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O Despertar da Mente

O Despertar da Mente

Uma história real de vida...

EU SOU EU SOU, 31.03.20

A 8 de Outubro de 1926, em Los Angeles, Califórnia,  EUA, nasceu uma menina como tantas outras.

Quando tinha apenas 18 meses os pais desta menina divorciaram-se e a mãe vendo-se sózinha teve de ir trabalhar deixando-a aos cuidados de uma família. Reza a história que a menina não parou de chorar durante 3 semanas obrigando a mãe a deixar o emprego como doméstica interna, para cuidar dela.

Uns tempos depois a sua mãe casou novamente sem que ela nunca soubesse se fora por amor ou apenas para assegurar um suporte financeiro. Infelizmente, não foi uma união muito feliz pois o padrasto provinha de uma família alemã muito austera e brutal. A mãe dela voltou a engravidar e teve outra menina que nasceu pouco depois da Grande Depressão de 1930.

Era um ambiente familiar onde reinava a violência.

Com apenas 5 anos a menina da nossa história foi violada por um vizinho que diziam ser louco. O homem foi levado a tribunal e condenado a quinze anos de prisão e ela viveu anos apavorada que ele a procurasse para se vingar...

A maior parte da sua infãncia foi então passada a suportar abusos sexuais e físicos e muito trabalho forçado. Começou então a sofrer de falta de autoestima.

Com quinze anos fugiu de casa e da escola encontrando um trabalho num restaurante. Teve relações esporádicas com vários homens e com dezasseis anos deu à luz uma menina. Como não tinha nem condições financeiras nem mentais para a criar deu a criança para adopção a um casal sem filhos. Partiu quando a criança tinha cinco dias e nunca mais a voltou a ver até ao fim dos seus dias.

Voltou à casa onde a mãe vivia com o padrasto e ofereceu-lhe a oportunidade de fugir com ela. Ela aceitou. Porém, a irmã de dez anos ficou com o pai o qual a tratava muito bem.

Ajudou a mãe a encontrar um trabalho e um local onde viver condignamente e partiu para Chicago com uma amiga.

 Depois de vários anos a fazer biscates em Chicago seguiu para Nova York onde se tornou modelo de alta costura. Aí conheceu um inglês muito correcto e elegante e chegaram mesmo a jantar na Casa Branca.

Após 14 anos de casamento o marido anunciou-lhe que pretendia casar-se com outra. Foi um rude golpe.

Certo dia de primavera, um numerologista disse-lhe que a sua vida iria mudar no outono, após um determinado acontecimento.

Foi a um encontro da Church of Religious Science em Nova York e de repente a sede por aprender nunca mais acabava... Estudou meditação transcendental, frequentou a universidade com empenho e estudou metafísica. Escreveu o seu primeiro de muitos livros "A Saúde de A a Z" e começou aos poucos a divulgar como certas causas metafísicas podem estar na origem de diversas doenças físicas.

Certo dia, diagnosticaram-lhe um cancro vaginal. Não ficou surpreendida que a doença se manifestasse aí, dados os seus antecedentes com violações.

Não aceitando a palavra incurável, empenhou-se em cuidar de si mesma. Achou  que se a mente lhe tinha criado um cancro também o podia curar e evitar uma operação. Durante seis meses parou com a sua atividade profissional e pesquisou vários métodos alternativos que a ajudassem no processo de cura: produtos naturais, reflexologia, eliminou as comidas de plástico e passou a comer comida vegetariana, três lavagens ao cólon por semana e recorreu a um terapeuta para aprender a gerir a raiva  recalcada e o ressentimento batendo em almofadas e gritando com raiva. Isso aliviou-a muito. Começou também a trabalhar em afirmações positivas constantando que as mesmas eram extremamente poderosas na elevação do seu estado de espirito.

Seis meses depois e não tinha qualquer vestígio de cancro! Vencera mais uma batalha!

Regressou a Califórnia com o seu livro "A Saúde de A a Z" e começou a frequentar grupos New Age que por lá proliferavam.

Certo dia, a irmã ligou-lhe para lhe comunicar que a mãe agora com 90 anos cegara e era quase surda, e tinha caído e partido a coluna. Este evento permitiu-lhe apaziguar-se com a mãe e a irmã. Levou a mãe para a sua casa e encontrou uma pessoa para cuidar dela enquanto ela investia na divulgação do seu trabalho. A mãe recuperou mobilidade, tendo posteriomente falecido em 1985.

Na década de 80 a SIDA foi revelada ao mundo. Foi o pânico e a estigmatização dos homossexuais.

Ela criou um grupo de autoajuda onde dava palestras motivacionais, ouvia as pessoas doentes e dava aconselhamento e partilhava informação. Chegou a reunir 400 e até 600 pessoas de cada vez. O Hayride Support Group ainda existe em West Hollywood.

Ela era... Louise L. Hay! A maior escritora motivacional e de livros de autoajuda até aos dias de hoje. Morreu em 2017 com 91 anos, durante o sono. (Adaptação livre da sua história de vida escrita pela própria em "Pode Curar a Sua Vida").

Admito a minha resistência durante diversos anos em ler os seus livros por ter uma imagem demasiadamente comercial, o que me desagradava. Fiz o meu percurso com outros autores que também muito prezo.

E assim foi até ao dia em que li o "O Poder está dentro de Si" e fiquei rendida à simplicidade da sua linguagem e à sua capacidade de transmitir tranquilidade, amor e compaixão. Só coisas boas, portanto.

Louise Hay teve uma vida com muito sofrimento e dor, e também, de alguma solidão e falta daquele carinho familiar tão importante para nos tornarmos pessoas equilibradas e saudáveis.  Com aqueles ingredientes teria sido fácil ter seguido o caminho da marginalidade...

Teve uma vida bonita.

Tenha você também!

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O nosso poder pessoal

EU SOU EU SOU, 30.03.20

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Covid 19, quarentena, isolamento social, teletrabalho...

Em poucos meses a realidade como a conhecíamos e vivíamos foi  drásticamente alterada. As nossas rotinas, os nossos relacionamentos, o trabalho, a escola dos nossos filhos, o acesso a instituições públicas e privadas... Tudo teve de ser repensado e alterado. Creio que nunca mais serão o mesmo.

Existe uma ameaça invisível e aterrorizadora, que ceifa vidas de idosos, de pessoas imunodeprimidas e de mais jovens também. Um vírus - o coronavírus. Uma doença - o covid 19.

Como se isso não bastasse a torrente de informações que circula na TV e nas redes sociais traz notícias verdadeiramente alarmantes de mortos e de contágios por todos os países do mundo, lembrando-nos da pior forma que estamos todos ligados e interdependentes. Logo é inevitável sentir medo e apreensão pelo futuro. A segurança é afinal uma necessidade básica e fundamental para qualquer ser humano, já o dizia Maslow.

Viver sem segurança é um salto no vazio. Na incerteza. O nosso EGO não quer isso. Quer segurança e controlo mesmo que seja puramente ilusório.

Também a solidão imposta pela quarentena ou pelo isolamento social é tão incómoda ao nosso EGO ( o ser humano é um ser iminentemente social) e vivíamos a era da globalização e da circulação mundial de pessoas e de mercadorias... Porém, na realidade, as pessoas já viviam sós nos seus computadores, telemóveis e redes sociais há muito tempo. Perdera-se muito o hábito de conversar nas famílias e na sociedade, de um modo geral.

Sejamos honestos esta situação do vírus causa sofrimento a todos. Não estavamos preparados. Estávamos tão habituados às nossas rotinas, às ruas sempre cheias onde caminhávamos despreocupadamente, tinhamos uma vida que não sendo perfeita (longe disso) era confortável e segura...

Será que o era mesmo?!

Não estaremos todos desde sempre a viver numa enorme ilusão de que controlamos o que se passa fora de nós quando na realidade nem o que se passa dentro de nós controlamos? Vou deixar este tema para outro post.

Numa situação de emergência de saúde, com a economia quase parada, como posso eu sentir que tenho algum poder sobre toda esta situação? - podem perguntar-se.

Há de facto variáveis que não estão sob o nosso controlo: as medidas do governo, as respostas do nosso SNS (Serviço Nacional de Saúde), o comportamento dos portugueses que vão para a rua passear ou para as praias,  o Trump, o Bolsonaro, a China...

Você só tem poder sobre o seu próprio comportamento, pensamento, emoções e decisões que toma. E olhe que isto já dá uma grande trabalheira se você realmente levar a sério o seu próprio desenvolvimento pessoal!

Empenhe-se em pensar positivo SEMPRE. Agora com esta crise mundial isto ainda se torna mais necessário. Ser positivo é ter coragem, ser criativo, estar do lado da solução e não do problema, é manter a chama da esperança acesa, na certeza de que isto também irá passar. 

Todos os dias pense positivo. Pesquise na net frases positivas e selecione uma que lhe agrade particularmente. Escreva-a num bloco de notas ou caderno. Reflicta acerca dela. Vai sentir-se melhor no final.

Tente estar atento às suas emoções. Elas influenciam muito a nossa forma de pensar e de agir. Não se devem reprimir emoções e todos temos o direito de ter momentos em que nos sentimos mais desanimados ou tristes. 

As emoções podem ser geridas com inteligência emocional. Gerir emoções não é negá-las nem é reprimi-las. É perguntar-se a si mesmo: o que é isto que eu estou a sentir? Sinto-me... esquisito...  Raiva, revolta, angústia, tristeza, culpa ou medo? Identifique o que é.

Depois de saber que emoção negativa o afecta, é hora de tomar consciência que cada emoção tem verso e reverso tal qual uma moeda. Por exemplo: Se sente raiva, determine o que causa essa raiva e aprenda a perdoar  ( a pessoa ou a situação e a si mesmo). Não perdoar equivale a dar veneno ao outro e morrer você mesmo envenenado.

O AMOR é aquele sentimento que cura tudo o que é sentimento de baixa vibração ou negativo... Pesquise um pouco acerca dos opostos a sentimentos negativos... Tente posicionar-se na versão positiva desse sentimento e espante-se com os seus resultados!

Agora vamos falar de decisões. Elas são de grande importância pois são elas que orientam a nossa vida.

Tendemos a vitimizarmo-nos demasiadamente na nossa cultura. Não fiz aquilo porque o meu pai ou marido não aprovou... Podia ter sido isto ou aquilo mas um professor chumbou-me. Por favor! É você é que decidiu desistir! Já reparou que é sempre o outro e nunca nós?

Não decidir, também é uma decisão.

É o nosso EGO que adora vitimizar-mo-nos (sermos uns coitadinhos) e atira as responsabilidades para os outros (os maus).

O que lhe aconteceu? Faltou-lhe a coragem e a determinação para se afirmar? Acreditou mais na capacidade e poder do outro que não o apoiou do que no seu próprio poder? Achou que dava muito trabalho e requeria muita energia? Dúvidou da sua própria capacidade?

Perguntas desconfortáveis, não acha? Porém, necessárias se pretende tornar-se um adulto responsável e autoconsciente!

Neste contexto de covid 19, devo tomar decisões de segurança sugeridas pela OMS e DGS para mim e para os outros respeitando o isolamento e distânciamento social.

Posso e devo encontrar formas construtivas de ocupar o meu tempo em casa. Algumas sugestões construtivas para quem não está em teletrabalho e também para quem já está:

-Frequentar cursos à distância - para ocupar a mente e ampliar conhecimentos;

-Ler livros que guardei e não li;

- Experimentar receitas;

-Limpar a casa, dar volta a gavetas e armários;

- Fazer exercício físico diáriamente;

-Ver filmes e séries bem-humoradas;

-Ligar a amigos e familiares;

-Reflectir acerca do percurso de vida e estabelecer novas metas;

-Auxiliar amigos, familiares e vizinhos - fazendo compras para eles, por exemplo;

- Meditar e contemplar a natureza (uma flor, um pássaro, as nuvens...) tudo é milagroso e maravilhoso na natureza...

E tantas coisas mais...

Tentei neste artigo demonstrar que apesar de existirem aspectos da realidade externa actual que escapam ao nosso controlo, existem outros que são da nossa exclusiva responsabilidade.

Fiquemos em casa. Vamos contribuir para a solução.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Precisamos de criatividade e de inovação

EU SOU EU SOU, 27.03.20

Apesar de muitas pessoas se definirem como não criativas, isso é uma crença errada e limitadora do potencial que têem dentro de si... Que qualquer um tem dentro de si. 

Todos os seres humanos são criativos. TODOS. Para o comprovar basta observar o comportamento das crianças a brincar e a explorar o mundo.

Talvez o problema deste mito existir resida no conceito que muitos tem cultural e socialmente de criatividade... A criatividade é vista na comunidade como sendo algo relacionado estritamente com a habilidade manual, a escrita, a habilidade artística, e a ideação de inventos. De facto, para isso tudo é necessário ser-se criativo, porém, a criatividade não se esgota aqui...

Muitas pessoas "matam" por assim dizer a sua capacidade de criatividade porque se tornam muito sérias, sisudas, sem humor, e muito focadas no seu papel de "adulto". No fundo, perdem a  conexão com a sua criança interna. Mas não se desesperem! Dentro de cada um de nós existe uma criança à espera de ser resgatada! Podem fazê-lo em qual etapa ou idade da vossa vida, bastando para tal que o desejem intensamente e que se disponham a "trabalhar" a vossa parte interna (mental, emocional).

O que é afinal a criatividade?

Existem muitas definições... mas há uma em particular que me agrada imenso porque é extraordináriamente abrangente:

Criatividade é a capacidade de pensar

de uma forma divergente.

Significa pois que a criatividade é pensar "fora da caixa", fora das normas sociais e padrões culturais instituídos. também é buscar soluções, inspiração e insights fora da sua zona de conforto.

E inovação? Será que é o sinónimo de criatividade?

Nem pensar! Inovar é ter uma ideia que além de nova gera valor para um grupo de pessoas ou até para toda a humanidade. Assim, de acordo com esta acepção, nem todas as ideias criativas depois de testadas geram valor e são uma inovação.

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A criatividade requer estimulação e existem técnicas e ferramentas para o fazer como o design thinking, a matriz swot, o Canvas, mapa mental, entre muitos mais. 

Porquê que é importante estímular a criatividade?

Porque para gerar ideias com valor é necessário ter muitas ideias, testá-las e aproveitar as que são boas para assim promover o desenvolvimento colectivo e sustentável. Neste processo muitas vezes ocorre que uma ideia que foi inicialmente rejeitada é depois mais tarde recuperada e implementada!

Um exemplo recente que temos de criatividade+inovação são as empresas com impressoras 3D a produzirem viseiras para apoiarem os profissionais de saúde que lidam com pessoas doentes com covid 19. E ainda empresas que produziam perfumes e cerveja e que agora produzem álcool gel... E muitos mais exemplos que por aí proliferam, felizmente.

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Esse é o caminho...

Precisamos de união, de cooperação, de criatividade e de inovação. Só assim poderemos superar esta situação de saúde mundial.

E vamos conseguir!

 

Uma história... Como se escreve

EU SOU EU SOU, 26.03.20

Como se Escreve…

Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Com a ideia de escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu da sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse:

– Professora, como é que se escreve…? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.

Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.

A sua mãe estava a preparar o jantar, indo e vindo do fogão para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.

– Mãe, como é que se escreve…?

– Joey não dá para ver que estou ocupada agora? Vai brincar lá fora. E não batas a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e guardou-o no bolso.

Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse .

– Pai, como é que se escreve…?

– Joey, estou a ler o jornal e não quero ser interrompido. Vai brincar lá para fora. E não batas a porta. O garoto dobrou o desenho e guardou-o no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedra, um pedaço de cordão e duas bolinhas. Todos os tesouros que ele encontrou enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram…

Quando Joey tinha 28 anos, a sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse.

– Este aqui é você, pai! A garota também riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.

Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.

– Pai, como é que se escreve amor? Ele abraçou a filha, pegou a sua mãozinha e foi conduzindo-a, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor escreve-se com as letras T…E…M…P…O (TEMPO).

Conjugue o verbo amar sempre. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não se esqueça que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem os ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.

Não espere que o seu filho tenha que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre-se: se você não tiver tempo para amar, crie tempo para isso.

Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo…bom, o tempo é uma questão de escolha.

 

Fonte: site reflectirparareflectir

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Coragem é manter a capacidade de agir

EU SOU EU SOU, 25.03.20

A coragem.pngQuem de nós adultos não passou parte importante da sua vida a comparar-se aos outros? Quem de nós não construiu a sua própria auto imagem a partir dessa comparação?

Que erro colossal! Nós somos seres tão especiais e cheios de talentos e de potencial único, irrepetível e inimitável! Já pensou que nunca houve nem nunca haverá outro ser igual a si? Nem os gémeos são absolutamente iguais. Logo, que sentido faz estarmos permanentemente a compararmo-nos aos outros, achando tantas vezes que os outros são mais bonitos, mais sortudos, mais interessantes, mais ricos, mais inteligentes que nós e sentindo-nos diminuídos e tristes com isso.

Nós não sabemos o que se passa na vida do outro... As suas lutas, as suas dores, o caminho percorrido, o suor, as lágrimas, os desafios diários e as responsabilidades. Que sentido fará então comparar-mo-nos? Será que ao dispendermos tempo nessas comparações não estamos a desperdiçar tempo para olharmos para nós mesmos e avaliarmos que vida queremos para nós?

Crescemos e tornamo-nos adultos inseguros, medrosos, presos a rotinas automáticas... Muitas vezes infelizes, porque geramos a nossa própria infelicidade já que não sabemos agradecer aquilo que temos nem agirmos para fazermos aquilo que queremos... Apenas vemos o que não temos... E agora com tudo o que se passa no mundo compreendemos que afinal tinhamos muito mais a agradecer do que o imaginávamos.

Onde pára a coragem? A coragem de ser você mesmo!

E quem é você?!

Evite mencionar o que faz (o que faz não é quem você é), evite mencionar os seus papéis sociais (pai, mãe, filho, irmão, amigo) pois isso também não é você na sua essência... Evite mencionar o que sente (o que se sente é tão transitório e oscilante que nunca podia ser ... você!).

Quem é você?

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Na resposta a esta questão reside a diferença entre viver e existir. Vive quem faz o que gosta, quem arrisca falhar, quem arrisca ser ridicularizado e também quem está alinhado com os seus valores, missão e propósito de vida. Quem "finge" que vive, apenas existe.

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Celebrar a vida!

EU SOU EU SOU, 24.03.20

Ontem uma amiga fez anos. Descobri que também o seu marido fazia anos nesse dia assim como o casamento deles. E descobri hoje que a sua localidade foi fundada nesse dia e mês. Tantos motivos para celebrar!

Inspirei-me para escrever este post acerca da importância de celebrarmos as nossas datas especiais, e não só! Celebrarmos as nossas conquistas, as metas alcançadas, as coisas que nos dão prazer e alegria... No celebrar está também a essência do estarmos vivos e com esperança no amanhã.

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Estamos culturalmente habituados a celebrar aniversários, as datas festivas e religiosas mas eu falo doutro tipo de celebração. Uma celebração que não nos habituaram a fazer na nossa cultura judaico-cristã: a celebração do que é positivo, do nos trás alegria, simplesmente porque.. sim!

Desde que passei a estudar coaching, mindfulness e PNL que me tornei numa pessoa muito diferente do que eu era, mas muito mais conectada com quem eu sou de verdade e não com aquilo que os outros esperam de mim ou com o que eu penso que os outros querem de mim.

O meu critério passou de externo (tentar obter a aprovação dos outros) para interno (o que é que eu verdadeiramente quero para mim) e isso trouxe-me uma enorme paz e tranquilidade mental e emocional. Trouxe também espaço mental para pensar fora da minha zona de conforto e para me colocar em ação realizando sonhos e projetos que antes tinha vergonha de realizar. Que adiava constantemente para " um dia quando me reformar".

Desde 2018 que faço um vision board para cada ano, com metas que gostaria de alcançar na vida pessoal, familiar, saúde, aprendizagem, trabalho, lazer... E sempre que um dos meus objetivos é alcançado, eu celebro! (Mais adiante falarei de como fazer e utilizar um vision board.)

Eu celebro comigo mesma ou com alguém não importa como, mas eu celebro! Não precisa de ser algo grandioso: uma compra extravagante, uma viagem a um local exótico, um restaurante caro... Podem ser as coisas mais simples! Importa é que seja com algo que nos dê prazer e alegria. A nós! Nós merecemos!

Ontem, celebrei ter lançado este blog com... bolachinhas de flocos de aveia, canela e banana! Souberam-me tão bem com o chá!

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E porquê que é tão importante celebrar? Porque reforça a nossa autoestima. Porque cria no nosso cérebro (subconsciente) esta memória boa e positiva associada a uma meta alcançada e isso serve de automotivação para nós agirmos de modo a fazer mais e melhor! E assim expandimos o nosso ser e aumentarmos o nosso potencial.

A vida não é só fado e dor... A vida também se vive, se saboreia, se celebra!

Saboreie a vida! Saboreie as suas conquistas por mínimas que lhe possam parecer numa primeira análise. Ao invés de desculpas e de pensamentos de autodesvalorização, faça diferente, pense diferente e verá que se vai sentir... diferente! Para melhor!

Se optar por fazer igual, vai ter os mesmos resultados de sempre.

Estamos em isolamento social e mais confinados em termos de espaço. Quem tem um jardim apanhe sol, caminhe no jardim, regue as suas flores, observe a natureza. Quem vive em apartamento, tem varanda e janela.

Reflecti um pouco acerca deste assunto e deixo aqui umas boas sugestões e baratinhas de celebração:

- fazer um bolo ou bolachas ou outra comida que goste;

- beber uma bebida especial e fazer um brinde... a si mesmo! (atenção que não estou a incentivar que se embriague);

- ouvir uma música que lhe "bate cá dentro" mais alto e dançarrrrrrr;

- escrever uma carta a Deus, ao universo a agradecer essa benção na sua vida;

- um banho de imersão... se tiver espuma na banheira e velas melhor!;

- presentear-se com um dia de descanso e relax. Cuidar de você próprio e da sua beleza (tratar unhas, cabelo, pele (fazer uma máscara), depilação...;

- ler um livro bom e que andava há uns tempos para ler (e que se calhar até já comprou e tem na prateleira há espera de tempo). Há livros em pdf e quem tiver tablet pode aproveitar para ler deste modo mais baratinho. A amazon tem montes de livros através do aplicativo Kindle;

- ver um filme bom na TV ou no computador;

- fazer uma prenda artesanal para si mesmo  (um par de brincos, um colar, uma pulseira...);

- iniciar um pote de vidro de memórias boas - escrever num papelinho post it que objetivo alcançou e colocar lá no pote ou caixinha. Repetir sempre que alcançar algo. No final do ano abrir o pote ou caixinha e ler as metas alcançadas;

- iniciar um diário onde vai registar todos os dias: 3 motivos para se sentir grata, uma afirmação positiva ou frase inspiradora, uma aprendizagem, metas do dia. Eu faço-o desde 2018 e é muito interessante pois no final do ano permite-nos recordar metas, aprendizagens, ideias inspiradoras que ocorreram ao longo do ano e que já não nos lembrávamos pois a nossa memória é muito selectiva.

Celebrem a vida!

Celebrem a vossa vida e a dos outros. 

Vença os seus obstáculos

EU SOU EU SOU, 23.03.20

METÁFORAS

Vou integrar aqui no blog algumas metáforas e parábolas que nos impelem a reflectir acerca do propósito da vida, do crescimento pessoal e do bem comum.

 

Certa lenda conta que estavam duas crianças a patinar em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.

De repente, o gelo quebrou-se e uma das crianças caiu na água.

A outra criança vendo que o seu amiguinho afogava-se debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças no gelo, conseguindo quebrá-lo e salvar o seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
– Como é fizeste isso? É impossível que  tenhas quebrado o gelo com essa pedra e tuas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:
– Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:
– Como?

O ancião respondeu:
– Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não poderia fazer!

“SE PODES IMAGINAR, PODES CONSEGUIR”
(Albert Einsten)

Eu acrescentaria: tudo o que alguém conseguiu em algum momento ou altura, também tu o podes conseguir. Pois tudo o que um Homem algum dia alcançou pode também ser alcançado por outro Homem. Basta acreditar e agir! Somos todos especiais!

Assim seja!

Fonte: portal CMC.com.br

A diferença entre informação, conhecimento e sabedoria

EU SOU EU SOU, 23.03.20

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Informação. Conhecimento. Sabedoria.

Creio expressar a opinião da maioria de nós quando refiro que existe uma enorme confusão entre estes três termos actualmente. E porquê que importa definir e diferenciar estes termos numa altura tão conturbada como aquela em que vivemos? 

Ora estão a surgir catadupas de informação e de contra informação (fake news) acerca deste problema do virus, e creio que nunca como agora me pareceu tão oportuno diferenciar estes conceitos para podermos individualmente avaliar e triar as informações que circulam e evitarmos ser lubridiados por oportunistas, ou pior ainda, deixar-mo-nos contaminar por informações infundadas.

A informação são um conjunto de dados (referentes a números, a pessoas, lugares ou qualquer coisa) processados dentro de um determinado contexto em números e símbolos. Como são dados processados, e não a realidade em si mesma, estão sempre sujeitos à subjectividade de quem processa a informação (familiaridade do sujeito com os dados, as suas crenças, os seus valores). Um exemplo disso são as estatísticas, as notícias, as sondagens. Também as fake news se enquadram aqui como uma contra informação que tem em mente produzir uma determinada reação no público.

O conhecimento é o estado de conhecer algo através da compreensão, de estudos comparativos e de conceitos, ou seja, implica uma construção por meio do raciocínio lógico, intuição, insight e experiência. Assim, através da associação de várias informações acede-se a uma maior compreensão da realidade. No conhecimento há mesmo um movimento de expansão e ampliação do entendimento. Esse é o caso do conhecimento científico.

Os factos mudam, a informação muda e consequentemento o conhecimento nunca é absoluto - ele é sempre relativo ao contexto e ao momento que se vive.

A sabedoria não tem prazo de validade. A sabedoria consiste em saber o que fazer com qualquer conhecimento. Como utilizá-lo de forma moderada, prudente e profícua. A sabedoria consiste em manter a serenidade face ao inesperado. Consiste em ter flexibilidade e compreender a relatividade absoluta do momento presente.

Demasiado abstracto?

Para auxiliar vou contar uma história que não é da minha autoria mas que achei muito apropriada.

Um dia dois discipulos pediram ao seu mestre que lhes explicasse a diferença entre conhecimento e sabedoria.

O mestre disse: " Amanhã de manhã coloquem 20 grãos de feijão nos sapatos, 10 grãos em cada pé e subam até ao ponto mais alto da montanha da aldeia".

No outro dia lá estavam eles. E enquanto um se queixava continuamente e chegou ao topo com o rosto marcado pela dor, o outro apresentava-se radiante.

Então ele virou-se para o seu companheiro e perguntou: "Como é que você conseguiu chegar aqui tão fresco e eu sofri um suplicío?"

E o outro respondeu: "Meu caro, ontem à noite eu cozi os 20 feijões"

Não confunda conhecimento com sabedoria.

Um ajuda a ganhar a vida e o outro constrói-a. Saibamos cozinhar os nossos feijões.

 

Viver em tempo de quarentena e de isolamento social

EU SOU EU SOU, 22.03.20

Tivemos de alterar rotinas... De passar a viver mais dentro de casa, com filhos e marido, cães e piriquitos!

As noticias bombardeiam a toda hora: comunicados ao país, estatísticas, informações, contra-informações...

Resolvi escrever este pequeno artigo com algumas sugestões para ultrapassarmos este momento da melhor forma possível. 

1) Cumprir horários: dormir, acordar e comer. E ainda ver tv, jogos, trabalhos de casa, limpezas.

Se se instalar o caos nas nossas vidas, imaginem como ficará as nossas mentes?! Vai ficar tudo meio turvo, não é?! Dificuldade em ter foco, autodisciplina... E eu sei o que falo pois foi isso que aconteceu comigo (é isso aí, não me considero melhor que ninguém!).

Se em sua casa algumas pessoas se recusarem a cumprir horários, e por já serem adultas, compreenda que são responsáveis pelo seu próprio comportamento. Cumpra você! Faça-o por si!

2) Faça exercício - passeie o cão (se tiver), vá à varanda ou ao quintal, faça alongamentos, dança, yoga, flexões... O que goste mais de fazer!

Mexa-se do sofá e da cama, se faz favor!

3) Apanhe sol - na varanja, janela, no quintal. 20 m por dia nem sabe o bem que lhe faria!

4) Alimentação - adeque a quantidade de alimentos ao estilo de vida que agora tem. Se se mexe menos, se está mais por casa, coma menos! 

Evite açucares e beba muita água - vai haver papel higiénico, não se preocupe!

Aposte na fruta, legumes, sopa pois tem muitas vitaminas e fortalecem o sistema imunitário.

5) Limpeza e higiene - nunca como no momento actual foi tão importante tomar banho, lavar bem as mãos, cuidar de roupas de vestir e da casa... Usar um par de sapatos para saida na rua e deixá-lo numa zona onde não seja remexido para evitar contágio. No meu caso coloco no parapeito da janela de uma divisão não usada e a apanhar sol e ar.

Limpar a casa, arejar as divisões, lavar a loiça das refeições...

6) Ter metas de tarefas diárias - esta parte já eu cumpro há uns tempos. Escreva numa lista o que quer fazer nesse dia. Ajuda a manter o foco e a autodisciplina e a alcançar metas. Há sempre metas por alcançar - não necessitam de ser grandiosas! Pode ser ir passear o cão, ler um livro, criar um blog, fazer um trabalho artesanal...

7) Tomar um reforço da imunidade - a equinácea e a vitamina C são muito boas! Segundo me informei as pessoas com sangue A e O também se dão bem com opropólis e geleia real. As do tipo B não! Eu pude verificar isso!

8) Mantenha a sua sanidade mental - alimentando pensamentos positivos.

Tenha o hábito diário de agradecer

Temos tanto por agradecer: estar vivo, ter saúde, ter água, ter comida, ter uma casa onde se abrigar, ter família, respirar (esta é para ti, Vanda), ter internet, ter telefone para comunicar com outros, ter família e amigos, ter alcançado metas e objetivos, etc.

Faça afirmações positivas

Dou aqui alguns exemplos:

Eu já tenho tudo aquilo que eu preciso.

Eu vivo uma vida segura. Tudo o que está a acontecer é no meu melhor interesse.

E a minha preferida:

Este é o início de um novo dia. Foi-te dado este dia para que o uses como o desejares. Podes desperdiça-lo ou usá-lo bem. O que fizeres hoje é importante porque estás a trocar um dia da tua vida por isso.

Quando o amanhã chegar este dia foi-se para sempre. No seu lugar estará algo que tu deixaste para trás.

Faz com seja ALGO DE BOM!

 

Contacte amigos e familiares

Evite isolar-se ao ponto de não contactar com ninguém. Tome a iniciativa. Ligue, use as redes sociais.

Mantenha o bom humor

Veja filmes e séries cómicas para se manter positivo!

Contemple

Já viu com este mundo é lindo? O céu, o sol, as flores, o mar, as árvores...

Deslumbre-se com a natureza, com o sorriso do seu filho... Eu vivo deslumbrada!

9) Aproveite esta situação o melhor que puder - todas as situações tem um lado positivo. Mesmo esta que está a ocorrer.

Descanse, coloque a leitura em dia, ensine os seus filhos a fazerem comida e a cuidarem da casa, escreva, tire um curso on-line.

E acima de tudo faça uma introspeção... O que importa nesta vida? O que gostaria ainda de fazer?

Reconcilie-se consigo mesmo. Com os outros.

Estas são algumas sugestões.

 

Fiquem bem.

 

Um abraço fraterno

 

 

 

 

 

 

Estar do lado da solução e não do lado do problema

EU SOU EU SOU, 22.03.20

Estamos todos a fazer o melhor que conseguimos com a informação e conhecimentos que temos! Se quer fazer melhor, se acha que tem margem para melhorar-se a si mesmo, à sua rotina de vida, à sua qualidade de vida e de relacionamentos, então este texto é para si!

Começamos por uma premissa  muito importante, que estamos constantemente a esquecer: a nossa realidade é criada a partir do nosso nível vibracional! Assim, se vibrarmos medo, revolta, culpa, tristeza e raiva, já sabem que vamos encontrar mais motivos para sentirmos esses sentimentos negativos. Ora, o inverso também é verdadeiro. Se vibrarmos coragem, fé e esperança, amor, perdão, gratidão e alegria também criaramos uma realidade mais positiva e com propósito.

E isso aplica-se a cada um de nós individualmente e também colectivamente. Carl Jung psicólogo suiço, falava do inconsciente colectivo ou seja, a camada profunda da psique que cada geração compartilha como um todo (congrega todos os sonhos, pesadelos, mitos e simbologia independentemente das diferenças culturais). É algo comum a todos os seres humanos ao longo da história.

E todos partilhamos o pesadelo do apocalipse e do extremínio da humanidade, da peste negra, gripe espanhola e dos mortos aos milhões, certo? Vamos ter Fé e Esperança que este momento irá passar. Ter pânico não nos ajuda em nada! Permita-se sentir medo (faz mal reprimir emoções), mas empenhe-se em mudar esse sentimento tóxico porque ele só nos paraliza e impede de tomar decisões mais conscientes e de viver uma vida com mais propósito.

Opte por viver ao invés de existir!

Atenção que não estou a apelar a que seja irresponsável e não tome as precauções devidas... Esse tipo de comportamento irresponsável e de negação da gravidade deste problema de saúde também só ajuda a complicar!

Muitos de nós irão ficar doentes e outros vão morrer... É uma ameaça assustadora... Claro que é! Lembrem-se que já antes deste virus surgir isto já se aplicava! Quantos morrem de cancro, doença cardiovascular, e outras doenças?

Nada na vida é garantido e está sob o nosso controlo absoluto! Que grande ilusão em que vivemos!

Temos o direito de sentir o medo, é normal até,  já que a necessidade de segurança é uma necessidade básica do ser humano. Mas também  temos o direito de decidir se cedemos ao medo ou optamos pela esperança.

Helena Blavatsky filósofa russa, dizia que a humanidade é como um colar de pérolas - todos ligados entre si - e cada um será uma pérola preciosa e única. Se uma perola se perder (se um ser humano), todo o colar é afectado por isso (toda a humanidade), e se uma pérola se salvar todos beneficiamos disso.

Decida! E decida bem!

Decida estar do lado da solução e não do problema!

Decida ter cuidado por si e pelos outros! Seja cívico e cumpra o isolamento social. Evite deitar para o chão luvas e máscaras!

Decida ser solidário! Não compre tudoooo sem pensar nas necessidades alheias às suas!

Apoie os seus pais e avós - a solidariedade começa dentro da nossa casa e família.

Apoie causas sociais, agora mais do que nunca vão necessitar de apoio! Pode ajudar monetáriamente ou com algum tipo de voluntariado.

Evite alimentar conversas negativas! Faz mal a si e ao outro!

Evite espalhar o medo, o pânico e o desespero! 

Procure manter hábitos saudáveis.

Espalhe amor, compaixão, compreensão, solidariedade, respeito cívico...

Espalhe também bons exemplos em vez de se focar apenas nos exemplos negativos.

Espalhe AMOR que é disto mesmo que o mundo tem falta.

E para terminar passo aqui um excerto de um dos melhores livros que já li: O Caiballion.

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