alguma dificuldade.

Passo 2 – Determine uma Âncora:

Âncora pode ser qualquer estimulo que possa ser repetido e realizado sem muitas dificuldades. Pode ser o fechar de um punho, um sorriso mais expressivo, um estalar de dedos. O importante é que este estimulo possa ser repetido e não precise de nenhum objeto, apenas a imposição de seu corpo.

Passo 3 – Buscar Inspiração:

Recorde de um momento em sua vida, que você tenha sentido o mesmo sentimento que deseja agora, mas que tenha sido intenso e único, que tenha marcado você de uma forma como nenhum outro marcou. Se está em busca de alegria, pode lembrar-se da festa quando terminou o seu curso, ou outro evento que a tenha deixado em êxtase de alegria. Se esta em busca de conquistas, sentimentos de vitória, você pode pensar em um momento que tenha lhe dado uma grande vitoria, uma grande conquista. Ou seja, escolha aquele momento que reflete exatamente o sentimento que você deseja resgatar, para as situações que está a viver atualmente.

Quando se recordar deste momento, num lugar bem confortável, relembre cada momento, responda para si mesmo as seguintes questões. Se preferir, você pode escrever as respostas numa folha de papel, o que vai lhe ajudar a manter os detalhes:

  1. O que você estava a ver neste momento?
  2. O que você estava a ouvir?
  3. O que você estava a sentir?

Quanto mais descritivo você conseguir formar este momento em sua mente, mais fácil será o processo de resgate do mesmo.

Passo 4 – Associação:

Após ter este momento gravado nitidamente, quando sentir que está no ápice do sentimento, realize o estimulo determinado no passo 2. Exemplo: No momento em que você recebe o seu diploma. Este pode ser considerado o momento mais feliz que você já teve, e então, neste momento, você cerra o punho da mão direita.
Mantenha este estimulo por pelo menos 15 segundos, mantendo dentro de si o sentimento resgatado.

Passo 5 – Interrupção:

Após terminar este primeiro treino, levante-se, estique um pouco o corpo, relaxe, permaneça alguns minutos apenas a relaxar.

Passo 6 – Testar o seu Estímulo:

Após descansar um pouco, repita o estimulo (fechar dos punhos) e descreva qual o resultado. A intenção deste teste é verificar se o estímulo começa a fazer efeito. Descreva o que você sente quando executa o estímulo.

Passo 7 – Repetição:

Repita os passos 3, 4, 5 e 6 por pelo menos mais 3 vezes.

Passo 8 – Visualização Guiada:

Determine quando irá precisar utilizar este estimulo em busca de seu objetivo. Planeie antecipadamente, e pratique o mesmo pelo menos uma vez por dia, até você ter controle total sobre seu sentimento. Faça testes ocasionais durante o seu dia a dia, em locais e situações diferentes.

Este exercício trabalha mais com nosso interior, neste caso, é importante que você defina exatamente como se sentiu ao realizá-lo, pois devido a sua forma mais lúdica de atuação, o feedback pode se tornar um pouco mais complicado. Quanto mais detalhes você me transmitir, será melhor para que façamos uma análise posterior.

Você é livre e nem tem consciência disso!

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Você é livre!

Você nasce livre e permanece livre no seu livre arbitrio!

Você é um ser único e maravilhoso!

Você veio ao mundo para ter uma vida magnífica.

Ninguém saberá melhor o que é bom para si próprio do que você mesmo! As outras pessoas não sabem o que é bom para si, mesmo que estejam movidas pelas melhores intenções.

Corra atrás dos seus sonhos! Eles esperam por si desde que veio a este mundo!

Acredite! Acredite nos seus sonhos e na sua capacidade de os conseguir.

Evite pensar que está muito longe de os alcançar. Há sempre uma maneira de cumprir o que deseja. Seja flexível e criativo mas seja determinado!

Se focar o quanto está longe de alcançar o que deseja, se apenas ver o presente e não for capaz de imaginar o futuro, se se sentir triste, desanimado, impotente, estará a reduzir as hipóteses de lá chegar.

Para chegar lá, deverá estar entusiasmado, autoconfiante, determinado e sobretudo alegre. Alegre por saber agradecer o que já tem e alegre por já conseguir imaginar-se lá no ponto B. 

Quando lá chegar verá que mais do que a conquista do desejo em si, a autorealização virá da enorme alegria que sentirá por alcançar algo muito sonhado.

E com a emergência de outro sonho... Já sabe que a sua manifestação dependerá de se manter positivo.

É possível!

Tudo é possível num universo de infinitas possibilidades.

 

 

O nosso poder pessoal - conto motivacional

 

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O colunista Sydney Harris (EUA) acompanhava um amigo até uma banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Ao pegar no jornal que foi atirado na sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos dexiam pela rua, o colunista perguntou:
– Ele trata-te sempre com tanta grosseria? - perguntou Sydney.
– Sim, infelizmente é sempre assim.
– E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
– Sim, sou. - respondeu o amigo a sorrir.
– Por que você é tão educado, já que ele é tão rude contigo?
– Porque não quero que ele decida como eu devo de agir. Nós somos os nossos “próprios donos”. Não devemos curvar-nos diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.

Não são os ambientes que nos transformam… somos nós que transformamos os ambientes…

 

in, sabedoria universal

Uma experiência estranha e real

Há uns dias atrás, saía eu de um estacionamento pago e tive de aguardar para dar passagem a um carro com um casal dentro. Eu segui atrás.

Subitamente começo a ouvir um apito de carro insistente. Não era eu! Francamente, parecia o carro da frente... Ou então seria o carro atrás de mim... Mas olhei pelo retrovisor e não vi nenhum!

O carro em frente imobiliza-se. De dentro do carro, do lado do pendura, sai um homem enfurecido que vocifera obscenidades acompanhadas do gesto "the finger"... Não consegui ouvir nada do que disse pois eu tinha a rádio alta e a música abafafa a sua voz.

Fiquei perplexa com a cena. A dado momento pareceu-me que ele estava disposto a agredir-me e eu tinha a janela aberta do meu lado.

Com muito medo, lembro-me de ter pensado na oração do ho'oponopono e disse mentalmente:

"Queridas memórias peço perdão por este acontecimento e por unir-me a esta pessoa neste momento. Sinto muito. Peço perdão. Amo-te. Sou grata." Repeti mais uma vez e a expressão do rosto dele pareceu ficar menos tensa. Retornou ao carro. Seguiu o seu rumo...

Creio que esta cena veio provar-me que não podemos escolher as circunstâncias ou o comportamento dos outros. Mas podemos escolher o nosso!

E é aí que reside a nossa salvação!

Perante, a atitude agressiva da outra pessoa, soube instintivamente que deveria permanecer quieta. Não responder. Foi nesse momento de silêncio em que abandonei a tentativa de compreender o que se estava a passar e simplesmente pensei: ho'oponopono!

Ho'oponopono.png

O que é ho'oponopono?

É uma prática havaiana antiga, com vista à reconciliação e ao perdão. Práticas semelhantes de perdão eram feitas em diversas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo SamoaTaiti e Nova Zelândia.

Esta prática ou resulta ou não resulta. Ou você consegue vibrar alto no amor ou permanece no medo e não resulta. Como no Reiki.

Este evento veio recordar-me a lenda urbana do  Dr. Ihaleakalá Hew Len, um dos criadores e impulsionadores do ho'oponopono. Vou apresentar a narrativa contada por um jornalista que o terá entrevistado.

Consta que ele foi trabalhar para um hospital psiquiátrico de alta segurança onde a rotatividade de funcionários era elevada e muitos faltavam ao trabalho com frequência, pois era uma atividade de risco.

Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e rever as fichas médicas dos pacientes e também as fichas dos funcionários. Enquanto lia as fichas, ele trabalhava sobre si mesmo. Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se. Não contactou com um único diretamente. Apenas, com as fichas destes!

“Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam a permissão para caminharem livremente”, disse. “Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter as suas medicações reduzidas. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem libertados, receberam alta”

“Não foi somente isso”, continuou, “até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais funcionários do que necessitávamos porque os pacientes eram libertados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado.”

Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:

“O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?”

“Eu simplesmente estava a curar aquela parte de mim que os havia criado”, disse ele.

Muito à frente!!!

Creio que muitos não compreenderão esta história... Outros vão entender perfeitamente!

Uma pista: SOMOS TODOS UM!

A vida é como uma cozinha cheia de ingredientes...

... para você escolher quais prefere!

Quanto menos possuires, menos serás possuído. Qu

Vi esta magnífica metáfora num livro de Ester Hicks:

Imagine que viver a vida é como estar numa cozinha com todos os ingredientes que possa imaginar... e mais alguns!

Imagine que você está a confeccionar os seus pratos, segundo os ingredientes que você prefere. Ao seu lado, à sua frente ou atrás de si vão estar outras pessoas também a confeccionar os seus pratos, em que a escolha de ingredientes será diferente da sua.

Só porque a escolha de ingredientes dos outros diferem da sua, isto não lhe confere o direito de os julgar, hostilizar ou até de eliminar. Apenas tem preferências diferentes da sua. E vão ter "experiências gastronómicas" diferentes da sua.

Vivemos numa realidade de infinitas possibilidades, da qual só conhecemos em profundidade a nossa própria causalidade. Desconhecemos as dos outros! Aceite essa diversidade!

Logo evite interpretar e julgar o outro e esteja mais centrado na SUA própria vida.

Já reparou o tempo que disperdiçamos a interpretar o exterior? As circunstâncias da vida? A reação dos outros? A comparação com os outros? A comparação entre a realidade e o que gostaríamos para nós?

Tudo isso arrasta uma imensa carga negativa, a qual a maioria das pessoas nem sequer se apercebe, acabando por viver reativamente oscilando entre momentos de extrema felicidade e momentos de extrema infelicidade... Num movimento pendular repetitivo...

Existe uma alternativa para essa forma de viver, e essa alternativa é viver a SUA vida. Amar-se. Respeitar-se. Aceitar as suas falhas. Trabalhar para se melhorar e para expandir a sua consciência. Estar focado no que deseja alcançar, aceitando com gratidão o que já tem.

Se a experiência do outro diverge da sua... Siga a sua própria sem hostilidade! Pode sempre escolher aquilo que se alinha com a sua essência, observar os outros com serenidade e seguir o seu caminho.

Namastê!

 

 

 

 

 

Enlouqueça de fez em quando... se quiser ser são!

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Este texto de Osho merece a sua reflexão. Segundo o autor, os hospícios e casas de saúde para doentes psiquiátricos tem mais doentes do sexo masculino do que do sexo feminino, e a razão é esta: as mulheres comunicam melhor e mais abertamente os seus sentimentos, medos e ansiedades do que os homens. E vai mais longe: as mulheres fazem cenas e "passam-se da marmita" (palavras minhas e não do autor!) mais frequentemente que os homens, ou seja, enlouquecem aos poucos! Vão descomprimindo. Os homens reprimindo...

Enlouquecer aos poucos é descomprimir as frustrações e tensões aos poucos ao invés de as acumular dentro de si até ao ponto em que fica doente física ou psicológicamente. Ou até ao ponto em que "rebenta" e perde o discernimento ofendendo ou magoando o outro ou tomando más decisões. Mas atenção que há limites! Os limites residem na importância de saber respeitar, saber ouvir e evitar ser ofensivo.

Elouquecer aos poucos, é manter a ligação aos sonhos e objetivos pessoais e arriscar. Arriscar ser ridicularizado ou incompreendido pelos outros, não se ralar com isso desde que sinta que está alinhado com o que quer para si.

Enlouquecer aos poucos, é reservar tempo para si. Tempo para cuidar de si - não só da sua aparência ou forma física - mas também da sua espiritualidade. É questionar-se. É questionar o que o rodeia. É reflectir sobre o caminho percorrido e o caminho a percorrer, quer em termos individuais como colectivos (humanidade).

Enlouquecer aos poucos é ter a coragem de mudar o que acha precisa de ser mudado. Mesmo que isso lhe traga desconforto...

Enlouquecer aos poucos é sair da rotina, alargar a zona de conforto... Um passinho hoje e outro amanhã!

Enlouquecer aos poucos é ser honesto e sincero, num mundo onde reina o fingimento e os interesses.

Enlouquecer aos poucos, é dizer a verdade. É dizer que o rei vai nú! É preciso coragem para dizer a verdade... Mas recorde-se, ao dizer a verdade dirá apenas a sua, aquela que é assente nos seus valores e crenças pessoais - essa verdade será sempre relativa. 

Para o universo onde existem infinitas possibilidades podem existir outras verdades às quais dar prioridade... Você nunca conseguirá conhecer quais são essas infinitas possibilidades. E está tudo bem com isso. Temos uma enorme tendência para racionalizar tudo e também de passar tudo pelo crivo da compreensão... Talvez isso se deva à nossa vontade de poder controlar a Vida. De poder controlar aquilo que acontece.

E temos de aprender a aceitar que há muitas coisas no domínio do incognoscível e deixar fluir... Simplesmente, confiar no fluxo.

Ninguém tem vidas perfeitas. Todos estamos aqui para aprender e todos temos desafios a enfrentar. Evite as comparações. As comparações só magoam e travam a sua vida... Evite comparar-se aos outros. Evite comparar a sua vida atual à passada e achar que o melhor ocorreu no passado, pois estará a bloquear a possibilidade de na sua vida presente ou futura ter mais bençãos para agradecer.

 

De vez em quando, enlouqueça... se quiser ser são!

 

Conto do pescador - conto motivacional

Encontrei este conto na internet... Achei-o maravilhoso e resolvi partilhá-lo aqui.

 

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, com um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara a pescá-los.

– Pouco tempo – respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante. O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.

O americano voltou à carga:

– Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?

O mexicano respondeu:

– Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

– Eu sou formado em administração de empresas em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente à uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão.

– Mas senhor, quanto tempo isso levaria? – perguntou o pescador.

– 15 ou 20 anos – respondeu o americano.

– E depois, senhor?

O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte:

– Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico.  Ganharia milhões.

– Milhões, senhor? E depois?

– Depois – explicou o americano – você  iria aposentar-se. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco,brincaria com os seus netos, tiraria a siesta com a sua esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos…

Ou...A tendência do ser humano complicar as coisas... De dar voltas e voltas e mais voltas e de se afastar do que realmente quer e procura, até que um dia... Pode ser tarde demais!

Um mal a tapar outro mal nunca será um bem

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Vivemos na dualidade. Noite e dia, quente e frio, belo e feio, triste e alegre, bom e mau... e por aí adiante. Esta é a realidade quer concordemos ou não com ela.

Classificar algo de bom ou de mau implica emitir um julgamento de valor assente numa certa moralidade, a qual vem sendo construída pelo Homem dos primórdios à actualidade, com todas as idiossincracias que já sabemos...

Todos os interessados no desenvolvimento pessoal sabem que emitir juízos de valor é algo de negativo. Isto porque os juizos de valor resultam de opiniões assentes no sistema de crenças de cada um...São muito subjectivos! E como nós somos tantos biliões, logo podem existir imensas variantes!  E cada uma delas ter a sua própria validade, segundo o sistema de crenças de cada um!

Os juízos de facto são mais objectivos e resultam de consensos. Mas atenção: não é por todos estarem de acordo em determinada coisa que a mesma é verdadeira! Pode não ser! Podemos estar errados quando formalizados determinada preposição (há imensos exemplos disso na religião e na política)!

Colocando estas considerações de parte, importa questionar se  haverá zonas cinzentas onde o bem e o mal se confundem? Poderá um mal tapar outro mal? Onde pára o limite? Haverá necessidade de impor um limite?

Creio que o ser humano até ao momento tem andado sempre no fio da navalha... A tentar resolver males criando outros...

No meu entendimento e no de muitas pessoas (cada vez mais daqui para a frente) um mal a tapar outro mal nunca será um bem. Ou os fins não justificam os meios. Ou não vale tudo para eu provar que tenho razão ou para fazer justiça pelas próprias mãos.

Há uma enorme incompreensão por este princípio. E o facto de muitas pessoas o incompreenderem está na base de muitos maus acontecimentos desde que existe a humanidade.

Selecionei algumas histórias para ilustrar isto.

História 1 - o mapa cor-de-rosa

Esta foi a designação dada à repartição do continente africano, numa fase de decadência do império português, no século XIX. O objectivo era definir áreas de influência dos portugueses face à hegemonia britânica. Essa  delimitação ignorou a organização tribal, cultural e política dos povos nativos e estará na base de muitos dos conflitos que se observam neste continente até actualmente.

Em resumo:

um mal- a disputa da influência comercial entre Portugal e os ingleses

Outro mal - dividir territórios com régua e esquadro, ignorando aspectos politicos, sociais e culturais dos povos que habitavam esses mesmos territórios.

Resultado - instabilidade política e social nessa região do mundo, a qual perdura até hoje... Independentemente das intenções nada altera o facto de ter sido uma medida hegenómica e xenofóbica!!!

Hitória 2 - projecto Manhathan

Esta é a designação do primeiro projecto núclear americano em plena segunda guerra mundial.

Sabia-se que os alemães tinham conhecimento da energia nuclear, e os EUA preparavam-se para auxiliar a europa no seu combate a Hitler. Entretanto, o bombardeamento de Pearl Harbour pelo Japão, precipita os eventos e os americanos resolvem bombardear Hiroxima e Nagasaki, causando a morte de muitos milhares e muitas deformações nos sobreviventes.

Um mal - a Alemanha ganhar a segunda guerra mundial

Outro mal- lançar duas bombas nucleares, matar dezenas de milhares de pessoas, e com isso afirmar o poder hegenómico dos EUA e o fim da segunda guerra mundial.

Resultado - a morte insana de milhares de pessoas inocentes e as deformações e problemas de saúde em muitas das sobreviventes à radiação. Qual o bem disto?!!! Independentemente das intenções nada altera o facto de ter sido uma medida de consequências dramáticas e desumanas!!!

História 3 - Filme Mystic River ou Sobre Meninos e Lobos, com Sean Penn. 

Após a filha de Jimmy Marcus (Sean Penn) ser encontrada morta, Sean Devine (Kevin Bacon), seu amigo de infância, é encarregado de investigar o caso. As investigações de Sean fazem reencontrar um mundo de violência e dor, que ele acreditava ter deixado para trás, além de colocá-lo em rota de colisão com o próprio Jimmy, que deseja resolver o crime de forma brutal. 

Sedento de vingança Jimmy conclui que o crime só poderia ter sido cometido por um dos seus melhores amigos, Dave Boyle (Tim Robbins) e acaba por matá-lo, fazendo justiça com as próprias mãos. Infelizmente, descobre-se mais tarde que Dave era inocente e que o crime havia sido cometido por outras pessoas...

 

 

Você é que decide! Toda a decisão ou atuação que cria dor em si ou nos outros jamais será um bem! Isto aplica-se a si próprio e a qualquer outra pessoa.

E você sabe bem! Quanto você actua não alinhado com a sua essência há muita agitação interna! Você sabe deep down que aquilo está errado...

O universo também o sabe através da lei da causa e efeito e a lei da vibração.

Você vai sempre receber mais daquilo que você espalha!

Espalhe amor, que ódio já existe muita gente a espalhar!

 

 

Atenção aos escorpiões escondidos atrás das pedras

Um pouco de storytelling...

O escorpião é um animal muito associado à vingança e à traição. O que ninguém sabe é o porquê desta associação entre o animal e tanta negatividade e perigo.

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Consta-se que quando Deus criou o escorpião foi logo confontado com três situações inacreditáveis da parte do pequeno, porém letal, animal.

A primeira ocorreu quando o escorpião  passou a visitar durante a noite um acampamento de um viajante no deserto em busca de alimento. Todas as primeiras segundas feira do mês, o viajante parava nesse mesmo local e trazia muitas provisões consigo, as quais o escorpião visitava e tirava para seu alimento. Assim, foi durante um ano... Até que um dia o escorpião picou e matou o viajante e assim ficou sem a fonte de alimentação e acabou por se dedicar a caçar insectos e formigas e também outros escorpiões. Tornou-se num predador. E cedo os outros escorpiões o imitaram.

A segunda ocorreu quando outro escorpião foi salvo por um pobre pescador e o picou enquanto este o segurava na mão, e assim matando a pessoa que o acabara de salvar.

A terceira ocorreu quando outro escorpião pediu uma boleia a um crocodilo para atravessar um rio, e a meio do trajecto o picou, morrendo ambos.

Após estas histórias terem vindo ao conhecimento de Deus, este resolveu castigar o escorpião condenando-o a viver isoladamente atrás de pedras. Longe do convivio e do calor afectuoso com outras espécies ou entre si, condenou-o à loucura da mais profunda solidão.

De então para cá, o escorpião só sai detrás das pedras para atacar traiçoeiramente algum animal ou pessoa. E depois volta a esconder-se atrás das pedras.

Seja bondoso com as falhas dos outros, porém, não seja ingénuo ao ponto de esquecer que um escorpião, é um escorpião e irá atacá-lo na primeira oportunidade.

E já que fazemos a extrapolação para a espécie humana, temos algo a acrescentar. Não que alguém seja puramente mau. Da mesma forma que ninguém é puramente bom... Nesta dimensão terrena somos todos seres duais. Porém, há muitas pessoas que vivem sobretudo na inconsciência dos seus pensamentos, sentimentos e ações, logo movem-se sobretudo na sombra e na negatividade. Ignorar isso é de uma puerilidade perigosa para o próprio.

Com o confinamento, muitos escorpiões esconderam-se atrás de pedras, mas não se esqueça que apenas estão a preparar o próximo ataque... E assim será até morrerem ou se antes de partirem derem um salto de consciência e apostarem no que de melhor e de mais puro ainda tem no seu coração... Pode ser um acontecimento, pode ser pela via da informação ou do conhecimento,mas todos podem ascender a serem uma melhor versão de si próprios!

 

 

 

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