Reflexão do dia
Temos vivido numa realidade envolta num véu espesso… Com efeito, é mais uma realidade de quarentena, onde muitas ilusões impedem-nos de ver as coisas como realmente são..
Do outro lado desse véu temos a matriz verdadeira e orgânica.
Este véu é composto de: Esquecimento, ilusão, distração e fragmentação.
- Esquecimento – de quem somos na génese e na essência. Esquecemos que somos almas eternas presas a corpos perecíveis e a pequenas personalidades. Que somos parte de Deus e que carregamos em nós a centelha divina.
- Ilusão- os nossos sentidos e a nossa visão são limitados e incapazes de alcançar a realidade como esta é de verdade. Ideologias, crenças, medos agem como um “filtro” que nos impede de ver a realidade como ela é – cristalizamos pensamentos e ideias mesmo que estas não mais façam sentido no atual momento, porque a crença se sobrepõe muitas vezes ao pensamento racional e crítico.
- Distração- as redes sociais, a TV e a internet distraem as pessoas – produzem entretenimento. Criam-se conteúdos vazios que ocupam as pessoas e lhes subtraem tempo para reflectir, meditar e buscar conexão interior e superior. Levam-nas a focar o exterior, quando deveriam andar sobretudo ocupadas com o interior.
- Fragmentação – dividir para reinar. Nesta dimensão tudo serve para dividir as pessoas e para gerar competição: politica, desporto, economia, cultura…
Numa altura onde a humanidade deveria de estar a criar pontes, parcerias, cooperação, anda-se a gerar divisão e guerra! Uma pena!
Para escaparmos a esta prisão da alma temos de conhecer os mecanismos pelos quais essa prisão nos domina… Essa consciência é libertadora!