20. Reflexão acerca da espiritualidade
Escolhermo-nos a nós mesmos é o que viemos aprender a fazer no meio do caos existencial que é estar neste mundo... neste tempo.
Falamos de uma escolha evoluída, amorosa, respeitadora, edificante, livre, corajosa, humilde.
Não falamos das escolhas do ego... as escolhas do EU ferido, do EU vítima, do EU egoísta focado apenas em receber... e que assim autocondena-se a viver uma vida menor.
COMO FAZER ESSA AUTO-ESCOLHA?
1. Ter a consciência de que devemos ter atenção ao nosso EGO o qual nos tenta aprisionar por diversas formas e "armadilhas". Como saber se agimos a partir do ego? Se o que surge dentro de nós é julgamento, criticismo, vitimismo, desespero, competição, comparação, estagnação na zona de conforto, negação da realidade, medo, recusa em assumir a responsabilidade da própria vida - seguramente que estamos a operar a partir do ego.
2. Conhecer bem os nossos limites para depois estabelecermos o que estamos dispostos a permitir nos relacionamentos que estabelecemos com quer seja. A qualidade dos nossos relacionamentos só será poderá ser melhor a partir daqui! Ninguém está livre de uma traição ou de uma decepção porque não controlamos o comportamento do outro, porém, cabe-nos perante isso estabelecer critérios e fronteiras ao que estamos dispostos a tolerar a partir daí.
3. CONHECE-TE A TI MESMO. Esta velha máxima é mesmo de crucial importância. E é aqui que entram os teus próprios valores que são aquela base de estruturação de tudo o que fazes: consciente e inconscientemente. Quais as tuas forças? O que não gostas? Que futuro pretendes para ti?
4. Estar atento à gestão emocional. Nós somos formatados a pensar primeiro e a sentir depois, mas de facto, devemos agir ao contrário: sentir primeiro e pensar depois. Devemos de estar alinhados com a nossa verdade a qual emerge sempre que nos dispomos a autoreflectir e limpar emoções.
5. Estarmos sempre atentos aos aspectos cruciais da nossa vida: trabalho, saúde e alimentação, exercício fisico, relacionamentos, trabalho, área financeira, social, aprendizagem e progresso espiritual. O ideal seria dedicar o mesmo tempo a cada uma destas áreas, porém, sabemos que na prática em termos de gestão de tempo no mundo actual isso é impossível... Porém, se estiver consciente que tem essas áreas na sua vida irá organizar-se para ir dando atenção a cada uma delas e assim alcançará um maior equilíbrio do que se viver na mais completa inconsciência!
6. Ter a coragem de AGIR e de tomar decisões. De nada vale ter muito conhecimento e não o aplicar. Na minha vida apercebi-me muitas vezes que basta conseguirmos alcançar a compreensão e entendimento de certas questões, associado a sentimentos de gratidão e de coragem, para grandes mudanças começarem a acontecer.
7. Não é tarde demais! Nunca é tarde demais para melhorar a sua vida! Acredite em si, na sua centelha divina!